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Construção civil impulsiona mercado de trabalho com mais de 13 mil novos postos em agosto, aponta Caged

O setor da construção civil continua a ser um dos motores do mercado de trabalho brasileiro, com a criação de 13.372 novos postos de emprego no mês de agosto. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através do Novo Caged, nesta sexta-feira (27), revelando um saldo total de 232.513 vagas formais no país durante o mês. O número representa um crescimento expressivo de 22% em relação a julho, quando o saldo foi de 190 mil novas contratações. O desempenho positivo foi observado em todos os setores avaliados, bem como nas 27 Unidades Federativas, reforçando a recuperação econômica em diversas regiões do Brasil. No acumulado de 2024, o país já contabiliza 1,72 milhão de empregos formais, e desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo ultrapassa os 3,18 milhões de novos postos de trabalho. Com um estoque recorde de 47,2 milhões de vínculos celetistas ativos, o Brasil atingiu em agosto o maior nível de trabalhadores com carteira assinada na série histórica. Esse crescimento, que representa uma variação de 0,49% em relação a julho, consolida o avanço do mercado de trabalho formal, que pela primeira vez superou a marca dos 47 milhões de trabalhadores em julho. Setores em destaque O setor de Serviços foi o principal responsável pelo bom desempenho do mercado de trabalho em agosto, com a geração de 118.364 postos. A Indústria, por sua vez, criou 51.634 vagas, sendo 50.915 delas na Indústria de Transformação. O Comércio veio logo atrás, com 47.761 novas contratações, seguido pela Construção Civil e a Agropecuária, que geraram 13.372 e 1.401 postos, respectivamente. Resultados regionais Entre os estados que mais geraram empregos, São Paulo se destacou com a criação de 60.770 postos (+0,42%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 18.600 novas vagas (+0,48%), e Pernambuco, que apresentou um aumento significativo de 18.112 empregos (+1,22%) no mês. A região Sudeste liderou na geração de empregos em agosto, com um saldo de 96.241 vagas, seguida pelo Nordeste (72.372), Sul (30.857), Norte (14.886) e Centro-Oeste (14.539). Acumulado de 2024 Entre janeiro e agosto, o setor de Serviços se consolidou como o principal gerador de empregos no país, com 916.369 novos postos de trabalho, seguido pela Indústria, que adicionou 343.924 vagas. A Construção Civil também manteve um ritmo forte, criando 213.643 empregos no ano. O Comércio e a Agropecuária contribuíram com 169.868 e 82.732 novos postos, respectivamente. São Paulo novamente se destacou no cenário nacional, com a criação de 502,2 mil empregos formais no acumulado do ano, seguido por Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil). O Rio Grande do Sul, impulsionado por um processo de recuperação econômica após as enchentes que atingiram o estado, gerou 55,8 mil empregos formais, ocupando a oitava posição entre os estados. Perspectivas futuras A faixa etária entre 18 e 24 anos apresentou o maior saldo de contratações no ano, com 126.914 novos postos. Em termos de escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo lideram as contratações, representando um saldo de 154.057 vagas. Os números divulgados pelo Caged reforçam o papel estratégico da construção civil e dos demais setores econômicos na recuperação do mercado de trabalho brasileiro. A expectativa é de que, com a continuidade do crescimento econômico, novos postos de trabalho continuem a ser criados, mantendo a tendência de saldo positivo para o restante de 2024. (Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República)

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Construção Civil Surpreende com Crescimento Acima do Previsto, Estimulando Otimismo no Setor

