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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

Desafios para construção civil e indústria de locação

Após quase quatro décadas de debates, o Brasil finalmente avança em direção à implementação da reforma tributária, prevista para ocorrer entre 2026 e 2033. Trata-se de um marco histórico, com o objetivo de modernizar, simplificar e tornar mais transparente o complexo sistema fiscal do país. A promessa é de benefícios significativos, como a redução da quantidade de tributos, a unificação de impostos e a facilitação das obrigações fiscais para empresas, fomentando investimentos e dinamizando a economia. Além da simplificação, outro ponto central da reforma é permitir que a população compreenda claramente quanto paga de impostos, promovendo maior conscientização e controle social. Contudo, apesar das perspectivas otimistas, as mudanças geram preocupações em setores como a construção civil e a indústria de locações, que podem enfrentar desafios substanciais. Impacto na Construção Civil e Locações Estudos realizados pelo Banco Itaú indicam que a reforma pode acarretar um aumento significativo na carga tributária para esses setores, com elevações de até oito pontos percentuais na proporção da receita. Em alguns casos, isso pode triplicar os valores cobrados atualmente. O resultado provável é o encarecimento dos serviços, que deve refletir no preço final de imóveis e locações, penalizando tanto os empresários quanto os consumidores. Em audiência pública recente no Senado Federal, especialistas destacaram que o impacto sobre a construção civil pode ser ainda mais severo, com um aumento considerável nos custos habitacionais. Esse cenário coloca em xeque a acessibilidade da casa própria para muitas famílias e pressiona toda a cadeia produtiva do setor. Os Desafios da Reforma Apesar das críticas, a reforma tributária busca solucionar um sistema que, há anos, tem sido um entrave ao desenvolvimento econômico. A complexidade do modelo atual não apenas aumenta os custos operacionais das empresas, mas também compromete a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Atualmente, o Brasil se destaca negativamente por ter uma estrutura fiscal fragmentada e confusa, com múltiplos tributos incidentes sobre o consumo, como ICMS, ISS, IPI, PIS/Pasep e Cofins. Em contraste, a maioria dos países adota o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), mais simples e uniforme. A descentralização das normas tributárias entre estados e municípios brasileiros adiciona mais camadas de complexidade, dificultando o planejamento e os investimentos. Equilíbrio Necessário Para que a reforma cumpra sua promessa de impulsionar o crescimento econômico e melhorar a competitividade do Brasil, ajustes são indispensáveis. É fundamental garantir que as mudanças não resultem em aumento de impostos para setores que já enfrentam uma carga tributária elevada e uma conjuntura desafiadora. Um sistema tributário mais simples, além de reduzir custos e burocracia, pode abrir caminho para um ciclo virtuoso de investimentos, geração de empregos e maior qualidade de produtos e serviços para a população. Contudo, o equilíbrio será a chave para evitar que setores estratégicos, como a construção civil, sejam desproporcionalmente onerados. Enquanto o debate avança, a esperança é que o texto final da reforma leve em consideração as particularidades de cada setor, equilibrando progresso e sustentabilidade econômica. Afinal, uma reforma que moderniza sem sobrecarregar pode ser a alavanca que o Brasil precisa para avançar no cenário global.

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Expansão da Construção Civil Impulsiona Franquias de Locação de Equipamentos no Brasil

O mercado de locação de equipamentos para a construção civil segue em forte expansão no Brasil em 2024, reflexo do bom desempenho do setor de infraestrutura e da crescente demanda por soluções flexíveis e econômicas. Nesse cenário, as franquias especializadas nesse segmento se consolidam como uma das principais alternativas de investimento, acompanhando o aumento da atividade no setor. De acordo com o Informativo Econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 3,5% no segundo trimestre de 2024, superando as previsões de 0,9%. Esse avanço gerou mais de 200 mil empregos formais no setor até julho, segundo dados do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A criação de postos de trabalho foi liderada por estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que tiveram um papel importante na expansão da construção civil e, consequentemente, na crescente demanda por serviços e locação de maquinários. Esse movimento positivo se reflete também nas estatísticas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor de construção civil foi o maior gerador de empregos no país, com um aumento de 6,8% nos vínculos formais (+181.588 postos), seguido pelo setor de Serviços, que adicionou quase 1 milhão de postos de trabalho (+4,8%). O Desempenho Econômico da Construção Civil de 2024 destaca que 42,48% dos novos empregos gerados neste ano foram na área de Construção de Edifícios. Esse dado reforça a relevância da construção civil como motor de crescimento econômico, o que, por sua vez, impulsiona a demanda por materiais e equipamentos especializados, abrindo espaço para a expansão das franquias de locação de maquinários. O setor de locação de equipamentos tem se mostrado um campo fértil para empreendedores que buscam capitalizar o dinamismo da construção civil. A procura por soluções que ofereçam maior flexibilidade, como o aluguel de máquinas pesadas, andaimes e ferramentas especializadas, tem aumentado à medida que as empresas do setor buscam reduzir custos com a compra de equipamentos e garantir maior agilidade em suas operações. A popularização de modelos de negócios baseados em franquias oferece um caminho mais acessível e estruturado para novos investidores, ao mesmo tempo em que contribui para a formação de uma rede nacional de fornecimento de equipamentos. Com o crescimento do mercado e a maior necessidade de serviços de locação, o segmento de franquias na construção civil se mostra promissor, acompanhando o bom momento do setor como um todo. Com o aumento da demanda por mão de obra e materiais, a tendência é que o mercado de locação de equipamentos continue a se expandir, oferecendo novas oportunidades para empreendedores e atendendo às necessidades de um setor em plena recuperação e crescimento.

