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Construção Civil no Brasil em 2025: Inovação, Sustentabilidade e Desafios no Horizonte

O setor da construção civil brasileiro em 2025 apresenta um cenário de transição, marcado por avanços tecnológicos, práticas sustentáveis e desafios persistentes. Após um crescimento de 4,1% em 2024, a expectativa é de uma expansão mais moderada de 2,3% neste ano, influenciada por fatores como a elevação da taxa de juros e a escassez de mão de obra qualificada .Construa Negócios+1Portal de Noticias da Construção+1Portal de Noticias da Construção+1Construa Negócios+1 Avanços Tecnológicos Impulsionam a Eficiência A digitalização tem se consolidado como um pilar fundamental para a modernização do setor. A adoção de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM) e a inteligência artificial (IA) tem permitido maior integração entre as etapas de planejamento, execução e manutenção das obras, resultando em redução de custos e prazos . Além disso, o uso de drones e sensores IoT tem otimizado o monitoramento e a gestão dos canteiros de obras, aumentando a produtividade e a segurança .Engenharia Toda Hora – João Pessoa/PBEngenharia Toda Hora – João Pessoa/PB+2PALFINGER+2Sinduscon Rio+2 Sustentabilidade Ganha Espaço nas Construções A preocupação com o meio ambiente tem levado o setor a adotar práticas mais sustentáveis. A utilização de materiais ecológicos, como concreto reciclado e madeira engenheirada, bem como a implementação de sistemas de energia renovável, como painéis solares, estão se tornando cada vez mais comuns . Além disso, a construção modular e off-site tem ganhado destaque, oferecendo soluções mais rápidas e eficientes, com menor impacto ambiental .Grandes Construções+4Portal de Noticias da Construção+4OMS Engenharia+4OMS Engenharia+1Construa Negócios+1 Desafios Persistem: Mão de Obra e Custos Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. A escassez de profissionais qualificados tem sido um obstáculo para a produtividade das obras, com empresas relatando dificuldades em contratar ou reter colaboradores . Além disso, o aumento nos preços dos materiais de construção e a elevação da taxa Selic têm impactado negativamente o financiamento de novos projetos, afetando tanto grandes construtoras quanto pequenas empresas .Construa NegóciosPortal de Noticias da Construção Perspectivas para o Futuro Apesar dos desafios, o setor da construção civil no Brasil demonstra resiliência e capacidade de adaptação. A expectativa é de que a adoção contínua de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis, aliada a investimentos em qualificação profissional, contribua para o crescimento e a modernização do setor nos próximos anos.

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Reunião de Diretoria com Presidente do DER-DF Destaca Avanços e Planejamentos para Infraestrutura Rodoviária

Nesta quarta-feira, dia 07 de maio, a Diretoria realizou uma importante reunião que contou com a presença do Presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Fauzi Nacfur Junior. Abrindo o encontro, o Presidente da ASBRACO, Afonso Assad, destacou a relevância da participação de Fauzi:“A presença do presidente Fauzi Nacfur reforça o compromisso com a transparência e a continuidade do diálogo entre o setor público e a construção civil organizada. É fundamental conhecermos os avanços e os projetos que estão por vir para que possamos nos planejar e colaborar com o desenvolvimento do Distrito Federal.” Na ocasião, o Presidente do DER-DF apresentou um balanço completo das realizações do órgão no período de 2019 a 2024, destacando obras já concluídas, em andamento, em fase de licitação e aquelas planejadas para os próximos meses. Durante sua exposição, Fauzi ressaltou a transformação na malha viária do Distrito Federal, com váriosquilômetros de pavimentação asfáltica realizados, melhorias em sinalização, duplicações estratégicas, implantação de ciclovias e diversas obras de mobilidade que têm impacto direto na qualidade de vida da população. Entre os projetos apresentados, destacam-se: O presidente também apresentou os projetos que já se encontram em fase de licitação e planejamento, com foco na continuidade da modernização do sistema rodoviário do DF. Os dados reforçam o compromisso do DER-DF com a eficiência na aplicação de recursos públicos e a melhoria da infraestrutura para motoristas, ciclistas e pedestres. A preocupação dos associados sobre os processos licitatórios, especialmente para obras de grande vulto, foi levantada. A busca por melhorias nas licitações visa evitar que empresas sem capacidade técnica ou financeira comprometam a execução das obras. Foi discutido também o papel da transparência nesses processos, para garantir a eficiência e a qualidade nas contratações. Os associados expressaram preocupação com práticas que desvalorizam o mercado local e ameaçam a qualidade das entregas, defendendo a necessidade de ajustes nos modelos licitatórios. A reunião foi marcada por um diálogo aberto entre os diretores e o presidente Fauzi, que respondeu perguntas e reforçou a importância da parceria entre o poder público e a sociedade civil organizada na definição de prioridades para o desenvolvimento urbano e rodoviário do DF.