A atividade da construção civil no Brasil está superando as expectativas, gerando perspectivas mais otimistas entre os diversos setores da cadeia produtiva. Este movimento positivo inclui desde as instituições financeiras até a indústria de materiais de construção. Nesta semana, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou para cima a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024, elevando a previsão de 2,3% para 3,0%. Esta é a segunda revisão da CBIC, que inicialmente previu uma expansão de 1,3% para o setor em 2024. “A nossa perspectiva está bastante positiva”, afirmou a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos. Ela explicou que a revisão foi motivada pelo crescimento econômico acima do esperado, pelo aumento na geração de empregos e pelo incremento na renda. Esses fatores têm impulsionado a realização de obras, reformas e a compra de imóveis. A CBIC também destacou que as expectativas dos empresários para lançamentos imobiliários são mais otimistas, especialmente após os ajustes no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Além disso, a concessão de financiamentos imobiliários tem se mostrado robusta. “Apesar dos juros ainda estarem altos, houve uma queda que beneficiou o setor”, acrescentou Vasconcelos. Esse cenário positivo também se reflete nos dados do primeiro semestre divulgados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). De janeiro a junho, as vendas de imóveis cresceram 36% e os lançamentos subiram 47%, bem acima da previsão inicial de crescimento de até 10% para o ano. Na semana passada, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) também revisou suas projeções, elevando a expectativa de crescimento do volume de financiamentos imobiliários para 7,6%, totalizando R$ 164 bilhões em 2024. Inicialmente, a previsão era de estabilidade. Caso a nova previsão se confirme, 2024 será o terceiro melhor ano da história em volume de financiamentos. Sandro Gamba, presidente da Abecip, destacou que a liberação de empréstimos no primeiro semestre revelou um cenário mais favorável do que o inicialmente previsto. O volume financiado nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 82,1 bilhões, um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2023. “As vendas de imóveis estão em alta e há muitas obras a serem entregues este ano, o que impulsionará a demanda por crédito”, disse Gamba. Além disso, a projeção para as vendas da indústria de materiais de construção também foi elevada, passando de 2% para 3%. Essa análise foi feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Com esse cenário otimista, o setor da construção civil segue como um dos motores da economia brasileira, impulsionando não apenas o crescimento econômico, mas também gerando empregos e melhorando a qualidade de vida da população.

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Industrialização na Construção Civil: Avanços e Desafios

A construção civil no Brasil tem avançado em direção à industrialização, mas enfrenta desafios significativos, como a escassez de mão de obra especializada e a tributação elevada em comparação ao sistema convencional. Este panorama é delineado pela recente Sondagem da Construção em Sistemas Industrializados, conduzida pela FGV Ibre e encomendada pelo Modern Construction Show. Segundo o estudo, apenas 24% das empresas de construção civil utilizam sistemas industrializados em mais de 75% de seus projetos. Ana Maria Castelo, coordenadora da pesquisa, destaca que embora os processos industrializados já estejam presentes no setor, sua disseminação ainda é limitada. “É um copo meio cheio, meio vazio. Por um lado, temos um percentual significativo de empresas utilizando esses sistemas. Por outro, muitas empresas que não adotam esses métodos justificam a decisão pela falta de perfil adequado para investir em modernização, sem considerar as potencialidades dos sistemas industrializados”, comenta Ana Maria. A construção industrializada envolve a produção de componentes em ambiente fabril, posteriormente montados no canteiro de obras. Este método permite acelerar a construção e controlar melhor os custos de produção. A sondagem revelou que 64,5% das empresas no Brasil utilizam algum tipo de sistema industrializado, com destaque para o segmento residencial, que responde por 50,8% dessas obras. Os sistemas mais empregados incluem kits elétricos (82,1%), estruturas pré-fabricadas de concreto (70,5%), drywall (64,4%), estruturas em aço (60,2%) e kits hidráulicos (53,5%). Entre os benefícios apontados pelas empresas que adotam a construção industrializada estão a redução do prazo de conclusão da obra (81,5%), diminuição do uso de mão de obra no canteiro (71,6%) e maior controle de custos (66%). No entanto, a falta de mão de obra qualificada é um obstáculo significativo para a expansão da industrialização na construção civil. A formação inadequada de projetistas e gestores também agrava essa situação. “O setor sofreu um apagão de mão de obra entre 2007 e 2013. Sempre que há um período de crescimento, enfrentamos a falta de profissionais qualificados, o que impede a ampliação da discussão sobre a industrialização”, explica Ana Maria. Outro entrave relevante é a questão tributária. Atualmente, há uma discrepância significativa na incidência de impostos entre diferentes sistemas construtivos. Obras tradicionais recolhem ISS (Imposto sobre Serviços) com alíquota reduzida, enquanto projetos industrializados enfrentam a carga adicional do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A reforma tributária em discussão pode ser uma solução, unificando tributos e eliminando essa distinção, o que poderia estimular a adoção de métodos industrializados. A sondagem será apresentada em detalhes na próxima quarta-feira (31), na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), trazendo à tona a necessidade de políticas que incentivem a capacitação e a modernização do setor, para que a construção civil brasileira possa aproveitar plenamente os benefícios da industrialização.

