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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

Alta da Selic Preocupa Setor da Construção Civil para 2025

A elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 15% pode ter impactos severos na construção civil e dificultar o acesso ao crédito para a classe média, alerta o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia. Após um 2024 positivo, impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida e investimentos recordes em infraestrutura, o setor enfrenta desafios significativos para o próximo ano. Balanço de 2024: Crescimento e Investimentos O setor da construção civil teve um desempenho expressivo em 2024, registrando um aumento de 20% nas vendas do mercado imobiliário e uma redução de 10% no estoque de imóveis. Parte desse sucesso é atribuído à ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, que passou a contar com um teto de financiamento de até R$ 350 mil e um aumento do subsídio para R$ 55 mil. No segmento de infraestrutura, o Brasil investiu aproximadamente R$ 264 bilhões, sendo R$ 64 bilhões provenientes do setor público e R$ 200 bilhões da iniciativa privada. Isso resultou na geração de quase 3 milhões de empregos formais, consolidando um dos melhores anos recentes para o setor. Desafios para 2025: Juros Elevados e Financiamento Apesar do bom desempenho de 2024, a expectativa de um aumento na Selic para 15% pode comprometer o crescimento da construção civil. Segundo Renato Correia, a alta dos juros torna o financiamento mais oneroso e reduz os recursos disponíveis na caderneta de poupança, fonte essencial para os financiamentos imobiliários. Nos últimos três anos, aproximadamente R$ 200 bilhões foram retirados da poupança, e uma nova alta na Selic pode intensificar essa tendência. Outro fator de preocupação é o impacto da inflação sobre materiais de construção, como aço, cimento, alumínio, cobre e vidro, além do aumento dos custos com mão de obra. Esses elementos podem reduzir a margem de lucro das empresas e desacelerar os lançamentos imobiliários no segundo semestre de 2025, inclusive no próprio Minha Casa, Minha Vida. Uso do FGTS e Empréstimos Consignados A destinação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é outro ponto sensível. A CBIC defende que esses recursos sejam exclusivamente direcionados à habitação de interesse social, uma vez que o déficit habitacional no Brasil ainda é de aproximadamente 7 milhões de moradias. O uso do FGTS para a modalidade de saque-aniversário e para o crédito consignado também preocupa, pois esses recursos deixam de ser aplicados na construção de imóveis. Segundo Correia, os trabalhadores que antecipam cinco anos de saque-aniversário acabam pagando juros que consomem cerca de 40% do valor recebido. Em um período de 11 anos, essa taxa sobe para 75%, tornando-se um mau negócio para o trabalhador e prejudicando o financiamento habitacional. Medidas para Alavancar o Setor Para mitigar os impactos da alta dos juros, a CBIC propõe a liberação de aproximadamente R$ 40 bilhões do compulsório da poupança, de modo a recompor os recursos destinados ao financiamento imobiliário. Além disso, a entidade segue discutindo com o governo medidas para reduzir o Custo Brasil, como a simplificação tributária e reformas administrativas. Apesar dos desafios, a expectativa é que o programa Minha Casa, Minha Vida continue sendo um pilar fundamental para a habitação popular. Em 2024, mais de 100 mil unidades habitacionais foram contratadas, e o início de 2025 deve contar com aproximadamente 40 mil obras em andamento. Conclusão O setor da construção civil se prepara para um 2025 desafiador, com juros elevados e dificuldades no acesso ao crédito. Ainda assim, medidas para estimular o financiamento e garantir recursos para habitação social podem amenizar os impactos negativos e manter o setor como um dos motores da economia brasileira.

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Estamos prontos para o 100° ENIC!