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Construção Civil impulsiona mercado de trabalho em março com mais de 21 mil novas vagas formais

A Construção Civil voltou a se destacar como um dos principais motores de geração de empregos formais no Brasil. Em março de 2025, o setor criou 21.946 vagas com carteira assinada, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho. O número, apesar de inferior ao registrado em fevereiro (39.729) e ao do mesmo período de 2024 (28.224), mostra a resiliência e a força da atividade, que respondeu por quase um terço (30,66%) dos novos postos de trabalho criados no País no mês. Esse desempenho expressivo é ainda mais significativo quando se observa que a Construção representa apenas 6,18% do total de empregos formais do Brasil, evidenciando sua importância desproporcional na geração de vagas. Em março, o setor registrou 214.973 admissões contra 193.027 desligamentos, consolidando o saldo positivo. Segundo a economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, todos os segmentos da cadeia produtiva apresentaram crescimento no mês. A Construção de Edifícios gerou 6.821 empregos, as Obras de Infraestrutura foram responsáveis por 8.268 vagas e os Serviços Especializados para a Construção contribuíram com 6.857 postos de trabalho. Com esse avanço, o setor encerrou março com 2,958 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa um aumento de 3,51% em relação ao fim de 2024, quando o total era de 2,857 milhões. Para Ieda, os dados reforçam a relevância da Construção Civil na estrutura do emprego formal brasileiro e sua capacidade de absorver mão de obra de forma abrangente e em diferentes especialidades. Enquanto outros setores como a Indústria Geral registraram saldos mais modestos — 13.131 novas vagas em março —, a Construção mostra vigor e segue como um pilar importante da economia nacional, contribuindo significativamente para o aquecimento do mercado de trabalho. Fonte: AGÊNCIA CBIC

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Ritmo mais lento da construção civil freia expansão da indústria mineral, mas setor aposta em programas habitacionais

A indústria mineral, peça-chave no fornecimento de insumos para obras de infraestrutura e edificações, projeta um crescimento moderado em 2025. O motivo? A desaceleração do setor da construção civil, que embora registre avanço, deve encerrar o ano com alta mais tímida: 2,3% acima do resultado de 2024, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No segmento de agregados para construção — como brita, areia e cascalho — o cenário é ainda mais contido. A expectativa é de um crescimento de apenas 1% na produção deste ano. De acordo com Fernando Valverde, diretor da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), o desempenho vai depender da liberação de novos projetos de infraestrutura. “O setor está operando abaixo da capacidade. A indústria pode produzir até 900 milhões de toneladas por ano, mas em 2024 ficou em 653 milhões”, explica. Embora tenha crescido 4,3% em receita no ano passado, somando R$ 359,5 bilhões, a construção civil enfrenta hoje desafios que freiam um avanço mais robusto: juros ainda elevados, custos trabalhistas em alta, encarecimento de insumos e uma carga tributária pesada. Esses entraves acabam refletindo diretamente na cadeia mineral, cuja produção é sensível ao ritmo dos canteiros de obras. Habitação popular anima, mas incertezas permanecem O programa Minha Casa Minha Vida, com crescimento de 43,3% nas vendas em 2024, surge como um dos principais motores de otimismo. A ampliação do programa para atender também a classe média, com a meta de contratar 3 milhões de novas unidades até 2026, promete estimular a demanda por materiais de construção — e, por consequência, por minerais agregados. Ainda assim, segundo Valverde, é cedo para medir o impacto concreto sobre o segmento. “O anúncio é positivo, mas sua execução efetiva e a velocidade da contratação serão decisivos”, pondera. Alumínio aposta em resiliência e inovação Mesmo com a construção civil avançando em ritmo mais lento, a indústria de alumínio mantém expectativas positivas. O setor é o quarto maior consumidor do metal no país — atrás apenas das áreas de embalagem, transporte e energia. As empresas do ramo apostam na durabilidade e na resistência do alumínio como diferencial diante de eventos climáticos extremos, que têm exigido novas soluções construtivas. A Alcoa, por exemplo, segue investindo na ampliação da capacidade produtiva em unidades nos estados do Pará, Maranhão e Minas Gerais. Para o presidente da companhia, Daniel Santos, o alumínio se destaca pela leveza e resistência à corrosão, características cada vez mais valorizadas em projetos modernos. Já a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) planeja destinar R$ 2,3 bilhões até 2029 para modernizar fornos e ampliar o uso de material reciclado em seu processo produtivo. Em 2024, as vendas de alumínio primário — como tarugos e vergalhões, essenciais para o setor da construção — cresceram 9%, atingindo 271 mil toneladas. “Estamos preparados para atender a demanda crescente com produtos de alto desempenho e mais sustentáveis”, afirma Roseli Milagres, diretora da CBA. Conclusão O setor mineral, embora impactado pela desaceleração da construção civil, mantém-se atento às oportunidades trazidas por programas habitacionais e demandas por edificações mais resilientes. A aposta agora é que o planejamento de médio e longo prazos — aliado a avanços em inovação e sustentabilidade — seja capaz de sustentar a cadeia produtiva, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador.

