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Construção Civil Brasileira Impulsiona o Mercado de Trabalho com 18 Mil Novas Vagas em Maio

Em maio de 2024, o setor da Construção Civil no Brasil revelou um crescimento significativo, gerando 18.149 novos empregos com carteira assinada, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Um aspecto notável dessas admissões é a predominância de jovens: aproximadamente 43,75% dos novos trabalhadores tinham até 24 anos de idade, e 54,54% estavam na faixa etária de até 29 anos. Ieda Vasconcelos, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), enfatizou que esse aumento no número de jovens ingressando no setor reflete um interesse crescente pelo mercado de trabalho na Construção Civil. “Este resultado demonstra que os jovens estão buscando oportunidades neste segmento específico”, destacou. Além do aumento significativo de empregos, outro ponto positivo destacado foi o salário médio de admissão no setor, que em maio atingiu R$2.290,41. Esse valor não apenas supera os salários de admissão médios de outros grandes setores da economia, mas também ultrapassa o salário médio geral de admissão no país, que foi de R$2.132,64 no mesmo período. Os dados também revelam uma tendência de crescimento contínuo no setor, com cinco meses consecutivos de saldos positivos, onde as contratações superaram as demissões. Em maio de 2024, o número total de trabalhadores na Construção Civil se aproximou dos três milhões, alcançando 2,907 milhões de empregados com carteira assinada, o maior desde novembro de 2014. Este crescimento robusto é parte de um esforço estratégico do projeto “Inteligência Setorial Estratégica”, conduzido pela CBIC em colaboração com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional). A iniciativa visa fortalecer e analisar o desenvolvimento do setor, promovendo insights valiosos para políticas públicas e investimentos futuros na Construção Civil brasileira.

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Defensoria Pública do DF Representará o Brasil em Conferência Global de Engenharia

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) foi escolhida para apresentar uma proposta na prestigiada conferência global Autodesk University 2024, que será realizada em San Diego, Califórnia (EUA). Este reconhecimento destaca a DPDF como a única instituição do Distrito Federal selecionada para participar do evento, que reuniu mais de três mil propostas de todo o mundo. Projeto Pioneiro no Núcleo de Assistência Jurídica do Paranoá O projeto apresentado pela DPDF é um estudo de caso baseado no Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) do Paranoá, um exemplo de inovação na gestão de informações técnicas de edificações existentes. Com o título “Superando Desafios Ocultos com o Uso de Procedimentos BIM e Ferramentas de Coleção AEC para Criar Dados Construídos de uma Edificação Existente”, a proposta demonstra como a instituição superou a falta de dados estruturados e dispersos através do uso de tecnologias avançadas. Durante a apresentação de 60 minutos, os representantes da DPDF terão a oportunidade de expor para um público global os métodos e práticas adotadas, que podem ser replicados em outras unidades da Defensoria Pública do DF. Este projeto não só resolve problemas técnicos, mas também posiciona a DPDF como um exemplo de excelência no uso de ferramentas modernas para otimizar o funcionamento de suas instalações. Reconhecimento e Orgulho Para Celestino Chupel, defensor público-geral do DF, a seleção para a Autodesk University 2024 é motivo de grande orgulho. “Temos um corpo de servidores extremamente capacitado, que desenvolveu esse projeto que agora terá a chance de ser apresentado a todo o mundo. Continuaremos trabalhando para que a instituição seja cada vez mais valorizada, não só no Brasil como também no cenário internacional”, afirmou Chupel. Diogo Passos, chefe da Unidade de Infraestrutura da DPDF (Uninfra/DPDF), também ressaltou a importância deste reconhecimento. “A seleção da Defensoria Pública para a conferência demonstra a importância do trabalho realizado na instituição. O projeto desenvolvido no NAJ Paranoá foi selecionado por ser um núcleo que funciona em sede própria da DPDF e tem a possibilidade de ser replicado para os demais núcleos futuramente”, explicou Passos. Sobre a Autodesk University A Autodesk University é um evento global promovido pela Autodesk, uma das principais fabricantes de softwares e ferramentas tecnológicas para arquitetura e engenharia. A conferência oferece uma plataforma para explorar inovações, exibições interativas e estabelecer conexões com especialistas do setor. A edição de 2024 acontecerá entre os dias 15 e 17 de outubro, reunindo profissionais de todo o mundo para discutir e compartilhar avanços e soluções aplicadas. A participação da DPDF na Autodesk University 2024 não só destaca a inovação e competência técnica da instituição, mas também promove a visibilidade internacional do trabalho realizado pela Defensoria Pública do Distrito Federal. Com informações da DPDF. Fonte: Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), com edição da redação da ASBRACO

