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Construção Civil: Preços têm alta moderada de 0,24% em novembro, aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), registrou variação de 0,24% em novembro, uma desaceleração em relação a outubro, quando a alta foi de 0,53%. Esse recuo reflete a queda nos custos dos materiais e a estabilidade no segmento da mão de obra. O custo nacional da construção por metro quadrado aumentou ligeiramente, passando de R$ 1.782,51 em outubro para R$ 1.786,82 em novembro. Desse total, R$ 1.031,57 correspondem aos materiais e R$ 755,25 à mão de obra. Segundo Augusto Oliveira, gerente da pesquisa, “a parcela dos materiais registrou uma queda significativa na taxa de novembro, que, mesmo assim, figura entre as quatro maiores do ano”. Acumulado anual e variações regionais De janeiro a novembro de 2024, os materiais acumulam uma alta de 2,98%, enquanto a mão de obra apresenta um aumento mais expressivo, de 4,83%. No acumulado de 12 meses, esses números foram de 3,25% e 5,09%, respectivamente. Entre as regiões, o Sudeste liderou com a maior variação mensal (0,30%), impulsionada pela alta nos preços dos materiais em todos os estados. Na sequência, estão as regiões Sul (0,26%), Nordeste (0,22%), Norte (0,16%) e Centro-Oeste (0,10%). No Espírito Santo, os materiais apresentaram a maior alta estadual, com variação de 0,68%. Sobre o SINAPI Criado em 1969, o SINAPI tem como objetivo fornecer informações detalhadas sobre custos e índices da construção civil em todo o Brasil. Esses dados são fundamentais para a elaboração de orçamentos e o acompanhamento das variações de preços no setor. A desaceleração observada em novembro indica um cenário mais estável para o setor, embora o acumulado do ano ainda demonstre desafios no controle dos custos. A tendência será acompanhada de perto, especialmente com o início de novos contratos e projetos em 2025.

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Aceleração dos Custos na Construção Civil em 2024 Reforça Desafios para o Setor

O setor da construção civil enfrenta um cenário de custos crescentes em 2024, destacando desafios que pressionam empresas e impactam a competitividade do mercado. Durante o Summit Imobiliário 2024, especialistas apontaram fatores críticos como o aumento dos preços de mão de obra e materiais, além de questões estruturais que exigem soluções de longo prazo. Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV/Ibre, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumulou 5,99% nos 12 meses até outubro, com previsão de atingir 6,08% em novembro. Esse crescimento contrasta com os 3,26% registrados no mesmo período de 2023. “A alta de quase 8% na mão de obra, combinada com a elevação dos custos dos materiais, impulsiona o aumento geral, diferentemente do ano passado, quando os materiais mostraram estabilidade”, destacou Ana Maria. A economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, reforçou o impacto dos custos elevados. “Desde janeiro de 2020, o INCC subiu mais de 40%, enquanto a inflação geral foi de cerca de 32% no mesmo período. Agora, os custos ultrapassam a inflação projetada para 2024, que gira em torno de 4,4%,” explicou. Escassez de Mão de Obra: Um Problema Conjuntural e Estrutural A escassez de mão de obra qualificada e não qualificada é outro grande obstáculo para o setor. Com a taxa de desemprego em baixa e o mercado de trabalho aquecido, a dificuldade de contratação tem se intensificado, afetando especialmente a construção civil. “O envelhecimento populacional e a falta de atratividade para os jovens tornam o desafio ainda maior. Apesar de a maioria dos novos empregados no setor terem até 29 anos, muitos deixam a área rapidamente,” observou Ieda. Ana Maria Castelo apontou que a modernização e a produtividade são caminhos essenciais para enfrentar essa crise. “O setor precisa de uma mudança sistêmica nos processos, investindo na industrialização e na modernização das práticas para superar as limitações estruturais,” afirmou. Mulheres na Construção: Um Potencial Inexplorado Uma alternativa promissora é aumentar a participação feminina no setor. Atualmente, as mulheres representam apenas 12% da força de trabalho formal na construção civil em São Paulo, segundo dados do Ministério do Trabalho. Para Ana Maria, a inclusão feminina está intimamente ligada à modernização do setor. “Há um grande potencial de crescimento ao atrair mulheres para a construção civil. Isso não apenas amplia a força de trabalho, mas também fortalece o foco em produtividade e inovação,” concluiu. Com custos crescentes e desafios estruturais, o setor da construção civil precisa buscar soluções integradas que combinem tecnologia, qualificação de mão de obra e inclusão para garantir sua sustentabilidade no futuro.