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Juros altos e escassez de mão de obra devem frear contratações na construção civil em 2025

O setor da construção civil enfrenta um panorama desafiador para 2025, com expectativas de desaceleração na geração de empregos. A combinação de juros elevados e escassez de mão de obra qualificada pode limitar as contratações no setor, segundo especialistas do mercado. Em 2024, foram criadas 113.860 vagas na construção civil, um recuo de aproximadamente 30% em relação ao ano anterior. Dentro desse total, apenas 5.431 postos foram gerados em obras de infraestrutura, o menor número desde 2019, enquanto 108.429 vagas foram criadas no setor privado, conforme levantamento da LCA 4intelligence com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com o economista Bruno Imaizumi, da LCA 4intelligence, a construção civil não segue completamente os ciclos tradicionais da economia. Entretanto, o alto patamar da taxa Selic, que pode atingir 14,25% em 2025, deve impactar negativamente o lançamento de novos empreendimentos imobiliários. “A construção de rodovias, que depende majoritariamente de investimentos públicos, também está em baixa, mas pode apresentar alguma melhora em 2026, ano eleitoral”, aponta Imaizumi. Embora o setor ainda deva continuar gerando empregos, a previsão é de um ritmo reduzido. A estimativa é que sejam criadas cerca de 59 mil vagas em 2025, menos da metade do registrado no ano anterior. Confiança em queda e desafios estruturais Indicadores recentes também reforçam a preocupação com o desempenho do setor. O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 1,9 ponto percentual em janeiro, alcançando 94,9 pontos. Para Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), o setor enfrenta o desafio de manter o crescimento em um contexto de juros elevados e impacto no mercado de trabalho. “As empresas estão preocupadas com a demanda futura. O ciclo econômico passado ainda sustenta a atividade, mas agora a atenção está voltada para as expectativas futuras”, explica Castelo. Outro entrave apontado pelos especialistas é a escassez de mão de obra qualificada. O aumento da demanda por profissionais nos últimos anos revelou dificuldades na contratação, seja pelos baixos salários pagos no setor em comparação com a indústria de transformação, seja pela baixa participação feminina no segmento. “A nova geração de trabalhadores, mais escolarizada, tem menos interesse em atividades manuais e busca oportunidades em outras áreas”, ressalta Imaizumi. Ele destaca ainda que essa mudança nas relações de trabalho, intensificada após a pandemia, contribui para a escassez de mão de obra no setor. Lucas Assis, economista da Tendências Consultoria, acrescenta que a alta rotatividade da construção civil dificulta a formação de capital humano. “A demanda por trabalhadores não está associada a uma superqualificação, mas requer treinamento específico, o que pode se tornar um obstáculo na reposição de mão de obra”, analisa. Perspectivas para o setor Apesar dos desafios, especialistas acreditam que a construção civil deve continuar crescendo, ainda que em um ritmo mais lento. O setor enfrenta pressões salariais decorrentes do maior poder de barganha dos trabalhadores, o que pode impactar os custos e a rentabilidade das empresas. A evolução do mercado imobiliário nos próximos meses e as condições de financiamento serão determinantes para o desempenho do setor em 2025. Enquanto isso, empresas do ramo buscam soluções para atrair e reter profissionais, garantindo a continuidade dos projetos e o crescimento sustentado da construção civil no país.

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Construção civil investe em tecnologia e capacitação para atrair jovens trabalhadores