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Inflação na Construção Civil Registra Alta em Outubro, Aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou uma aceleração na inflação do setor, atingindo 0,53% em outubro. Em comparação com setembro, quando a variação foi de 0,35%, o aumento reflete o impacto de diversos fatores econômicos no segmento. No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 3,86%, acima dos 3,46% observados até setembro, evidenciando um ritmo de crescimento na inflação do setor. Vale ressaltar que, em outubro de 2023, a taxa registrada foi de apenas 0,14%, apontando para uma elevação significativa nos custos da construção ao longo de 2024. Em termos de custos, o preço médio nacional da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 destinados a materiais e R$ 755,19 relacionados à mão de obra. No mês anterior, esse valor era de R$ 1.773,20, com R$ 1.019,25 para materiais e R$ 753,95 para mão de obra, o que demonstra uma elevação tanto nos custos de insumos quanto nos salários e encargos da força de trabalho. A alta nos custos reflete desafios do setor em lidar com pressões inflacionárias e variações de preço em insumos, além de ajustes salariais. Especialistas destacam que essas variações impactam diretamente o mercado imobiliário e as obras de infraestrutura, influenciando orçamentos e cronogramas de projetos em andamento.

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Carga tributária pesa e desafia a construção civil brasileira

A indústria da construção civil no Brasil enfrenta obstáculos consideráveis, e a carga tributária desponta como o principal desafio para o setor no terceiro trimestre de 2024. Dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que 29,2% dos empresários identificam a alta carga tributária como o principal problema, impactando diretamente a sustentabilidade financeira das empresas. Além disso, outras questões estruturais também afetam o setor. O custo elevado da mão de obra qualificada e as altas taxas de juros foram citados por 25,4% dos entrevistados, enquanto a falta de mão de obra não qualificada, lembrada por 22%, e a burocracia excessiva, mencionada por 20,5%, completam a lista dos principais entraves para o crescimento da construção civil. Para Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, “a combinação desses fatores aumenta a pressão financeira sobre as empresas, resultando em menor lucratividade e dificuldades operacionais”. A sondagem também apontou uma deterioração na situação financeira das empresas. O índice que mede essa avaliação caiu para 47,7 pontos, enquanto o lucro operacional recuou para 45,4 pontos, indicadores que reforçam a insatisfação do setor. O custo com insumos e matérias-primas também permanece elevado, embora com um leve arrefecimento comparado ao segundo trimestre, atingindo 61,3 pontos. Esses aumentos impactam diretamente a margem operacional das construtoras, que veem seus custos de produção subirem sem a contrapartida de um mercado aquecido. Outro desafio destacado é o acesso ao crédito. Embora tenha havido uma leve melhora de 1,2 ponto, o índice de facilidade para obtenção de crédito permanece em apenas 40,3 pontos, dificultando investimentos e expansões. “Mesmo com a pequena melhora, a obtenção de crédito ainda é uma barreira significativa para a maior parte dos empresários, limitando a capacidade de inovação e crescimento do setor”, acrescenta Azevedo. Perspectiva de confiança e investimentos Apesar do cenário adverso, o setor demonstra certo otimismo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção registrou alta de 1,2 ponto em outubro, chegando a 54,5 pontos, o segundo maior valor do ano. Esse otimismo parece derivar das expectativas para o próximo semestre, com destaque para a expectativa de novos empreendimentos e a ampliação da força de trabalho. Além disso, o índice de intenção de investimento subiu 2,5 pontos, marcando 46,4 pontos e superando a média histórica, o que sinaliza um potencial interesse do setor em expandir suas operações nos próximos meses. Contudo, os números atuais de atividade e emprego ainda sugerem uma retração. O índice de nível de atividade ficou abaixo dos 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, em 49,4 pontos, e o índice de emprego caiu para 48,4 pontos, indicando uma redução no quadro de trabalhadores. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu um ponto percentual, atingindo 67%, embora continue acima da média histórica, mostrando que há espaço para crescimento se as condições do mercado melhorarem. Uma sondagem que reflete desafios e esperanças A pesquisa, realizada pela CNI entre 1º e 10 de outubro de 2024 com 322 empresas, aponta um cenário complexo para a construção civil, que, apesar dos desafios financeiros e estruturais, ainda vislumbra oportunidades de expansão. A busca por uma estrutura tributária mais equilibrada e políticas de crédito mais acessíveis se torna essencial para que o setor possa alcançar um desenvolvimento mais sustentável e sólido. Para mais informações, consulte a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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Confiança da Construção Sobe em Outubro, Mas Setor Segue com Cautela, Aponta FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma leve alta de 0,1 ponto em outubro, alcançando 97,2 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). Apesar do avanço, o índice ainda está abaixo do patamar de neutralidade (100 pontos), refletindo um cenário de cautela no setor, impulsionado por incertezas fiscais e financeiras. Esse aumento modesto indica uma expectativa de melhora para os próximos meses, ainda que a percepção sobre o momento atual tenha mostrado uma leve retração. O Índice de Expectativas (IE-CST), responsável por medir a confiança futura, cresceu 0,7 ponto, atingindo 97,8 pontos. Em contraste, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,5 ponto, fechando em 96,8 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), destacou que, embora o índice apresente sinais de recuperação, ele permanece em um nível cauteloso. “A acomodação do ICST abaixo dos 100 pontos sinaliza uma prudência das empresas frente às dificuldades fiscais dos entes governamentais, alta de juros e mudanças nas regras de financiamento habitacional, que representam um cenário desafiador,” comentou Castelo. Ela acrescenta, no entanto, que o pessimismo com relação ao futuro do setor diminuiu, apesar das dificuldades atuais superarem as projeções feitas no início do ano. O levantamento apontou ainda uma melhora no Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, que subiu 0,5 ponto e agora está em 79,7%. Os índices específicos para Mão de Obra e para Máquinas e Equipamentos também mostraram crescimento, avançando 0,6 ponto e 1,0 ponto, respectivamente, alcançando 81% e 74,8%. O resultado de outubro sugere que, embora o setor continue atento aos desafios econômicos, há um gradual aumento da confiança no futuro, refletido no leve crescimento do Índice de Expectativas.

