Na tarde desta quarta-feira, 7 de agosto, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) elegeu Wellington Luiz (MDB) para um novo mandato como presidente da Casa. A reeleição, que ocorreu de forma antecipada, contou com a unanimidade dos votos dos deputados presentes, reforçando a estabilidade e continuidade na liderança do Legislativo local.
Em uma sessão extraordinária, os 22 deputados distritais presentes aprovaram não apenas a reeleição de Wellington Luiz, mas também a manutenção da Mesa Diretora e a reestruturação das comissões. As alterações no Regimento Interno da Mesa Diretora e na Lei Orgânica do Distrito Federal foram fundamentais para viabilizar a antecipação da eleição. Agora, a Lei Orgânica terá um interstício de 10 dias antes de sua votação em segundo turno.
Wellington Luiz expressou sua satisfação com a reeleição: “Para mim, é motivo de grande alegria ter sido eleito e reeleito pela totalidade dos votos. Isso aumenta e muito a responsabilidade de trabalhar pela cidade e dar maior transparência ao nosso trabalho.”
Entre as principais mudanças no Legislativo estão a criação da Segunda Vice-Presidência, ocupada por Paula Belmonte (Cidadania), e a Quarta Secretaria, que será liderada por Robério Negreiros (PSD). As comissões também passaram por reorganizações significativas. Rogério Morro Cruz (PRD) assume a Comissão de Assuntos Sociais, enquanto Jaqueline Silva (MDB) lidera a Comissão de Assuntos Fundiários. A Comissão de Educação, Saúde e Cultura foi desmembrada, com Dayse Amarílio (PSB) ficando à frente da Comissão de Saúde e Gabriel Magno (PT) na Comissão de Educação e Cultura.
Na Comissão de Segurança, João Cardoso (Avante) substituirá Doutora Jane (MDB), que assume a recém-criada Comissão do Direito da Mulher. Iolando (MDB) ocupará a Comissão de Transparência no lugar de Paula Belmonte.
O Conselho de Ética, que teve Hermeto como candidato à presidência, ainda não teve sua composição definida devido à falta de consenso, e a eleição será adiada para permitir ajustes necessários.
Chico Vigilante (PT), um dos opositores à reeleição, destacou que a antecipação da eleição não teve interferência externa e chamou a atenção para a distinção entre Executivo e Legislativo. “Essa não é a primeira câmara a fazer isso; outras 13 já haviam feito. Aqui é a primeira vez e isso só foi possível porque aprovaram a reeleição, que eu fui contra, mas agora, eles que arquem com as consequências”, afirmou.
A reorganização e a continuidade no comando da CLDF prometem influenciar significativamente a dinâmica política e administrativa da região, com novos desafios e oportunidades para o próximo período legislativo.