A construção civil, um dos setores mais relevantes da economia brasileira, está passando por uma revolução para enfrentar o desafio da falta de mão de obra qualificada. Com aproximadamente 2,9 milhões de trabalhadores formais e idade média de 41 anos, as empresas do setor estão investindo em digitalização, industrialização dos canteiros de obras e aumento salarial para atrair jovens profissionais. Capacitação e novos modelos de trabalho Para rejuvenescer sua força de trabalho, algumas construtoras têm criado escolas de formação dentro dos próprios canteiros. Um exemplo é a “fábrica-escola” da Construtora Tenda, lançada em 2023, onde jovens aprendem atividades como acabamento, pintura e instalação de cerâmica. O programa já formou 151 profissionais, garantindo reposição rápida e reduzindo a rotatividade de mão de obra. Outro destaque é a iniciativa de contratação de refugiados, iniciada durante a pandemia. Trabalhadores vindos de países como Venezuela, Angola e Haiti recebem treinamento e são absorvidos pelo mercado, ampliando a diversidade no setor. Um desses profissionais é Matuvanga Mputu, de 41 anos, que migrou de Angola para o Brasil em 2021 e encontrou na construção civil uma oportunidade de crescimento profissional. Digitalização dos processos O setor também tem acelerado a adoção de tecnologias para aumentar a produtividade e reduzir desperdícios. Processos antes burocráticos, como conferências de serviços e recebimento de materiais, estão sendo digitalizados por meio de aplicativos e tablets, garantindo informações em tempo real para engenheiros e gestores. A industrialização dos canteiros também está se tornando realidade. Empresas como a Tenda já implementaram um modelo de “linha de produção de apartamentos”, onde materiais pré-moldados chegam prontos para instalação, reduzindo o tempo de execução e minimizando perdas. Essa abordagem se inspira no conceito de “just in time”, amplamente utilizado na indústria automobilística. Salários em alta e novas oportunidades Diante da escassez de mão de obra qualificada, as empresas têm aumentado os salários para atrair novos profissionais. Hoje, a média salarial do setor é de R$ 3.661, superando a indústria (R$ 3.571). Algumas construtoras oferecem remuneração baseada em produtividade, podendo chegar a R$ 7,5 mil para trabalhadores altamente qualificados. O crescimento do setor é impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que gerou mais de 200 mil novas vagas em 2024. No entanto, a alta na remuneração também impacta os custos do setor, refletindo-se no índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que registrou aumento de 6,34% no período de janeiro a dezembro do mesmo ano. Perspectivas para o futuro O Sinduscon-SP, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, planeja lançar um curso técnico de edificações a partir de 2026, visando a qualificação de novos profissionais. Além disso, a discussão sobre a formalização do setor continua. Atualmente, apenas 26% dos trabalhadores da construção civil possuem carteira assinada, enquanto muitos preferem atuar como autônomos. A industrialização do setor também deve ganhar impulso com a reforma tributária, que promete reduzir a carga sobre materiais pré-moldados, incentivando a modernização das construções. Segundo Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, essa medida ajudará o Brasil a se alinhar às tendências internacionais. Com um mercado aquecido e em plena transformação, a construção civil se posiciona como uma área promissora para os jovens que buscam crescimento profissional e estabilidade.

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Nova Tributação sobre Consumo: Entenda as Mudanças que Chegam ao Brasil em 2026