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Reunião de Diretoria da ASBRACO destaca cooperação entre entidades e CREA-DF

Na manhã desta quarta-feira, a Associação Brasiliense de Construtores (ASBRACO) realizou uma importante reunião de diretoria, que contou com a ilustre presença da presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF), Adriana Avelar. Também estiveram presentes os presidentes Paulo César, mandato no triênio de 1991/1994, e Graciomário Queiroz, mandato de 1987 a 1989, reforçando o espírito de união e colaboração entre as lideranças da construção civil. Durante a reunião, o compromisso de cooperação mútua entre a ASBRACO e o CREA-DF foi o principal tema debatido. A presidente Adriana Avelar ressaltou a importância dessa parceria e garantiu que as portas do CREA-DF estarão sempre abertas ao setor da construção civil. “Estamos aqui para ouvir e apoiar. É essencial que as demandas e necessidades cheguem até nós para que possamos atuar de forma eficaz e contribuir para o desenvolvimento do setor,” afirmou Adriana. O presidente da ASBRACO, Afonso Assad, alinhou-se ao discurso da presidente do CREA-DF, destacando que a cooperação entre as entidades é fundamental para superar os desafios e promover o crescimento da construção civil no Distrito Federal. “Para que as coisas aconteçam, é necessário que as demandas sejam comunicadas de maneira clara e tempestiva. Estamos aqui para fortalecer esse canal de comunicação e garantir que as necessidades do setor sejam atendidas,” enfatizou Afonso Assad. A presença dos presidentes Paulo César e Graciomário Queiroz também foi um ponto alto da reunião, trazendo uma perspectiva de experiência acumulada ao longo dos anos na gestão da ASBRACO. Ambos destacaram a importância da continuidade e do fortalecimento das relações institucionais para o avanço do setor. Graciomário Queiroz acrescentou que “o CREA-DF pode atuar mais do que como uma entidade fiscalizadora, promovendo a inovação tecnológica do setor, além do aprimoramento e capacitação da mão de obra.” A reunião foi encerrada com um compromisso renovado de todos os presentes em trabalhar de forma conjunta e coordenada, buscando sempre o melhor para a construção civil no Distrito Federal. A ASBRACO, sob a liderança de Afonso Assad, e o CREA-DF, com Adriana Avelar à frente, seguem firmes no propósito de construir um futuro sólido e próspero para todos os profissionais e empresas do setor.

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Confirmação de Presença: Quinta do Presidente com Celina Leão

Prezados Convidados, É com grande honra que realizaremos o evento “Quinta do Presidente”, um encontro exclusivo e sofisticado que promete ser inesquecível. Sua presença é extremamente aguardada para compartilharmos momentos de confraternização e networking de alto nível. Data: 15/08/2024Local: Espaço Gourmet da Asbraco, SIA Trecho 04 Lote 2000 Bloco F, Cobertura Para garantir sua participação, solicitamos que confirme sua presença até 12 de agosto de 2024 através do telefone (61) 3361-6595. Lembramos que o convite é intransferível e destina-se exclusivamente aos convidados. Informamos também que, a pedido do buffet, haverá uma lista de nomes na entrada do evento. Apenas os convidados com nome na lista poderão entrar. Não perca esta oportunidade única de estar conosco em um ambiente de prestígio e interação. Sua presença fará toda a diferença! Atenciosamente, Afonso AssadPresidenteAssociação Brasiliense de Construtores(61) 3361-6595