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Casas Modulares para Vítimas de Enchente em Porto Alegre: Uma Solução Rápida e Sustentável

Casas modulares que ficam prontas em apenas dois dias serão construídas para moradores de Porto Alegre afetados pelas enchentes devastadoras de maio. A iniciativa é liderada pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) e conta com a parceria de diversas empresas e construtoras locais. Ação Solidária e Inovadora A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul entre abril e maio deixou um rastro de destruição, com 177 mortos, 37 desaparecidos e 806 feridos. Quase 400 mil pessoas ainda estão fora de suas casas, e 478 dos 497 municípios do estado sofreram algum tipo de dano. Em resposta a essa calamidade, o Sinduscon-RS, em parceria com empresas como a Melnick, está lançando um projeto inovador para construir casas modulares e doá-las às famílias afetadas. Como Funciona a Construção As casas são pré-fabricadas em indústrias, utilizando estruturas de aço, e chegam ao local de construção prontas para serem montadas. O processo de construção é dividido em três etapas principais: Meta e Recursos A meta inicial é construir 50 casas em 100 dias, com um investimento estimado em 7 milhões de reais. Até o momento, 25 casas já têm recursos garantidos e aguardam apenas a liberação do terreno pela prefeitura de Porto Alegre. A prefeitura disponibilizou opções de terrenos, e um deles, localizado na Zona Sul, foi considerado viável para a construção das casas. Sustentabilidade e Conforto As casas modulares são projetadas para serem permanentes, levando em consideração critérios de agilidade, durabilidade, sustentabilidade e conforto para os futuros moradores. Segundo Marcelo Guedes, vice-presidente de operações da Melnick, a escolha do método construtivo levou em conta todas essas características para garantir a melhor qualidade de vida para os residentes. Como Ajudar Interessados em contribuir com o projeto podem fazer doações para o Sinduscon-RS. Construtoras de todo o estado também podem solicitar o projeto gratuitamente para replicá-lo em suas cidades. Fornecedoras que desejarem doar materiais para a construção também são bem-vindas, o que ajudará a reduzir o custo de cada casa. A iniciativa do Sinduscon-RS e das empresas parceiras é um exemplo de solidariedade e inovação em tempos de crise. Com a construção rápida e eficiente de casas modulares, muitas famílias poderão reconstruir suas vidas e ter um lar seguro e confortável em um curto espaço de tempo.

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Reunião Estratégica no Sinduscon-DF