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ASBRACO REALIZA VISITA INSTITUCIONAL À ARCELORMITTAL

Nesta terça-feira, dia 29, a Associação Brasiliense de Construtores (ASBRACO) realizou uma visita institucional às instalações da ArcelorMittal, com o objetivo de fortalecer parcerias e promover o intercâmbio de experiências no setor da construção civil e infraestrutura. A comitiva contou com a presença do Presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luiz Antônio Reis, acompanhado pelo Diretor de manutenção Valter Barros e pelo Diretor de Engenharia Sérgio Lemos. A visita reforça o compromisso da Caesb com a modernização de processos e a busca por soluções inovadoras aplicadas em grandes corporações do setor industrial. Representando a ASBRACO, esteve presente o Presidente Afonso Assad, acompanhado de sua assessora de imprensa, Sandra Barbosa. Pela anfitriã, a ArcelorMittal, participaram o representante institucional Luiz Abdala e a diretora Sandra Brito, que conduziram a visita técnica e apresentaram os principais projetos em andamento na unidade. Também acompanhou a comitiva o advogado Rafael Mota, que contribuiu com análises jurídicas sobre possíveis parcerias e modelos contratuais sustentáveis entre os entes públicos e privados. A visita reafirma o papel estratégico da ASBRACO na articulação entre empresas públicas, privadas e instituições do setor da construção, fortalecendo a troca de experiências e a construção de caminhos conjuntos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional.

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Confiança da Construção Civil Cai em Abril e bate o Menor Nível Desde 2022

A confiança do setor da construção civil voltou a recuar em abril e alcançou o menor nível em mais de dois anos. De acordo com o Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o indicador caiu 1,4 ponto no mês, fechando em 93,6 pontos — valor mais baixo desde março de 2022. A coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo, explicou que a retração reflete uma piora tanto na percepção dos negócios atuais quanto nas expectativas para os próximos meses. “A melhora observada em março não se sustentou. Em abril, a confiança diminuiu devido a uma visão mais negativa sobre a situação corrente e o futuro próximo”, afirmou Castelo. O recuo foi generalizado: o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 1,6 ponto, para 92,6 pontos — também o menor nível desde fevereiro de 2022. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) cedeu 1,2 ponto, chegando a 94,8 pontos. Dentro do ISA, o volume de carteira de contratos sofreu a maior queda, perdendo 2,6 pontos e marcando 92,2 pontos. O indicador de situação atual dos negócios também caiu, mas de forma mais leve, com 0,5 ponto de retração. No IE-CST, tanto a demanda prevista para os próximos três meses quanto a tendência dos negócios apresentaram queda, demonstrando o aumento da cautela entre as empresas do setor. Apesar do cenário desafiador, o segmento de Edificações Residenciais demonstrou certo otimismo, impulsionado pelas recentes alterações no programa Minha Casa Minha Vida, que agora contempla famílias com renda de até R$ 1.000. A expectativa é que os novos recursos ajudem a sustentar o mercado imobiliário nos próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Construção também caiu, passando de 79,5% em março para 78,7% em abril. Tanto o NUCI de Mão de Obra quanto o de Máquinas e Equipamentos registraram queda de 0,4 ponto percentual. O resultado acende um alerta para o setor, que vinha ensaiando uma recuperação, mas volta a sentir os efeitos de um ambiente econômico instável e de expectativas menos favoráveis.