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Foto: Agência Brasília

Confiança da Construção Sobe 0,9 Ponto em Julho, Alcançando Maior Nível Desde Fevereiro, Afirma FGV

O setor da construção civil no Brasil apresenta sinais de recuperação e otimismo, segundo os últimos dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,9 ponto em julho, alcançando 97,3 pontos, o maior patamar desde fevereiro deste ano, quando o índice estava em 97,6 pontos. Esse avanço também se refletiu na média móvel trimestral, que subiu 0,7 ponto. A alta no ICST é atribuída principalmente ao crescimento do Índice de Expectativas (IE-CST), que aumentou 1,8 ponto, chegando a 99,3 pontos. Dentro desse índice, houve uma significativa elevação de 3,1 pontos na tendência de negócios para os próximos seis meses e uma pequena alta de 0,5 ponto no indicador de demanda para os próximos três meses. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) permaneceu estável em 95,5 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), destacou que a interrupção da queda da taxa Selic não afetou a confiança do setor. “O segundo semestre inicia com a recuperação das expectativas empresariais em relação aos negócios e à demanda nos três segmentos setoriais – Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados”, afirmou Castelo em nota. Apesar da estabilidade no ISA-CST, que ainda reflete um “pessimismo moderado”, o indicador de evolução recente registra os melhores resultados desde novembro de 2022. “A sondagem sinaliza que o setor se mantém aquecido e as empresas estão confiantes na continuidade do ciclo de crescimento pelos próximos meses”, observou Castelo. Contudo, o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção apresentou uma leve queda, recuando 0,6 ponto e atingindo 79,5%. O Nuci de mão de obra caiu 0,7 ponto, ficando em 80,8%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos diminuiu 0,3 ponto, chegando a 74,1%. Esses dados indicam uma perspectiva positiva para o setor da construção, apesar dos desafios, e reforçam a confiança dos empresários na continuidade do crescimento econômico nos próximos meses. Fonte: FGV, Edição redação da Asbraco

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Construção Civil Brasileira Impulsiona o Mercado de Trabalho com 18 Mil Novas Vagas em Maio

Em maio de 2024, o setor da Construção Civil no Brasil revelou um crescimento significativo, gerando 18.149 novos empregos com carteira assinada, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Um aspecto notável dessas admissões é a predominância de jovens: aproximadamente 43,75% dos novos trabalhadores tinham até 24 anos de idade, e 54,54% estavam na faixa etária de até 29 anos. Ieda Vasconcelos, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), enfatizou que esse aumento no número de jovens ingressando no setor reflete um interesse crescente pelo mercado de trabalho na Construção Civil. “Este resultado demonstra que os jovens estão buscando oportunidades neste segmento específico”, destacou. Além do aumento significativo de empregos, outro ponto positivo destacado foi o salário médio de admissão no setor, que em maio atingiu R$2.290,41. Esse valor não apenas supera os salários de admissão médios de outros grandes setores da economia, mas também ultrapassa o salário médio geral de admissão no país, que foi de R$2.132,64 no mesmo período. Os dados também revelam uma tendência de crescimento contínuo no setor, com cinco meses consecutivos de saldos positivos, onde as contratações superaram as demissões. Em maio de 2024, o número total de trabalhadores na Construção Civil se aproximou dos três milhões, alcançando 2,907 milhões de empregados com carteira assinada, o maior desde novembro de 2014. Este crescimento robusto é parte de um esforço estratégico do projeto “Inteligência Setorial Estratégica”, conduzido pela CBIC em colaboração com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional). A iniciativa visa fortalecer e analisar o desenvolvimento do setor, promovendo insights valiosos para políticas públicas e investimentos futuros na Construção Civil brasileira.