Hoje, dia 25 de junho, o Sinduscon-DF foi palco de uma reunião histórica, reunindo os principais líderes do setor da construção civil e ambiental para discutir os desafios críticos que impactam nossa capital. Sob a liderança do presidente do IBRAM, Rôney Nemer, o encontro destacou questões urgentes como licenças ambientais e a preservação do Parque Burle Marx, entre outros temas vitais para o meio ambiente. Destacando a importância da colaboração entre setores, Afonso Assad, presidente da Associação Brasiliense de Construtores, sublinhou a necessidade de um planejamento integrado que preserve nosso patrimônio ambiental sem comprometer o crescimento econômico. Figuras como o presidente do Sinduscon-DF Adalberto Valadão Junior, Roberto Rotelho, presidente da Ademi-DF, e Leonardo Ávila, presidente do Codese-DF, trouxeram perspectivas valiosas sobre políticas públicas e investimentos responsáveis. Desafios e Soluções para o Futuro Durante a reunião, foram discutidos os obstáculos enfrentados pelas empresas na obtenção de licenças ambientais, bem como a necessidade de medidas mais eficazes para proteger o Parque Burle Marx, um tesouro natural de Brasília. Comprometidos com a sustentabilidade, os líderes presentes concordaram que a inovação tecnológica e a educação ambiental são pilares fundamentais para enfrentar os desafios do desenvolvimento urbano sustentável. Compromisso Coletivo Ao final do encontro, ficou evidente o compromisso coletivo em trabalhar em conjunto com o governo e a sociedade civil para encontrar soluções que promovam o crescimento econômico sem comprometer o meio ambiente. As decisões tomadas nesta reunião não apenas moldarão o futuro do setor da construção civil em Brasília, mas também estabelecerão um novo padrão de responsabilidade ambiental para toda a região. Juntos, construímos o futuro com responsabilidade e respeito pelo meio ambiente.

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Índice da construção civil acelera para 0,93% em junho, revela FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou uma aceleração significativa em junho, alcançando 0,93%, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 25. Este índice representa uma alta em relação aos 0,59% registrados no mês anterior, refletindo uma pressão contínua nos custos do setor. O INCC-M, que acumula uma variação de 3,77% nos últimos 12 meses, desagrega seus componentes em Materiais, Equipamentos e Serviços, além de Mão de Obra. De acordo com a FGV, ambos os grupos contribuíram para a aceleração observada neste último mês. Materiais, Equipamentos e Serviços subiram de 0,27% para 0,46%, enquanto Mão de Obra avançou de 1,05% para 1,61% no mesmo período. Entre os itens que mais influenciaram positivamente o índice estão os custos com mão de obra especializada, como pedreiros, cujo índice passou de 1,16% para 1,45%, armadores ou ferreiros (0,88% para 2,14%) e eletricistas (1,04% para 1,61%). Além disso, destacam-se os aumentos nos preços de materiais como condutores elétricos (de 5,88% para 3,58%) e operadores de máquinas (0,62% para 2,25%). Por outro lado, alguns materiais apresentaram variações negativas, contribuindo para conter o avanço do índice. Entre eles estão vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,37% para -0,69%), tela alambrado/gradil metálico (-0,53% para -1,32%) e tela de proteção para fachada (0,79% para -0,45%). Formas de madeira (-0,14% para -0,46%) e eletrodutos de PVC (-0,34% para -0,26%) também registraram queda nos preços. A pesquisa da FGV abrangeu sete capitais brasileiras, onde quatro delas apresentaram aceleração no INCC-M: Brasília (0,76% para 0,97%), Recife (0,10% para 1,73%), Porto Alegre (0,0% para 0,18%) e São Paulo (0,44% para 1,68%). Por outro lado, houve desaceleração em Salvador (0,73% para 0,14%), Belo Horizonte (1,44% para 0,18%) e Rio de Janeiro (0,53% para 0,22%). A tendência de aumento nos custos da construção civil evidencia desafios contínuos para o setor, refletindo tanto a pressão inflacionária quanto dinâmicas específicas de oferta e demanda de materiais e mão de obra especializada. A FGV continuará monitorando esses indicadores de perto nos próximos meses para captar tendências e variações que possam impactar o mercado da construção civil no Brasil. Fonte: FGV

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Aprovação Histórica do Ppcub para Brasília