O Brasil deu um passo histórico na reforma do sistema tributário com a sanção da Lei Complementar 214, nesta quinta-feira (16). A nova legislação, que entra em vigor a partir de 2026, traz mudanças significativas na forma de cobrança de impostos sobre o consumo, com o objetivo de simplificar o sistema atual e promover justiça fiscal. A lei é resultado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro, e prevê a implementação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em um modelo dual, além de outras medidas que impactarão setores estratégicos da economia. O que muda com o IVA dual? A principal inovação da reforma é a criação do IVA dual, que será dividido em duas categorias: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), destinado a estados e municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal. Juntos, eles substituirão cinco tributos atuais: ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI. O IVA tem como característica incidir apenas sobre o valor agregado em cada etapa da produção, evitando a cumulatividade de impostos que encarece produtos e serviços ao longo da cadeia produtiva. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, presente na cerimônia de sanção da lei, o novo sistema é “mais simplificado, equilibrado e justo”, além de combater a guerra fiscal entre os estados. A expectativa é que a reforma impulsione um crescimento econômico de 10% a 15% nos próximos anos. Implantação gradual e testes a partir de 2026 A transição para o novo sistema será gradual. Em 2026, começará um período de testes em que as empresas deverão incluir nas notas fiscais os valores correspondentes aos novos tributos, mas sem efetivamente recolhê-los. O objetivo é avaliar a viabilidade do modelo e fazer ajustes necessários. A implementação completa está prevista para 2033, com revisões a cada cinco anos. A alíquota-padrão do IVA deve ficar em torno de 28%, mas o texto prevê que o governo adote medidas para reduzi-la a menos de 26,5% até 2030. A cobrança será igual para todos os produtos e serviços, com exceção de itens específicos que terão reduções ou isenções. Isenções e benefícios sociais A reforma traz medidas de justiça social, como a isenção de impostos para alimentos da cesta básica, incluindo arroz, feijão, leite e carnes. Produtos de saúde menstrual, como absorventes, também estarão isentos. Além disso, famílias de baixa renda (com renda per capita de até meio salário mínimo) terão direito ao cashback, um mecanismo de devolução de tributos pagos em serviços como energia elétrica, água, gás, internet e telefonia. O relator do PLP 68/2024, senador Eduardo Braga (MDB-AM), destacou que a reforma vai além da simplificação, promovendo justiça social e reduzindo a carga tributária ao longo do tempo. “Minha expectativa é de que a carga tributária brasileira caia, com a redução da sonegação e do contencioso jurídico, garantindo mais investimento, crescimento, emprego e renda”, afirmou. Imposto Seletivo e setores estratégicos A nova legislação também cria o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, que incidirá sobre produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e veículos. A cobrança será única e tem como objetivo desestimular o consumo desses itens. Setores estratégicos, como saúde, educação e segurança da informação, terão reduções de alíquotas que variam entre 30% e 70%. No entanto, o presidente da República vetou benefícios para alguns serviços financeiros, como seguros relacionados a roubo de dados e sistemas de segurança, alegando que não estavam previstos na Constituição. Vetos e ajustes Dos 28 vetos aplicados à lei, alguns geraram polêmica, como a exclusão de fundos patrimoniais e de investimentos da lista de não contribuintes. O governo justificou que esses setores não se enquadram nas hipóteses de isenção previstas na Constituição. Outro veto retirou benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM), sob a alegação de que a região já não apresenta vantagem competitiva em relação ao restante do país. Comitê Gestor e próximos passos A lei cria um Comitê Gestor temporário para regulamentar o IBS até o fim de 2025. A expectativa é que o órgão garanta a implementação dos testes iniciais em 2026, enquanto o Projeto de Lei 108/2024, que estabelece o comitê permanente, ainda tramita no Congresso. A reforma tributária representa um marco na história econômica do Brasil, com potencial para simplificar o sistema, reduzir desigualdades e impulsionar o crescimento. No entanto, sua efetividade dependerá da capacidade de adaptação dos setores envolvidos e da fiscalização rigorosa para evitar distorções. Conclusão A sanção da Lei Complementar 214 marca o início de uma nova era na tributação brasileira. Com foco na simplificação, justiça fiscal e estímulo ao crescimento, a reforma promete transformar a relação entre contribuintes e o Fisco. A partir de 2026, os brasileiros começarão a sentir os impactos dessas mudanças, que devem se consolidar até 2033. Enquanto isso, o debate sobre os vetos e ajustes necessários continuará no Congresso, em busca de um sistema tributário mais eficiente e equilibrado.

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Venda de materiais de construção cresce 5% em 2024, com previsão de alta de 10% em 2025