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Desafios para construção civil e indústria de locação

Após quase quatro décadas de debates, o Brasil finalmente avança em direção à implementação da reforma tributária, prevista para ocorrer entre 2026 e 2033. Trata-se de um marco histórico, com o objetivo de modernizar, simplificar e tornar mais transparente o complexo sistema fiscal do país. A promessa é de benefícios significativos, como a redução da quantidade de tributos, a unificação de impostos e a facilitação das obrigações fiscais para empresas, fomentando investimentos e dinamizando a economia. Além da simplificação, outro ponto central da reforma é permitir que a população compreenda claramente quanto paga de impostos, promovendo maior conscientização e controle social. Contudo, apesar das perspectivas otimistas, as mudanças geram preocupações em setores como a construção civil e a indústria de locações, que podem enfrentar desafios substanciais. Impacto na Construção Civil e Locações Estudos realizados pelo Banco Itaú indicam que a reforma pode acarretar um aumento significativo na carga tributária para esses setores, com elevações de até oito pontos percentuais na proporção da receita. Em alguns casos, isso pode triplicar os valores cobrados atualmente. O resultado provável é o encarecimento dos serviços, que deve refletir no preço final de imóveis e locações, penalizando tanto os empresários quanto os consumidores. Em audiência pública recente no Senado Federal, especialistas destacaram que o impacto sobre a construção civil pode ser ainda mais severo, com um aumento considerável nos custos habitacionais. Esse cenário coloca em xeque a acessibilidade da casa própria para muitas famílias e pressiona toda a cadeia produtiva do setor. Os Desafios da Reforma Apesar das críticas, a reforma tributária busca solucionar um sistema que, há anos, tem sido um entrave ao desenvolvimento econômico. A complexidade do modelo atual não apenas aumenta os custos operacionais das empresas, mas também compromete a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Atualmente, o Brasil se destaca negativamente por ter uma estrutura fiscal fragmentada e confusa, com múltiplos tributos incidentes sobre o consumo, como ICMS, ISS, IPI, PIS/Pasep e Cofins. Em contraste, a maioria dos países adota o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), mais simples e uniforme. A descentralização das normas tributárias entre estados e municípios brasileiros adiciona mais camadas de complexidade, dificultando o planejamento e os investimentos. Equilíbrio Necessário Para que a reforma cumpra sua promessa de impulsionar o crescimento econômico e melhorar a competitividade do Brasil, ajustes são indispensáveis. É fundamental garantir que as mudanças não resultem em aumento de impostos para setores que já enfrentam uma carga tributária elevada e uma conjuntura desafiadora. Um sistema tributário mais simples, além de reduzir custos e burocracia, pode abrir caminho para um ciclo virtuoso de investimentos, geração de empregos e maior qualidade de produtos e serviços para a população. Contudo, o equilíbrio será a chave para evitar que setores estratégicos, como a construção civil, sejam desproporcionalmente onerados. Enquanto o debate avança, a esperança é que o texto final da reforma leve em consideração as particularidades de cada setor, equilibrando progresso e sustentabilidade econômica. Afinal, uma reforma que moderniza sem sobrecarregar pode ser a alavanca que o Brasil precisa para avançar no cenário global.