Por Associação Brasiliense de Construtores Em um marco histórico para a capital brasileira, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) foi aprovado após intensos 15 anos de debates e deliberações na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O projeto de lei complementar nº 41/2024, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), recebeu aprovação por ampla maioria, com 18 votos a favor e 6 contra, em ambos os turnos de votação realizados nesta quarta-feira (19). O Ppcub representa um marco significativo para a gestão urbanística da cidade, consolidando uma legislação única que abrange a preservação, uso e ocupação do solo em áreas de grande valor histórico e cultural. Segundo Marcelo Vaz, Secretário da Seduh, o plano visa garantir a preservação do patrimônio tombado sem impedir o desenvolvimento da cidade, refletindo um equilíbrio crucial para o futuro de Brasília. Ao longo do processo legislativo, foram realizadas oito audiências públicas pelo governo e outras cinco pela CLDF, proporcionando um espaço para ampla participação da sociedade civil, instituições acadêmicas e setor privado. Este engajamento resultou na apresentação de 174 emendas, a maioria delas acatadas, demonstrando um esforço conjunto para aprimorar o texto final do projeto. Adalberto Valadão, presidente do Sinduscon-DF, enfatizou que o Ppcub trará dinamização para a cidade, ajustando as normas urbanísticas às necessidades contemporâneas e promovendo um ambiente favorável para o crescimento econômico através de investimentos responsáveis em infraestrutura e desenvolvimento urbano. Roberto Botelho, presidente da Ademi-DF, destacou o Ppcub como um instrumento fundamental para a preservação do plano original de Lúcio Costa, garantindo que Brasília continue a ser um símbolo arquitetônico mundialmente reconhecido. Leonardo Ávila, presidente do Codese-DF, ressaltou a importância da atualização legislativa para atender às demandas atuais da população, evidenciando o compromisso do projeto em equilibrar a preservação histórica com as necessidades de crescimento sustentável. Com a aprovação na CLDF, o Ppcub agora aguarda a sanção do governador Ibaneis Rocha, preparando-se para se tornar a principal referência jurídica na gestão urbana do Conjunto Urbanístico de Brasília, que inclui áreas como o Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste/Octogonal e Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Para mais informações sobre o Ppcub e seus próximos passos, acesse o portal dedicado ao projeto, onde a população pode consultar detalhes sobre sua implementação e contribuir para o futuro da nossa cidade. Fonte: Seduh, Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com adaptações da Associação Brasiliense de Construtores.

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Nosso associado da Asbraco Smartly,Investindo em Energia Solar para o Futuro Sustentável

Quando se trata de escolher uma empresa para implementar um projeto fotovoltaico, é essencial pensar além do curto prazo de produto e preço. É necessário considerar soluções que tragam benefícios a longo prazo, tanto econômicos quanto ambientais. A Smartly se destaca nesse campo, oferecendo não apenas tecnologia avançada, mas também um compromisso sólido com a inovação e o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. Um dos marcos da Smartly é o maior bombeamento solar do Brasil, localizado em São Desidério – BA, em parceria com @wegsolar. Este projeto pioneiro utiliza uma bomba de 300cv alimentada exclusivamente pela energia solar para irrigar um piscinão agrícola, aumentando a produtividade e reduzindo os custos operacionais para os agricultores locais. Essa iniciativa não só demonstra o poder da energia solar na agricultura, mas também destaca a capacidade da Smartly em implementar soluções inovadoras que impulsionam o setor. Além disso, a Smartly tem deixado sua marca com projetos de grande escala como a usina fotovoltaica do Parque Águas Claras, no Distrito Federal. Equipada com 1.310 placas solares, esta usina é capaz de gerar quase 100.000 kWh por mês, fornecendo energia limpa e renovável para 46 prédios públicos. Essa iniciativa não apenas reduz a dependência de energia convencional, mas também promove um ambiente mais sustentável e econômico para a comunidade local. Benefícios de Parceria com a Smartly: Tecnologia de Ponta: Soluções inovadoras como o maior bombeamento solar do Brasil.Sustentabilidade: Redução significativa na pegada de carbono e promoção de práticas agrícolas sustentáveis.Consultoria Especializada: Suporte técnico e estratégico para maximizar o retorno sobre o investimento em energia solar.Portanto, ao escolher a Smartly como parceira em seu projeto fotovoltaico, você não só investe em energia renovável de alta qualidade, mas também em um futuro mais sustentável e lucrativo para seu negócio. Para mais informações, visite o site smartly.com.br ou entre em contato com a equipe comercial pelo telefone (61) 9 9948-4524.

