28 de setembro de 2021

“Empreiteira reclama do DER e desiste de conservação de 200 km de rodovias.”

Empreiteira reclama do DER e desiste de conservação de 200 km de rodovias Por Elvira Fantin 24/09/2021 19:06 Serviços emergenciais Oeste – PR-239 – Curitiba, 21/09/2021 – Foto: DER| Foto: DER Ouça este conteúdo O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) assumiu, de forma emergencial, os serviços de reparos em 193,27 quilômetros de rodovias na região Oeste, depois que a empresa que havia sido contratada para esse fim, a Via Venetto Construtora de Obras, pediu a rescisão do contrato. Cadastre-se e recebe as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp Segundo o DER/PR, a empreiteira comunicou oficialmente a desistência do contrato, justificando devido ao aumento do custo dos materiais utilizados e a dificuldades ocasionadas pela pandemia. Já em nota enviada à Gazeta do Povo, a empresa, que foi contratada em 2018, alega outros motivos: “Desde o início dos trabalhos, o DER/PR não dispunha em contrato dos quantitativos necessários para a realização das soluções técnicas corretas para a melhor conservação do pavimento nas rodovias. Fornecida a ordem de serviços, foram trabalhados quatro meses com notas de serviço parciais que não atenderam o cronograma físico financeiro do contrato, e após isso, a fiscalização do DER/PR não deu sequência na liberação de notas de serviço para a execução do contrato, ficando paralisado por mais de 20 meses, em virtude de indefinições técnicas de sua responsabilidade. O contratante também não procedeu com o andamento e pagamento dos pedidos de reequilíbrio econômico financeiro do contrato, solicitado pela empresa, o que gerou grande prejuízo à contratada. Diante do exposto, a empresa solicitou ao DER/PR, em maio de 2021, a rescisão do contrato”. DER diz que serviços foram “medidos e pagos” Em resposta às alegações da empresa, o DER informou que a Via Venetto executou serviços em apenas 14 meses, devidamente medidos e pagos. Em relação aos pedidos de reequilíbrio financeiro, o DER/PR informou que eles são pagos após a realização dos serviços. Ainda segundo o Departamento, “a legislação vigente, bem como entendimento do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, permite a possibilidade de aditivos contratuais de valor de até 25%, devidamente embasados e justificados, o que permitiria realizar serviços adicionais necessários para atender os trechos”. Após a rescisão do contrato, um novo processo licitatório foi iniciado. No dia 1º de outubro, às 14h, serão abertos os envelopes com propostas de preços das participantes, em Curitiba, com transmissão ao vivo pela internet. O orçamento estimado é de R$ 61.005.629,78, contemplando os municípios de Assis Chateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Cafelândia, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Iracema do Oeste, Jesuítas, Nova Aurora, Toledo e Três Barras do Paraná, com uma população total de cerca de 262 mil pessoas. O edital prevê serviços de tapa-buracos emergenciais, remendos superficiais e profundos, selagem de trinca, fresagem, reperfilagem, microrrevestimento asfáltico, desconfinamento lateral de bordo, drenagem longitudinal, drenagem transversal, sinalização horizontal e instalação de tachões refletivos bidirecionais. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/parana/empreiteira-alega-prejuizo-em-contrato-e-desiste-de-obra/ Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

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Indústria da construção permanece estável em agosto, aponta CNI

Indústria da construção permanece estável em agosto, aponta CNI   Indústria da construção permanece estável em agosto, aponta CNI Nível de atividade teve recuo pouco expressivo em relação a julho. Emprego e intenção de investimento recuaram, alinhados à queda do otimismo. Mesmo assim, expectativas permanecem positivo. Cadastre-se e receba novos conteúdos:  ok Apesar da relativa estabilidade em seu desempenho, empresários seguem otimistas A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o setor registrou um desempenho mais fraco em agosto em relação aos dois meses anteriores. Em agosto, o índice do nível de atividade mostrou estabilidade, em 49,7 pontos, muito próximo da linha divisória dos 50 pontos que separa o aumento e a queda do nível de atividade. O índice havia subido nos dois meses anteriores. Foram consultadas 455 empresas, sendo 172 de pequeno porte, 184 médias e 99 grandes, entre 1º e 15 de setembro. O nível de emprego ficou mais distante da linha divisória de 50 pontos, em 49,1 pontos e, assim, mostra queda moderada do emprego em relação a julho. O recuo do emprego no mês quebra uma sequência de dois meses de estabilidade. A intenção de investimento também recuou, alinhada com a queda do otimismo verificada no Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que, “apesar dos resultados arrefecerem a tendência de avanço que vinha sendo apresentada nos últimos meses, as expectativas se encontravam em um patamar bastante elevado desde maio, de modo que o empresário segue confiante e as expectativas permanecem positivas”. Faça o download da última edição na íntegra Sondagem Indústria da Construção – Agosto 2021.pdf (414,5 KB) Editoria: • Economia Tags: #indústria #emprego #construção #sondagem indústria da construção #investimento Por: Adriana NicacioFoto: Diego Campos Da Agência de Notícias da Indústria

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