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Reforma Tributária e Segurança Jurídica no Setor da Construção: Um Debate Crucial no 99º ENIC

O 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), será palco de um dos debates mais aguardados do setor produtivo. O tema central da edição deste ano, que ocorrerá em 26 de novembro, será “A Reforma Tributária e a Segurança Jurídica: Garantindo Estabilidade e Crescimento do País”. O painel, que reunirá especialistas de diversas áreas, terá como foco as implicações da reforma tributária para o setor da construção e a necessidade de um ambiente de negócios estável para promover o crescimento econômico no Brasil. A mesa de discussões será mediada por Daniel Rittner, jornalista da CNN Brasil e ex-colunista do Valor Econômico, e contará com a participação de grandes nomes como Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, e líderes da CBIC, como o presidente Renato Correia e Ely Wertheim, vice-presidente da área de Indústria Imobiliária. Além disso, o evento terá a presença de autoridades políticas, entre elas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o senador e relator da reforma, Eduardo Braga, e o deputado federal Reginaldo Lopes. A Importância da Reforma Tributária para o Setor da Construção A reforma tributária é um dos assuntos mais relevantes para o setor da construção, especialmente em um momento em que o Brasil busca impulsionar o crescimento econômico e garantir a estabilidade jurídica. Para o setor da construção civil, a segurança jurídica é fundamental para atrair investimentos e garantir a continuidade de projetos essenciais, como programas habitacionais e infraestrutura. Ao longo das discussões sobre a reforma, a CBIC tem desempenhado um papel fundamental, apresentando contribuições técnicas que buscam aprimorar o projeto de lei e proteger os interesses da indústria da construção e do setor imobiliário. A entidade preparou um conjunto de documentos com sugestões específicas para cada segmento da construção civil – como habitação, loteamentos, obras industriais e públicas, entre outros –, com a participação de diversas entidades representativas do setor. Entre as principais preocupações da CBIC está a preservação de regimes especiais tributários que incentivem a produção habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem sido uma ferramenta essencial para a inclusão social e o desenvolvimento urbano no país. A entidade também tem enfatizado a necessidade de ajustes na reforma para que o novo sistema tributário não prejudique a competitividade e a continuidade de investimentos no setor. A Atuação da CBIC e Parcerias Estratégicas A CBIC tem trabalhado em estreita colaboração com autoridades e especialistas para garantir que os efeitos da reforma tributária sejam bem compreendidos e que as mudanças necessárias sejam implementadas de forma a proteger o setor da construção. A entidade realizou diversas reuniões técnicas com a equipe da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (SERT) e com parlamentares integrantes do Grupo de Trabalho (GT) da Câmara dos Deputados, buscando assegurar que as especificidades do setor sejam adequadamente contempladas no novo sistema tributário. Além da CBIC, importantes entidades do setor da construção civil têm se mobilizado para garantir a efetividade da reforma, como o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON-SP). ENIC 2024: Um Encontro de Relevância Nacional O 99º ENIC, que conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), além do patrocínio de entidades como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), ApexBrasil e Softplan, se consolidou como um dos maiores eventos do setor no Brasil. A edição deste ano tem o potencial de gerar discussões relevantes para a economia nacional, com a reforma tributária no centro das atenções, e de influenciar diretamente as políticas públicas voltadas para o setor da construção e da infraestrutura. Ao abordar temas como segurança jurídica e crescimento econômico, o ENIC 2024 será uma oportunidade única para que lideranças políticas e empresariais discutam soluções concretas para os desafios do setor da construção e para o futuro do país. Fonte: CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção

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Expansão da Construção Civil Impulsiona Franquias de Locação de Equipamentos no Brasil