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Falta de trabalhadores qualificados afeta a construção civil e abre caminho para novas tecnologias

O setor de construção civil vive um problema para conseguir entregar, no prazo, o grande volume de imóveis lançados nos últimos anos no Brasil. A exemplo do que ocorreu há pouco mais de uma década, a escassez de mão de obra qualificada voltou a assombrar as construtoras, que enfrentam dificuldade para atrair jovens para os canteiros de obras. Hoje a chamada geração Z, daqueles nascidos a partir de 1995, tem pouco interesse nesse tipo de trabalho. PUBLICIDADE A falta de profissionais qualificados atinge todas as funções, do servente de obra ao engenheiro, passando pelo pedreiro, azulejista, pintor e carpinteiro. O resultado é o aumento dos custos da folha de pagamento e que, em algum momento, é repassado para o custo dos imóveis. Em 2024, o dissídio da construção civil no Estado de São Paulo, por exemplo, teve o maior ganho real dos últimos 20 anos. O aumento nos salários acima da inflação, que normalmente girava em torno de 0,5%, neste ano foi de 1,27%, além da correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,18%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP). Em 12 meses até maio, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula alta de 4%, enquanto o custo da mão de obra, apurado pelo mesmo indicador, subiu quase o dobro (7,51%). Para atenuar o problema, construtoras, empreiteiras e sindicatos estão investindo em treinamento. Os cursos de formação incluem desde mulheres até imigrantes que queiram entrar nesse mercado de trabalho. Outra frente tem sido ampliar o uso de métodos industriais de construção, como madeira engenheirada, perfis de aço galvanizado (stell frame) e construção modular. Essas novas tecnologias reduzem a necessidade de trabalhadores, porque as estruturas pré-fabricadas na indústria são apenas montadas no canteiro de obra. Embora a dificuldade de contratar trabalhadores qualificados seja um problema generalizado no setor, ele é maior, sobretudo, no segmento de edificações residenciais. Isso porque esse segmento vive um aquecimento pelo programa habitacional Minha casa Minha Vida, e de obras de infraestrutura, aceleradas pelo ano eleitoral, observa a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos de Construção do Instituto Brasileiro de Economia da a FGV, com base nos resultados da sondagem da construção. Publicidade Em maio, 37,8% das companhias consultadas pela sondagem apontaram a escassez de mão de obra para serviços de acabamento como o principal obstáculo à melhoria dos negócios. “Foi o primeiro lugar disparado, mostrando que há uma questão aí.” Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mede o emprego com carteira assinada, revelam que o saldo líquido de contratações na construção entre janeiro e abril deste ano foi 16% maior ante o mesmo período de 2023. E a perspectiva é que o emprego continue pressionado. Devido ao crescimento da demanda residencial, especialmente de imóveis do Minha Casa Minha Vida, a tendência de contratação manifestada pelas empresas e captada pela sondagem é de alta. A tragédia do Rio Grande do Sul, que vai ampliar a demanda por trabalhadores para a reconstrução do Estado, deve ser um fator adicional de pressão por mão de obra a médio prazo, observa Ana Maria. Por ora, o que se vê é uma corrida das empreiteiras para disputar e reter trabalhadores. Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP, afirma que um expediente antigo das empresas de contratar os trabalhadores por tarefa aumentou muito no último ano. Nessa modalidade, os operários com registro em carteira que trabalham, em média, 8 horas diárias, com todos os encargos, têm uma jornada de 14 horas. Eles recebem o adicional de produtividade por fora, sem incidência de FGTS, férias e 13º salário, por exemplo. “Com isso, tem carpinteiro que ganha até R$ 22 mil”, diz Ramalho, quase nove vezes o piso da categoria (R$ 2.513). Na média, para todas as funções do setor, ele diz que a contratação por tarefa amplia em quase cinco vezes, de R$ 2,5 mil para R$ 12 mil, o rendimento dos trabalhadores. Guerra por mão de obra O esforço de pagar mais é porque existe uma disputa entre as empresas. “Há uma guerra para tirar mão de obra de outra empresa, do servente ao engenheiro”, conta Felipe Mellazzo, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) de Goiás, cuja capital vive um boom imobiliário de empreendimentos de alto padrão. Publicidade Em parceria com o Ministério Público do Trabalho, federação das indústrias do Estado, Sinduscon e Secovi locais, a associação treina mais de 2 mil mulheres para trabalhar no canteiro de obras como assentadoras de cerâmica, pintoras e rejuntadoras. Junto com o Senai e Sebrae, o Sintracon-SP tem formado mensalmente 350 profissionais para construção civil e, mesmo assim, a oferta é insuficiente. Ramalho conta que outra alternativa tem sido recrutar imigrantes, especialmente haitianos e venezuelanos. Nas suas contas, os estrangeiros representam mais de 10% do ocupados no setor em São Paulo. “Eles estão tomando o espaço dos migrantes vindos do Nordeste”, compara. Um desses trabalhadores é o haitiano Seradieu Belizaire, de 48 anos. Com ensino fundamental completo, ele era operador de guindastes na construção civil quando vivia na República Dominicana, antes de migrar para o Brasil em 2014. Chegou aqui sozinho e seu primeiro trabalho foi como cuidador de pessoas autistas. Em 2016, conseguiu se empregar na construção civil, como ajudante por um salário de R$ 1.600. Trabalhando sempre na mesma empresa especializada em reformas, de lá para cá, sua renda aumentou. Hoje ganha quase R$ 3 mil e é uma espécie de “faz tudo”: é pedreiro, pintor e também assenta cerâmica. Belizaire já conseguiu trazer quase toda família do Haiti para o Brasil, onde ele preside uma igreja evangélica. “Na minha igreja, em Francisco Morato, todos os haitianos trabalham na construção.” Industrialização da construção A médio prazo, a saída para resolver o problema de falta de mão de obra qualificada na construção civil é aumentar a produtividade por meio da maior industrialização do processo de construção, afirma a economista Ana Maria Castelo. Publicidade David Fratel, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sinduscon- SP e diretor do Grupo Kallas,