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Consultor jurídico da Associação Brasiliense de Construtores, Rafael Mota, é nomeado desembargador substituto do TRE-DF

O advogado Rafael Moreira Mota, consultor jurídico da Associação Brasiliense de Construtores (ASBRACO), foi nomeado desembargador substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (25/4) no Diário Oficial da União. Rafael Mota assume a vaga aberta com o término do mandato do advogado Guilherme Pupe da Nóbrega. Mestre em Direito pelo Instituto de Direito Público (IDP), Mota possui vasta experiência na área eleitoral e tem atuação destacada na advocacia pública e privada. Atualmente, ele integra a Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, tanto no âmbito nacional quanto na seccional do Distrito Federal. Nas eleições de 2018, exerceu a função de coordenador jurídico da campanha presidencial de Marina Silva. A ASBRACO parabeniza Rafael Mota por essa conquista, reconhecendo sua competência, ética e dedicação ao Direito. Sua nomeação representa não apenas um marco pessoal, mas também um orgulho para toda a comunidade jurídica e para o setor da construção civil do Distrito Federal.

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ASBRACO recebe Secretário de Obras em reunião de diretoria para apresentação do plano de ações do GDF

Nesta quarta-feira dia , 23 de abril, a Associação Brasiliense de Construtores (ASBRACO) realizou uma reunião de diretoria que contou com a presença do Secretário de Estado de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal, Valter Casimiro. O encontro teve como pauta principal a apresentação do plano de obras da Secretaria, além de uma análise das ações em andamento no DF. Durante a apresentação, o secretário destacou os principais investimentos previstos pela pasta, com atenção especial às obras de mobilidade urbana, infraestrutura viária e equipamentos públicos. Casimiro ressaltou o compromisso do GDF em priorizar a conclusão das obras já iniciadas, garantindo entregas responsáveis e eficientes à população. “O foco do governo é concluir o que já foi começado. Estamos atuando para garantir que os contratos em andamento avancem com qualidade e dentro do prazo, mantendo uma gestão transparente e eficaz”, afirmou, Secretário Valter Casemiro. A reunião também proporcionou espaço para diálogo com os associados da ASBRACO, que puderam esclarecer dúvidas, apresentar sugestões e reforçar a necessidade de previsibilidade e segurança jurídica nos processos de licitação e execução. Foram discutidas ainda soluções para desafios enfrentados nas obras em curso e a importância de um canal aberto entre governo e setor produtivo. O presidente da ASBRACO, Afonso Assad, reforçou a importância da parceria institucional: “A presença do secretário Valter Casimiro nesta reunião representa um gesto de respeito e compromisso com o setor da construção. O diálogo entre público e privado é essencial para o desenvolvimento do DF.” O plano apresentado contempla obras espalhadas por diversas regiões administrativas, com ações voltadas à drenagem, pavimentação, urbanização e ampliação de estruturas públicas. Casimiro também pontuou os avanços na modernização dos processos internos da Secretaria para acelerar licitações e execuções. A reunião evidenciou o alinhamento entre o setor produtivo e o poder público, com o objetivo comum de transformar a infraestrutura do Distrito Federal de forma planejada, ágil e sustentável. Seguimos confiantes de que novas frentes de trabalho estão por vir, impulsionando o desenvolvimento do DF e fortalecendo ainda mais o papel da construção civil em nossa economia.