O mercado de locação de equipamentos para a construção civil segue em forte expansão no Brasil em 2024, reflexo do bom desempenho do setor de infraestrutura e da crescente demanda por soluções flexíveis e econômicas. Nesse cenário, as franquias especializadas nesse segmento se consolidam como uma das principais alternativas de investimento, acompanhando o aumento da atividade no setor. De acordo com o Informativo Econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 3,5% no segundo trimestre de 2024, superando as previsões de 0,9%. Esse avanço gerou mais de 200 mil empregos formais no setor até julho, segundo dados do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A criação de postos de trabalho foi liderada por estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que tiveram um papel importante na expansão da construção civil e, consequentemente, na crescente demanda por serviços e locação de maquinários. Esse movimento positivo se reflete também nas estatísticas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor de construção civil foi o maior gerador de empregos no país, com um aumento de 6,8% nos vínculos formais (+181.588 postos), seguido pelo setor de Serviços, que adicionou quase 1 milhão de postos de trabalho (+4,8%). O Desempenho Econômico da Construção Civil de 2024 destaca que 42,48% dos novos empregos gerados neste ano foram na área de Construção de Edifícios. Esse dado reforça a relevância da construção civil como motor de crescimento econômico, o que, por sua vez, impulsiona a demanda por materiais e equipamentos especializados, abrindo espaço para a expansão das franquias de locação de maquinários. O setor de locação de equipamentos tem se mostrado um campo fértil para empreendedores que buscam capitalizar o dinamismo da construção civil. A procura por soluções que ofereçam maior flexibilidade, como o aluguel de máquinas pesadas, andaimes e ferramentas especializadas, tem aumentado à medida que as empresas do setor buscam reduzir custos com a compra de equipamentos e garantir maior agilidade em suas operações. A popularização de modelos de negócios baseados em franquias oferece um caminho mais acessível e estruturado para novos investidores, ao mesmo tempo em que contribui para a formação de uma rede nacional de fornecimento de equipamentos. Com o crescimento do mercado e a maior necessidade de serviços de locação, o segmento de franquias na construção civil se mostra promissor, acompanhando o bom momento do setor como um todo. Com o aumento da demanda por mão de obra e materiais, a tendência é que o mercado de locação de equipamentos continue a se expandir, oferecendo novas oportunidades para empreendedores e atendendo às necessidades de um setor em plena recuperação e crescimento.

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Inflação na Construção Civil Registra Alta em Outubro, Aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou uma aceleração na inflação do setor, atingindo 0,53% em outubro. Em comparação com setembro, quando a variação foi de 0,35%, o aumento reflete o impacto de diversos fatores econômicos no segmento. No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 3,86%, acima dos 3,46% observados até setembro, evidenciando um ritmo de crescimento na inflação do setor. Vale ressaltar que, em outubro de 2023, a taxa registrada foi de apenas 0,14%, apontando para uma elevação significativa nos custos da construção ao longo de 2024. Em termos de custos, o preço médio nacional da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 destinados a materiais e R$ 755,19 relacionados à mão de obra. No mês anterior, esse valor era de R$ 1.773,20, com R$ 1.019,25 para materiais e R$ 753,95 para mão de obra, o que demonstra uma elevação tanto nos custos de insumos quanto nos salários e encargos da força de trabalho. A alta nos custos reflete desafios do setor em lidar com pressões inflacionárias e variações de preço em insumos, além de ajustes salariais. Especialistas destacam que essas variações impactam diretamente o mercado imobiliário e as obras de infraestrutura, influenciando orçamentos e cronogramas de projetos em andamento.

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Feira Morar e Construir inaugura o Construa Sul Fluminense, promovendo inovação e sustentabilidade na construção civil