O mercado de materiais de construção registrou um avanço significativo em 2024, com um crescimento de 5% nas vendas no comércio varejista entre janeiro e outubro, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O dado reflete o aumento das pequenas obras e reformas no Brasil, impulsionado por fatores como a maior acessibilidade a financiamentos e o otimismo moderado no setor. No contexto mais amplo, a construção civil como um todo apresentou um crescimento de 4,1% no mesmo período, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O desempenho foi puxado principalmente por obras de infraestrutura, incorporações imobiliárias e projetos residenciais de pequeno porte. Expectativa de expansão em 2025 O cenário positivo de 2024 reforçou as expectativas para um desempenho ainda melhor em 2025. Empresas como o Grupo Soares, que opera com a rede de materiais de construção Irmãos Soares e a linha premium de acabamentos Essence, projetam um crescimento de 10% no próximo ano. Marcelo Camorim, presidente do Conselho de Administração do Grupo, destaca, entretanto, que a estratégia para 2025 será conduzida com cautela. “Vamos monitorar de perto os indicadores macroeconômicos, tanto internos quanto internacionais. Há uma previsão de que a taxa de juros alcance 15%, enquanto a inflação pode ultrapassar a meta de 3% ao ano estabelecida pelo Banco Central”, explica. Investimentos estratégicos Para sustentar seu crescimento, o Grupo Soares ampliou suas operações em 2024 ao firmar parcerias estratégicas com fundos de investimento, como o Bossa Invest, um dos principais players de venture capital do país. Além disso, a empresa lançou um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) focado em startups que complementam o setor de construção. “Nosso objetivo é fomentar a inovação no setor ao investir em startups com sinergia com nossas atividades. Em 2025, já planejamos adquirir algumas delas para integrar ao ecossistema do grupo”, afirmou Marcelo Camorim. Outro pilar do crescimento é a modernização das operações. Ricardo Sousa, diretor geral do Grupo Soares, revelou que a companhia investiu em 2024 em um amplo retrofit das lojas Irmãos Soares, além de atualizar plataformas de e-commerce. A meta para 2025 é triplicar as vendas on-line, oferecendo uma experiência de compra ainda mais eficiente e conectada aos consumidores. Novo centro de distribuição Uma das maiores apostas do Grupo para 2025 é a construção de um novo Centro de Distribuição (CD) em Goiânia, com obras previstas para início no primeiro trimestre. Com aproximadamente 6 mil metros quadrados, o espaço será projetado para otimizar a logística e agilizar entregas, atendendo com mais eficiência às demandas dos clientes. “Esse novo CD permitirá maior velocidade na movimentação de mercadorias, resultando em um atendimento mais rápido e eficiente”, pontua Sousa. Com uma base sólida construída em 2024 e investimentos estratégicos, o setor de materiais de construção caminha para um 2025 promissor, reafirmando seu papel como motor do desenvolvimento econômico no Brasil.

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Inflação e Juros Elevados Impõem Desafios à Construção Civil em 2025

A construção civil, já afetada pelas altas taxas de juros, enfrenta agora um novo obstáculo: a inflação no setor, impulsionada principalmente pelo aumento dos custos com mão de obra. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) registrou aceleração significativa em janeiro, subindo para 0,74% em comparação a 0,42% no mês anterior. Os custos com mão de obra foram os principais responsáveis pela elevação, com alta de 0,98%. Profissionais como pedreiros (1,16%), engenheiros (1,73%) e eletricistas (1,12%) puxaram o aumento, reflexo de um mercado de trabalho aquecido e da escassez de mão de obra qualificada. Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos de construção do IBRE, destacou que o índice acumula alta de 6,72% nos últimos 12 meses. Segundo ela, essa pressão nos custos deve continuar ao longo de 2025, impulsionada pelos investimentos contratados em um mercado que registrou forte aquecimento em 2024. Além da mão de obra, os materiais de construção também apresentaram alta. Tubos de PVC, vergalhões e arames de aço ao carbono foram os destaques, contribuindo para um avanço de 0,64% nos custos de materiais e equipamentos. Impactos no SetorEmpresas que atuam no programa Minha Casa Minha Vida e incorporadoras em fases aceleradas de obras devem ser as mais afetadas. A combinação de inflação nos materiais e reajustes salariais gera preocupações sobre a sustentabilidade das margens de lucro, especialmente em projetos de habitação popular. O Itaú BBA já havia alertado para essa tendência em outubro de 2024, prevendo que o aquecimento da inflação do setor dificultaria a manutenção de custos controlados. Perspectivas e SoluçõesEnquanto o setor busca soluções para mitigar os impactos, como a adoção de tecnologias mais eficientes e melhorias nos processos de gestão, a expectativa é de que as pressões inflacionárias continuem. Com isso, a competitividade e o planejamento financeiro das empresas serão colocados à prova em um mercado que promete desafios crescentes.

