O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) revelou uma variação de 0,26%, marcando uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia apresentado um aumento de 0,10%.
Segundo dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), no mês de dezembro, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) revelou uma variação de 0,26%, marcando uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia apresentado um aumento de 0,10%. O relatório ainda aponta os dados acumulados de 3,32% no ano e comparou com dezembro de 2022, quando o índice aumentou 0,27% no mês, apresentando um crescimento acumulado de 9,40% ao longo de 12 meses.
Ainda sobre o estudo, dentro do INCC-M, a análise por categorias revela que a taxa relacionada a Materiais, Equipamentos e Serviços teve um aumento, passando de -0,12% em novembro para 0,28% em dezembro. Ainda dentro do assunto, o relatório apontou que a taxa relacionada a Materiais e Equipamentos teve uma variação de 0,30% em dezembro, representando um aumento em relação aos -0,17% observados no mês anterior. Nota-se que dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, incluindo o subgrupo “materiais para instalação”, que passou de -1,24% para 1,09%. A variação relativa a Serviços passou de 0,39% em novembro para 0,09% em dezembro. Além disso, nota-se uma queda na taxa do item “projetos”, que passou de 0,36% para -0,12%.
Os números sobre a taxa de variação relacionada à Mão de Obra foram registrados na publicação. O relatório indicou uma redução em dezembro, marcando 0,23%, em comparação com 0,42% observado no mês anterior do mesmo ano. A análise por níveis de especialização revela variações de 0,21%, 0,25% e 0,14% para as categorias de Auxiliar, Técnico e Especializado, respectivamente, conforme registrado na publicação.
José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos para construção civil Franquias Trans Obra comentou sobre a taxa de variação relacionada à Mão de Obra e afirmou que a dinâmica específica de cada componente desse grupo pode influenciar diretamente nos custos da construção e isso demanda uma análise mais detalhada para compreensão dos fatores que estão por trás dessas variações. “Essa variação pode ser reflexo de diversos fatores, como ajustes sazonais ou uma estabilização no mercado da construção civil”.
Ainda sobre o relatório, é possível verificar informações sobre o INCC-M de capitais. A publicação apontou que três delas registraram aumento em suas taxas de variação: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. O estudo também revelou que Salvador apresentou recuo na taxa.
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