A Feira Morar e Construir, que realiza sua 4ª edição este ano, está trazendo uma grande novidade para o setor: a primeira edição do Construa Sul Fluminense. Este evento pioneiro, organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil e Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon-SF), acontecerá no próximo dia 8 de novembro e reunirá especialistas e empresas para debater o futuro da construção civil na região. Com uma programação diversificada, o Construa Sul Fluminense incluirá painéis técnicos e gerenciais voltados a práticas de gestão, inovação tecnológica, sustentabilidade e marketing imobiliário. “Nosso objetivo é proporcionar uma visão ampla sobre os rumos do setor em 2025 e oferecer ferramentas para que empresas e profissionais estejam prontos para os desafios e oportunidades que virão”, afirmou o Sinduscon-SF. Destaques na Programação Entre as principais atrações, estarão painéis sobre as tendências para 2025 e o impacto da inteligência artificial no marketing imobiliário. Marcelo Gonçalves, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, abrirá o evento com uma palestra sobre as perspectivas do setor para os próximos anos. Em seguida, Cassiano Cipolla, da Gadioli Branding, apresentará estratégias de vendas baseadas em IA para o setor imobiliário. Outro ponto alto será a palestra de Rafaella Carvalho, diretora executiva de jurídico e sustentabilidade da Cyrela, que abordará a importância da governança e da qualificação de fornecedores. Já Natália Xavier, da MP Construtora e Incorporadora, discutirá os desafios da sustentabilidade na construção civil, tema essencial para empresas que buscam um futuro mais responsável. Completando o time de especialistas, Ayrton Sérgio Rochedo Ferreira, consultor empresarial, trará insights sobre o desenvolvimento de lideranças no setor. A vice-presidente de Responsabilidade Social da CBIC, Ana Cláudia Gomes, moderará as sessões, trazendo sua experiência em projetos sociais ligados à construção civil. Uma Oportunidade para o Consumidor Final A Feira Morar e Construir, que ocorre em paralelo ao Construa Sul Fluminense, continuará oferecendo um espaço dedicado aos consumidores que buscam adquirir a casa própria. Com condições especiais de crédito e financiamento, a feira é uma oportunidade única para quem deseja realizar o sonho da casa própria, com opções de imóveis prontos e em lançamento. Informações sobre Inscrição As inscrições para o Construa Sul Fluminense estão abertas, com vagas limitadas. O ingresso custa R$ 30, sendo gratuito para associados ao Sinduscon-SF. Para garantir sua participação, os interessados podem se inscrever no link disponibilizado pelo evento. Um marco para o futuro da construção civil A Feira Morar e Construir, com a estreia do Construa Sul Fluminense, se consolida como um dos eventos mais importantes para o setor na região. Esta edição promete não apenas capacitar e atualizar os profissionais da construção civil, mas também fortalecer o ecossistema do setor, promovendo inovação e sustentabilidade como pilares para o desenvolvimento futuro.

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Visita especial ao Secretário de Estado de Governo José Humberto

Nesta terça-feira (31), o presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, realizou uma visita ao Secretário de Estado de Governo, José Humberto. Em uma recepção marcada pela cordialidade, o secretário elogiou a atuação de Assad, destacando seu incansável compromisso em fortalecer o setor da construção civil no Distrito Federal. Aproveitando a ocasião, José Humberto parabenizou o presidente pelo seu aniversário, celebrado nesta data, e reconheceu a importância de sua liderança na Asbraco. A reunião, além das homenagens, também reforçou o comprometimento mútuo em continuar desenvolvendo iniciativas que impulsionem o setor. A Asbraco, sob a gestão de Assad, tem se destacado pelo trabalho em prol da construção civil e pela busca constante de soluções que favoreçam a infraestrutura local.

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Carga tributária pesa e desafia a construção civil brasileira