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Nosso associado da Asbraco Smartly,Investindo em Energia Solar para o Futuro Sustentável

Quando se trata de escolher uma empresa para implementar um projeto fotovoltaico, é essencial pensar além do curto prazo de produto e preço. É necessário considerar soluções que tragam benefícios a longo prazo, tanto econômicos quanto ambientais. A Smartly se destaca nesse campo, oferecendo não apenas tecnologia avançada, mas também um compromisso sólido com a inovação e o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. Um dos marcos da Smartly é o maior bombeamento solar do Brasil, localizado em São Desidério – BA, em parceria com @wegsolar. Este projeto pioneiro utiliza uma bomba de 300cv alimentada exclusivamente pela energia solar para irrigar um piscinão agrícola, aumentando a produtividade e reduzindo os custos operacionais para os agricultores locais. Essa iniciativa não só demonstra o poder da energia solar na agricultura, mas também destaca a capacidade da Smartly em implementar soluções inovadoras que impulsionam o setor. Além disso, a Smartly tem deixado sua marca com projetos de grande escala como a usina fotovoltaica do Parque Águas Claras, no Distrito Federal. Equipada com 1.310 placas solares, esta usina é capaz de gerar quase 100.000 kWh por mês, fornecendo energia limpa e renovável para 46 prédios públicos. Essa iniciativa não apenas reduz a dependência de energia convencional, mas também promove um ambiente mais sustentável e econômico para a comunidade local. Benefícios de Parceria com a Smartly: Tecnologia de Ponta: Soluções inovadoras como o maior bombeamento solar do Brasil.Sustentabilidade: Redução significativa na pegada de carbono e promoção de práticas agrícolas sustentáveis.Consultoria Especializada: Suporte técnico e estratégico para maximizar o retorno sobre o investimento em energia solar.Portanto, ao escolher a Smartly como parceira em seu projeto fotovoltaico, você não só investe em energia renovável de alta qualidade, mas também em um futuro mais sustentável e lucrativo para seu negócio. Para mais informações, visite o site smartly.com.br ou entre em contato com a equipe comercial pelo telefone (61) 9 9948-4524.

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Falta de trabalhadores qualificados afeta a construção civil e abre caminho para novas tecnologias