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CBIC: 68 Anos de História e Contribuições ao Setor da Construção Civil

Hoje é um dia de celebração para todos nós que fazemos parte do setor da construção civil. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) completa 68 anos de uma história marcada por lutas, conquistas e contribuições essenciais para o desenvolvimento do Brasil. Desde a sua fundação,, a CBIC tem desempenhado um papel indispensável na construção de um setor mais forte, representativo e respeitado. Esses 68 anos de atuação são um reflexo da dedicação de todos que fizeram e fazem parte dessa jornada. A CBIC não é apenas uma entidade; ela é um símbolo de união e progresso para o setor, reunindo entidades estaduais e regionais de todo o país em prol de um objetivo comum: fortalecer a construção civil e seu impacto na economia e na vida dos brasileiros. Cada presidente que passou pela CBIC, o atual, Renato Correia, contribuiu significativamente para consolidar essa instituição como referência nacional e internacional. Eles trabalharam incansavelmente para que o setor da construção civil pudesse enfrentar desafios, inovar e se adaptar às mudanças constantes do mercado e da sociedade. A CBIC não mede esforços para promover melhorias em áreas estratégicas, como inovação tecnológica, sustentabilidade, capacitação de mão de obra e acesso a políticas públicas que beneficiem tanto as empresas quanto os trabalhadores. Essa atuação integrada e estratégica tem sido fundamental para o crescimento do setor e para a geração de empregos e oportunidades em todo o Brasil. Nós, da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), temos imenso orgulho de fazer parte dessa história e de poder caminhar lado a lado com uma instituição tão relevante. A CBIC nos inspira e motiva a continuar trabalhando com empenho e dedicação para superar desafios e criar soluções que transformem a construção civil em uma força ainda maior para o desenvolvimento do nosso país. Parabenizo a CBIC por esses 68 anos de história e conquistas. Que essa trajetória de sucesso continue por muitas décadas, sempre com a mesma força, resiliência e comprometimento que marcaram o passado e o presente dessa instituição. A luta continua, e com certeza, o futuro do setor será ainda mais promissor. Afonso AssadPresidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco)

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Inflação da construção civil fecha 2024 em 3,98%, diz IBGE

O aumento foi mais intenso do que o observado pelo mesmo indicador em 2023 A inflação da construção civil apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encerrou o ano passado em 3,98%, na ótica do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), veiculado nesta sexta-feira (10) pelo instituto. O aumento foi mais intenso do que o observado pelo mesmo indicador em 2023 (2,55%). No entanto, na evolução mensal, o Sinapi desacelerou de 0,24% para 0,21% entre novembro e dezembro do ano passado. Em dezembro de 2023, o indicador subiu 0,26%. Também na evolução mensal, o IBGE informou ainda que subiu o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou em R$ 1.786,82 e, em dezembro, passou para R$ 1.790,66. Nesse último valor, referente a dezembro, R$ 1.034,95 foram relativos aos materiais, e R$ 755,71 à mão de obra. Ainda em dezembro, a parcela de variação de preços dos materiais apresentou variação de 0,33%, 0,08 ponto percentual (p.p.) a menos ante novembro (0,41%). Entretanto, a considerar o resultado de dezembro de 2023 (0,27%), houve alta de 0,06 ponto percentual, na inflação dos materiais, em dezembro de 2024. Por fim, a mão de obra teve alta de 0,06% em dezembro, 0,05 p.p. a mais em relação ao mês anterior (0,01%). Considerando o índice de dezembro de 2023 (0,24%), houve queda de 0,18 p.p.. Assim, em 2024, na construção, os acumulados de inflação apurados pelo IBGE foram de 3,32% para os materiais; e de 4,90% para a mão de obra. Em 2023, a parcela dos materiais fechou em 0,06% e a mão de obra, em 6,22%, informou ainda o instituto. “A diferença de 3,26 pontos percentuais entre as taxas acumuladas obtidas em 2023 e 2024 na parcela dos materiais teve influência muito forte das variações obtidas no segundo semestre de 2024, quando comparadas com taxas do mesmo período de 2023, que apresentaram em alguns meses deflação”, informou Augusto Oliveira, pesquisador do IBGE. “Já o acumulado da parcela da mão de obra ficou 1,32 p.p. menor do que a registrada no ano de 2023. Mas, com uma taxa de 4,90%, contribuiu para o resultado do acumulado do ano no agregado, que ficou 1,43 p.p. acima do registrado em 2023”, complementou o gerente.

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