A indústria da construção civil no Brasil enfrenta obstáculos consideráveis, e a carga tributária desponta como o principal desafio para o setor no terceiro trimestre de 2024. Dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que 29,2% dos empresários identificam a alta carga tributária como o principal problema, impactando diretamente a sustentabilidade financeira das empresas. Além disso, outras questões estruturais também afetam o setor. O custo elevado da mão de obra qualificada e as altas taxas de juros foram citados por 25,4% dos entrevistados, enquanto a falta de mão de obra não qualificada, lembrada por 22%, e a burocracia excessiva, mencionada por 20,5%, completam a lista dos principais entraves para o crescimento da construção civil. Para Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, “a combinação desses fatores aumenta a pressão financeira sobre as empresas, resultando em menor lucratividade e dificuldades operacionais”. A sondagem também apontou uma deterioração na situação financeira das empresas. O índice que mede essa avaliação caiu para 47,7 pontos, enquanto o lucro operacional recuou para 45,4 pontos, indicadores que reforçam a insatisfação do setor. O custo com insumos e matérias-primas também permanece elevado, embora com um leve arrefecimento comparado ao segundo trimestre, atingindo 61,3 pontos. Esses aumentos impactam diretamente a margem operacional das construtoras, que veem seus custos de produção subirem sem a contrapartida de um mercado aquecido. Outro desafio destacado é o acesso ao crédito. Embora tenha havido uma leve melhora de 1,2 ponto, o índice de facilidade para obtenção de crédito permanece em apenas 40,3 pontos, dificultando investimentos e expansões. “Mesmo com a pequena melhora, a obtenção de crédito ainda é uma barreira significativa para a maior parte dos empresários, limitando a capacidade de inovação e crescimento do setor”, acrescenta Azevedo. Perspectiva de confiança e investimentos Apesar do cenário adverso, o setor demonstra certo otimismo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção registrou alta de 1,2 ponto em outubro, chegando a 54,5 pontos, o segundo maior valor do ano. Esse otimismo parece derivar das expectativas para o próximo semestre, com destaque para a expectativa de novos empreendimentos e a ampliação da força de trabalho. Além disso, o índice de intenção de investimento subiu 2,5 pontos, marcando 46,4 pontos e superando a média histórica, o que sinaliza um potencial interesse do setor em expandir suas operações nos próximos meses. Contudo, os números atuais de atividade e emprego ainda sugerem uma retração. O índice de nível de atividade ficou abaixo dos 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, em 49,4 pontos, e o índice de emprego caiu para 48,4 pontos, indicando uma redução no quadro de trabalhadores. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu um ponto percentual, atingindo 67%, embora continue acima da média histórica, mostrando que há espaço para crescimento se as condições do mercado melhorarem. Uma sondagem que reflete desafios e esperanças A pesquisa, realizada pela CNI entre 1º e 10 de outubro de 2024 com 322 empresas, aponta um cenário complexo para a construção civil, que, apesar dos desafios financeiros e estruturais, ainda vislumbra oportunidades de expansão. A busca por uma estrutura tributária mais equilibrada e políticas de crédito mais acessíveis se torna essencial para que o setor possa alcançar um desenvolvimento mais sustentável e sólido. Para mais informações, consulte a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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Confiança da Construção Sobe em Outubro, Mas Setor Segue com Cautela, Aponta FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma leve alta de 0,1 ponto em outubro, alcançando 97,2 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). Apesar do avanço, o índice ainda está abaixo do patamar de neutralidade (100 pontos), refletindo um cenário de cautela no setor, impulsionado por incertezas fiscais e financeiras. Esse aumento modesto indica uma expectativa de melhora para os próximos meses, ainda que a percepção sobre o momento atual tenha mostrado uma leve retração. O Índice de Expectativas (IE-CST), responsável por medir a confiança futura, cresceu 0,7 ponto, atingindo 97,8 pontos. Em contraste, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,5 ponto, fechando em 96,8 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), destacou que, embora o índice apresente sinais de recuperação, ele permanece em um nível cauteloso. “A acomodação do ICST abaixo dos 100 pontos sinaliza uma prudência das empresas frente às dificuldades fiscais dos entes governamentais, alta de juros e mudanças nas regras de financiamento habitacional, que representam um cenário desafiador,” comentou Castelo. Ela acrescenta, no entanto, que o pessimismo com relação ao futuro do setor diminuiu, apesar das dificuldades atuais superarem as projeções feitas no início do ano. O levantamento apontou ainda uma melhora no Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, que subiu 0,5 ponto e agora está em 79,7%. Os índices específicos para Mão de Obra e para Máquinas e Equipamentos também mostraram crescimento, avançando 0,6 ponto e 1,0 ponto, respectivamente, alcançando 81% e 74,8%. O resultado de outubro sugere que, embora o setor continue atento aos desafios econômicos, há um gradual aumento da confiança no futuro, refletido no leve crescimento do Índice de Expectativas.

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