O setor de construção civil vive um problema para conseguir entregar, no prazo, o grande volume de imóveis lançados nos últimos anos no Brasil. A exemplo do que ocorreu há pouco mais de uma década, a escassez de mão de obra qualificada voltou a assombrar as construtoras, que enfrentam dificuldade para atrair jovens para os canteiros de obras. Hoje a chamada geração Z, daqueles nascidos a partir de 1995, tem pouco interesse nesse tipo de trabalho. PUBLICIDADE A falta de profissionais qualificados atinge todas as funções, do servente de obra ao engenheiro, passando pelo pedreiro, azulejista, pintor e carpinteiro. O resultado é o aumento dos custos da folha de pagamento e que, em algum momento, é repassado para o custo dos imóveis. Em 2024, o dissídio da construção civil no Estado de São Paulo, por exemplo, teve o maior ganho real dos últimos 20 anos. O aumento nos salários acima da inflação, que normalmente girava em torno de 0,5%, neste ano foi de 1,27%, além da correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,18%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP). Em 12 meses até maio, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula alta de 4%, enquanto o custo da mão de obra, apurado pelo mesmo indicador, subiu quase o dobro (7,51%). Para atenuar o problema, construtoras, empreiteiras e sindicatos estão investindo em treinamento. Os cursos de formação incluem desde mulheres até imigrantes que queiram entrar nesse mercado de trabalho. Outra frente tem sido ampliar o uso de métodos industriais de construção, como madeira engenheirada, perfis de aço galvanizado (stell frame) e construção modular. Essas novas tecnologias reduzem a necessidade de trabalhadores, porque as estruturas pré-fabricadas na indústria são apenas montadas no canteiro de obra. Embora a dificuldade de contratar trabalhadores qualificados seja um problema generalizado no setor, ele é maior, sobretudo, no segmento de edificações residenciais. Isso porque esse segmento vive um aquecimento pelo programa habitacional Minha casa Minha Vida, e de obras de infraestrutura, aceleradas pelo ano eleitoral, observa a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos de Construção do Instituto Brasileiro de Economia da a FGV, com base nos resultados da sondagem da construção. Publicidade Em maio, 37,8% das companhias consultadas pela sondagem apontaram a escassez de mão de obra para serviços de acabamento como o principal obstáculo à melhoria dos negócios. “Foi o primeiro lugar disparado, mostrando que há uma questão aí.” Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mede o emprego com carteira assinada, revelam que o saldo líquido de contratações na construção entre janeiro e abril deste ano foi 16% maior ante o mesmo período de 2023. E a perspectiva é que o emprego continue pressionado. Devido ao crescimento da demanda residencial, especialmente de imóveis do Minha Casa Minha Vida, a tendência de contratação manifestada pelas empresas e captada pela sondagem é de alta. A tragédia do Rio Grande do Sul, que vai ampliar a demanda por trabalhadores para a reconstrução do Estado, deve ser um fator adicional de pressão por mão de obra a médio prazo, observa Ana Maria. Por ora, o que se vê é uma corrida das empreiteiras para disputar e reter trabalhadores. Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP, afirma que um expediente antigo das empresas de contratar os trabalhadores por tarefa aumentou muito no último ano. Nessa modalidade, os operários com registro em carteira que trabalham, em média, 8 horas diárias, com todos os encargos, têm uma jornada de 14 horas. Eles recebem o adicional de produtividade por fora, sem incidência de FGTS, férias e 13º salário, por exemplo. “Com isso, tem carpinteiro que ganha até R$ 22 mil”, diz Ramalho, quase nove vezes o piso da categoria (R$ 2.513). Na média, para todas as funções do setor, ele diz que a contratação por tarefa amplia em quase cinco vezes, de R$ 2,5 mil para R$ 12 mil, o rendimento dos trabalhadores. Guerra por mão de obra O esforço de pagar mais é porque existe uma disputa entre as empresas. “Há uma guerra para tirar mão de obra de outra empresa, do servente ao engenheiro”, conta Felipe Mellazzo, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) de Goiás, cuja capital vive um boom imobiliário de empreendimentos de alto padrão. Publicidade Em parceria com o Ministério Público do Trabalho, federação das indústrias do Estado, Sinduscon e Secovi locais, a associação treina mais de 2 mil mulheres para trabalhar no canteiro de obras como assentadoras de cerâmica, pintoras e rejuntadoras. Junto com o Senai e Sebrae, o Sintracon-SP tem formado mensalmente 350 profissionais para construção civil e, mesmo assim, a oferta é insuficiente. Ramalho conta que outra alternativa tem sido recrutar imigrantes, especialmente haitianos e venezuelanos. Nas suas contas, os estrangeiros representam mais de 10% do ocupados no setor em São Paulo. “Eles estão tomando o espaço dos migrantes vindos do Nordeste”, compara. Um desses trabalhadores é o haitiano Seradieu Belizaire, de 48 anos. Com ensino fundamental completo, ele era operador de guindastes na construção civil quando vivia na República Dominicana, antes de migrar para o Brasil em 2014. Chegou aqui sozinho e seu primeiro trabalho foi como cuidador de pessoas autistas. Em 2016, conseguiu se empregar na construção civil, como ajudante por um salário de R$ 1.600. Trabalhando sempre na mesma empresa especializada em reformas, de lá para cá, sua renda aumentou. Hoje ganha quase R$ 3 mil e é uma espécie de “faz tudo”: é pedreiro, pintor e também assenta cerâmica. Belizaire já conseguiu trazer quase toda família do Haiti para o Brasil, onde ele preside uma igreja evangélica. “Na minha igreja, em Francisco Morato, todos os haitianos trabalham na construção.” Industrialização da construção A médio prazo, a saída para resolver o problema de falta de mão de obra qualificada na construção civil é aumentar a produtividade por meio da maior industrialização do processo de construção, afirma a economista Ana Maria Castelo. Publicidade David Fratel, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sinduscon- SP e diretor do Grupo Kallas,

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