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Participação de Rafael Mota no Jurídico da Asbraco é Crucial para o Setor

Na última quinta-feira (13), Salvador (BA) foi palco da 37ª Reunião Ordinária do Conselho Jurídico (Conjur) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O encontro reuniu importantes nomes do setor para discutir questões cruciais que impactam a indústria da construção civil. Entre os destaques, a atuação do vice-presidente jurídico da CBIC, Fernando Guedes, ressaltou a importância do IX Seminário Jurídico CBIC, que teve início no mesmo dia, com a presença ilustre do ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão. Durante o evento, diversos temas relevantes foram debatidos, incluindo a responsabilidade na gestão de condomínios, práticas de licenciamento em biomas da Mata Atlântica, regulamentações em Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e a uniformização de cobranças de taxas de registro de incorporações. Essas discussões são essenciais para a melhoria contínua e a segurança jurídica do setor. Dentre os participantes, a presença de Rafael Mota, do jurídico da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), foi fundamental. Mota, com sua vasta experiência e conhecimento, tem sido um pilar na defesa dos interesses dos associados da Asbraco. Sua participação ativa nos debates e sua contribuição para a formulação de propostas jurídicas fortalecem a posição da entidade no cenário nacional. Rafael Mota destacou a necessidade de uma maior clareza nas questões legislativas que impactam o setor da construção civil. Sua atuação foi decisiva na estruturação e definição de um grupo de trabalho focado na Reforma do Código Civil, visando ampliar o debate sobre pontos que afetam diretamente a indústria. “Os entendimentos jurídicos são diversos, é preciso debater”, afirmou Mota, reforçando a importância do diálogo contínuo e da participação ativa dos membros do Conselho Jurídico. Além disso, a reunião contou com apresentações sobre o Provimento 169 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata do registro único de incorporações e da instituição de condomínio especial sobre frações ideais, e sobre a decisão do Conselho a respeito do registro de alienação fiduciária. Essas discussões são vitais para garantir a segurança jurídica e a eficiência nas operações do setor imobiliário. A presença de Rafael Mota no evento reflete o compromisso da Asbraco com a excelência e a defesa dos interesses dos seus associados. Sua participação não só enriquece os debates, mas também contribui para a implementação de soluções práticas e eficazes para os desafios enfrentados pela indústria da construção. O IX Seminário Jurídico CBIC, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção em parceria com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA) e o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (SINDUSCON-BA), com o apoio do Senai Nacional e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), continua sendo um marco importante para o setor. O evento, patrocinado por diversas entidades e empresas, demonstra a união e a colaboração em prol do desenvolvimento e da segurança jurídica da construção civil no Brasil. A participação de Rafael Mota e de outros especialistas reafirma a importância de encontros como este para a troca de conhecimentos, a formulação de políticas mais eficazes e a defesa dos direitos e interesses dos profissionais e empresas da construção civil. Fotos : @CBIC