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Custo da construção civil tem alta de 0,35% em março, aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma variação de 0,35% em março de 2025. A taxa é 0,12 ponto percentual superior ao índice observado em fevereiro (0,23%). Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses atingiu 4,69%, superando os 4,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No mesmo período de 2024, o índice havia sido de apenas 0,07%. De acordo com o IBGE, o custo médio nacional da construção civil por metro quadrado subiu de R$ 1.803,90 em fevereiro para R$ 1.810,25 em março. Desse total, R$ 1.043,45 referem-se ao custo com materiais e R$ 766,80 correspondem à mão de obra. Os materiais de construção apresentaram variação mensal de 0,35%, levemente acima dos 0,29% observados no mês anterior. Já a mão de obra registrou avanço de 0,36%, refletindo alguns reajustes salariais aplicados em categorias profissionais, o que representa uma alta de 0,22 ponto percentual em relação a fevereiro. No primeiro trimestre do ano, o acumulado foi de 0,82% para os materiais e 1,48% para a mão de obra. No acumulado de 12 meses, esses percentuais ficaram em 3,71% e 6,04%, respectivamente. Região Sul lidera aumento Entre as regiões do país, o Sul apresentou a maior variação mensal, com alta de 0,43% em março. Em seguida, aparecem as regiões Norte (0,42%), Nordeste (0,35%), Sudeste (0,34%) e Centro-Oeste (0,24%). No recorte estadual, o Acre teve o maior destaque do mês, com um aumento expressivo de 4,11% no custo da construção, impulsionado por reajustes na mão de obra e elevação no custo de materiais. Sinapi: referência nacional Criado em 1969, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem como objetivo oferecer dados confiáveis para elaboração e acompanhamento de orçamentos na área da construção. Os índices e custos são divulgados mensalmente pelo IBGE e estão disponíveis no site oficial da instituição: www.ibge.gov.br. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Coordenação de Índices de Preços.

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Setor da Construção Civil Impulsiona Empregos com Expansão das Obras de Saneamento

Desde a implementação do Marco Legal do Saneamento, em 2020, o setor de saneamento tem se consolidado como um dos principais motores da construção civil no Brasil. A previsão de investimentos de aproximadamente R$ 70 bilhões em 2025 promete aquecer ainda mais o mercado, com potencial para gerar quase um milhão de novos empregos ao longo do ano. Os dados são da Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), que destaca o impacto positivo dessas obras para a economia. De acordo com Carlos Eduardo Lima Jorge, vice-presidente de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o setor tem se beneficiado diretamente desse crescimento, já que cerca de 68% dos recursos investidos em saneamento são direcionados para a construção civil. O restante se destina à aquisição de equipamentos, tubulações e sistemas de automação. A expansão das concessões também contribui para um ciclo de desenvolvimento que envolve diversos estados, como Pará, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Obras Milionárias e Tecnologias Sustentáveis O crescimento do setor tem refletido diretamente na receita das construtoras. A Passarelli, por exemplo, tem 75% do seu backlog composto por projetos de saneamento, somando mais de R$ 5 bilhões. Um dos principais contratos da empresa, avaliado em R$ 1 bilhão, é a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Parque Novo Mundo, em São Paulo. A obra, prevista para ser concluída em 2027, dobrará a capacidade de atendimento de 1,2 milhão para 2,4 milhões de pessoas. Durante o pico das obras, serão gerados 500 empregos diretos. A Passarelli utilizará uma tecnologia desenvolvida pela empresa holandesa Royal HaskoningDHV, que reduz em até 40% o consumo de energia e pode diminuir em 20% o custo total da obra. Segundo Paulo Bittar, CEO da empresa, as novas oportunidades se dão tanto no setor público, com novas licitações, quanto no privado, com concessões e parcerias. Expansão e Desafios do Setor Outras construtoras também têm direcionado atenção especial ao saneamento. A Carioca Engenharia, por exemplo, conta com R$ 445 milhões em contratos ativos no setor. Em 2025, o saneamento representará cerca de 40% do faturamento da empresa, que já entregou importantes projetos, como as ETEs em Petrópolis e São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Para Daniel Rizzotti, diretor-geral da empresa, apesar do otimismo com os investimentos, o setor enfrenta desafios como a falta de mão de obra qualificada e a disponibilidade de equipamentos especializados. A Concrejato também tem ampliado sua atuação no segmento e criou uma área específica para atender à demanda crescente. Desde o fim de 2023, a empresa fechou seis contratos, totalizando R$ 200 milhões, para projetos como instalação de válvulas, macromedidores e redes de água e esgoto. “Nosso crescimento no mercado de saneamento é fruto de um planejamento estratégico focado na prospecção de novos contratos”, afirma Eduardo Viegas, presidente da empresa. Com um mercado aquecido e projeções otimistas, o setor de construção civil segue como um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da infraestrutura urbana no Brasil. No entanto, para garantir que os investimentos sejam plenamente aproveitados, é essencial enfrentar desafios estruturais e qualificar a mão de obra disponível, assegurando que o crescimento do setor se traduza em benefícios duradouros para a população.

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