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8 de dezembro de 2022

Mercado de materiais e cimento tem queda.

  🧱🚧Mercado de materiais e cimento tem queda. A proximidade com o final do ano, época tradicionalmente mais favorável à demanda, não foi suficiente para frear a queda nas vendas do segmento de materiais de construção, na comparação com o ano passado, mostram dados apresentados ontem (7).O faturamento da indústria de materiais de construção recuou 5,4% em novembro, ante o mesmo mês de 2021. Na comparação com outubro deste ano, a queda é pequena, de 0,3%.Já no acumulado de janeiro a novembro, o faturamento foi 6,8% menor do que no mesmo período do ano passado. Os números são do Índice Abramat, elaborado pela FGV para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. V A FGV revisou mais uma vez sua projeção para o faturamento do setor em 2022. No começo do ano, era esperado um incremento de 1%, substituído em outubro por uma queda de 2,2%.Agora, a Abramat já trabalha com a perspectiva de queda de 6% no ano para seus associados. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração está em 7,2%.Para Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, contribuiu para a revisão da projeção do ano “o elevado endividamento das famílias, que tem deprimido a demanda por materiais”. Também atrapalhamos resultados do setor a indefinição sobre políticas fiscais e econômicas do novo governo federal. No entanto, segundo Navarro, as projeções da FGV indicam “um 2023 positivo” para o segmento. O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) também divulgou ontem seus dados de novembro. No mês, o volume de cimento comercializado no país apresentou recuo de 0,8% ante novembro de 2021, para 5,4 milhões de toneladas. O despacho de cimento por dia útil foi de 241,9 mil toneladas, queda de 0,9% na comparação com novembro de 2021,mas um aumento de 1,3% sobre outubro deste ano. FONTE: VALOR #construçãocivil #cimento #asbraco #obra  

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PIB da construção deve crescer 2,4% em 2023, de acordo com Sinduscon-SP e FGV Número representa um desaquecimento expressivo das atividades perante 2022, quando setor deve crescer 7%, e de 2021, quando avançou 10%.

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve crescer 2,4% em 2023, de acordo com projeção do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta terça-feira, 6. O cenário, se confirmado, representará um desaquecimento expressivo das atividades perante 2022, quando o PIB fechará em alta de 7%, e de 2021, quando bateu em 10%. A coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo, atribuiu esse esfriamento à perspectiva de poucas obras e reformas domésticas, uma vez que as famílias estão bastante endividadas e sem grandes evoluções reais de renda. Relatório da PEC do Estouro facilita mudança do teto de gastos em 2023 “Um peso grade na perspectiva da desaceleração vem do ‘efeito família’, responsáveis por autoconstrução e reforma. Esse componente é que está puxando para baixo o PIB”, destacou Castelo, durante entrevista coletiva à imprensa. Outro problema, segundo ela, é a própria expectativa de redução do ritmo de atividade da economia brasileira como um todo, combinada com as dificuldades de controles das contas públicas. “Vemos uma situação fiscal complicada para os Estados pela perda de ICMS. Alguns estão tentando reagir aumentando a tributação, o que é ruim para os setores produtivos. Temos aí um desafio.” Apesar da desaceleração, Castelo avaliou que o setor tende a seguir saudável no ano que vem. “O dado não é negativo. Obviamente se reduz o ritmo, mas ainda estamos falando em crescimento. E ainda é forte”, ponderou, lembrando que o PIB da construção vai aumentar mais que o PIB do Brasil como um todo. “As projeções para o PIB do país estão abaixo de 1% para o ano que vem.” Pelo lado positivo, o PIB da construção tende a ser impulsionado pelo avanço do ciclo de obras residenciais e comerciais, após tantos lançamentos e vendas realizados nos últimos dois a três anos. Há também esperança de um desempenho mais forte da infraestrutura, à medida em que os investimentos assumidos pelas empresas vencedores de concessões vão sendo convertidas em obras, de fato. A dúvida no campo de infraestrutura, porém, está na capacidade do setor público. “Há perspectiva de continuidade de investimentos aqui. Mas sabemos, claro, da importância da participação do setor público ajudando a sustentar esses investimentos, porque os investimentos privados não dão conta sozinhos”, frisou Castelo. “Estão em suspensos as sinalizações que nos deem mais segurança.” Tópicos Construção civil PIB PIB (Produto Interno Bruto) Compartilhe: Fonte : CNN BRASIL

PIB da construção deve crescer 2,4% em 2023, de acordo com Sinduscon-SP e FGV Número representa um desaquecimento expressivo das atividades perante 2022, quando setor deve crescer 7%, e de 2021, quando avançou 10%. Read More »