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Brasil tinha 3,5 milhões de imóveis em construção e reforma em 2022

Em 2010, endereços nessa condição somavam 2,5 milhões O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou cerca de 3,5 milhões de imóveis em construção ou em reforma no país naquele ano. Os dados são do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), divulgado nesta sexta-feira (14). Em 2010, os imóveis nessa situação somavam 2,5 milhões, segundo o Censo. Isso representava em torno de 3,2% dos 78,1 milhões de endereços do país na época. Na comparação de 2022 com 2010, houve um crescimento de 40% nos imóveis em construção ou reforma e de 37% no número de endereços do país, o que inclui residências e estabelecimentos de uso comercial. O CNEFE é um banco de dados sobre todos os endereços no país, que servem para guiar o IBGE no planejamento e execução de pesquisas. O cadastro é construído com base nas informações dos censos demográficos e atualizado rotineiramente pelo IBGE. Para o planejamento do Censo de 2022, por exemplo, o instituto recebeu informações sobre 89,3 milhões de endereços que deveriam visitados pelos pesquisadores. No momento da realização do Censo 2022, no entanto, foi verificado que muitos desses endereços foram modificados. Cerca de 16,5 milhões deles foram excluídos da base do CNEFE e outros 34 milhões foram incluídos. As informações do CNEFE podem ser usadas também por gestores públicos e pela população em geral, para seleção de amostras, estudos acadêmicos diversos e apoio aos órgãos de defesa civil em situações de emergência. Um exemplo de uso dos dados é a própria informação sobre construções e reformas, que permite visualizar situações com o rumo da expansão de uma cidade ou de modernização de determinados bairros. “No município de São Paulo, em 2022, foram identificadas 7.157 edificações residenciais em construção, que dariam origem a múltiplos novos domicílios”, conta o pesquisador do IBGE Gustavo Cayres. Também é possível fazer a mesma análise comparando-se dados dos endereços de 2022 com 2010. “Um exemplo é a possibilidade de identificação de áreas de verticalização [ou seja, substituição de casas por prédios] utilizando o tipo de edificação”, explica Cayres. Vendo-se um mapa com os endereços de Barra dos Coqueiros (SE) em 2022 e comparando-o com os dados do censo anterior, percebe-se o surgimento de vários condomínios de apartamento. Em 2010, havia apenas 86 domicílios registrados como apartamentos. Em 2022, já eram 3.568, ou seja, um crescimento de mais de 40 vezes. É possível visualizar também quantos endereços existem em determinado Código de Endereçamento Postal (CEP), os tipos de estabelecimentos não residenciais existentes em determinada área (escolas, igrejas, unidades de saúde, agropecuários ou estabelecimentos de outras finalidades), a categorização de estabelecimentos por nome (como Igreja Batista ou Casa de Umbanda), entre outros. Fonte: Agencia Brasil

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