Horário de Funcionamento

Industrialização é a resposta para os desafios da construção civil no Brasil

A industrialização chegou como uma solução inadiável para a construção civil brasileira, atendendo a duas necessidades urgentes: a escassez de mão de obra e o desafio ambiental. Esse movimento é evidenciado por recentes estudos e debates no setor, indicando uma transição clara para métodos construtivos mais eficientes.

Durante o Seminário AsBEA-SP, em São Paulo, foi apresentada a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que aponta que 64,5% das empresas do setor já utilizam componentes pré-fabricados, em parte devido à falta de jovens interessados nas atividades tradicionais da construção civil. “É um caminho sem volta”, afirma Robertto Freitas, vice-presidente da AsBEA-SP, destacando que a industrialização surge como uma resposta necessária frente ao envelhecimento da mão de obra e ao alto custo da construção convencional.

O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas.

O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas.

Outro exemplo é o Berrini One, um prédio na capital paulista, cuja estrutura metálica reduz o tempo de construção e os custos adicionais são compensados pela agilidade. Essa eficiência também se traduz em menor consumo de água e energia, fatores que estão alinhados com os compromissos ambientais e sociais do setor.

A modernização exige investimentos em novas tecnologias de gestão, como ferramentas de inteligência artificial para coordenar melhor fornecedores e trabalhadores. Com o apoio de sistemas como o da Senior Sistemas, que desenvolve soluções para a construção civil, as empresas podem controlar desde os processos administrativos até o gerenciamento de pessoal, o que se reflete em uma operação mais sustentável e produtiva.

Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a industrialização fortalece o setor, contribuindo com o desenvolvimento econômico e ambiental. “O setor se prepara para uma expansão sustentável e competitiva, com menos desperdício e mais inovação”, conclui Martins.

Em um mercado que valoriza a sustentabilidade e eficiência, a industrialização na construção civil é mais que uma tendência: é o novo padrão.