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Industrialização é a resposta para os desafios da construção civil no Brasil

A industrialização chegou como uma solução inadiável para a construção civil brasileira, atendendo a duas necessidades urgentes: a escassez de mão de obra e o desafio ambiental. Esse movimento é evidenciado por recentes estudos e debates no setor, indicando uma transição clara para métodos construtivos mais eficientes. Durante o Seminário AsBEA-SP, em São Paulo, foi apresentada a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que aponta que 64,5% das empresas do setor já utilizam componentes pré-fabricados, em parte devido à falta de jovens interessados nas atividades tradicionais da construção civil. “É um caminho sem volta”, afirma Robertto Freitas, vice-presidente da AsBEA-SP, destacando que a industrialização surge como uma resposta necessária frente ao envelhecimento da mão de obra e ao alto custo da construção convencional. O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas. O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas. Outro exemplo é o Berrini One, um prédio na capital paulista, cuja estrutura metálica reduz o tempo de construção e os custos adicionais são compensados pela agilidade. Essa eficiência também se traduz em menor consumo de água e energia, fatores que estão alinhados com os compromissos ambientais e sociais do setor. A modernização exige investimentos em novas tecnologias de gestão, como ferramentas de inteligência artificial para coordenar melhor fornecedores e trabalhadores. Com o apoio de sistemas como o da Senior Sistemas, que desenvolve soluções para a construção civil, as empresas podem controlar desde os processos administrativos até o gerenciamento de pessoal, o que se reflete em uma operação mais sustentável e produtiva. Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a industrialização fortalece o setor, contribuindo com o desenvolvimento econômico e ambiental. “O setor se prepara para uma expansão sustentável e competitiva, com menos desperdício e mais inovação”, conclui Martins. Em um mercado que valoriza a sustentabilidade e eficiência, a industrialização na construção civil é mais que uma tendência: é o novo padrão.

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Mudanças de Estilo de Vida Redefinem o Mercado Imobiliário e Influenciam o Setor da Construção Civil

Os desejos de consumo de quem busca um novo lar estão passando por uma transformação significativa, refletindo as profundas mudanças no estilo de vida e nas prioridades das pessoas. Mais do que simplesmente um local para morar, os novos consumidores querem espaços que ofereçam uma experiência de vida conectada com o que realmente importa. Esse novo comportamento tem impactado diretamente o setor da construção civil, que agora foca na jornada de vida dos futuros moradores em seus projetos. As construtoras estão indo além dos aspectos técnicos da obra, oferecendo soluções que atendem às necessidades e aspirações dos clientes. A humanização dos empreendimentos, com foco no bem-estar, funcionalidade e qualidade de vida, é uma tendência que vem ganhando força e moldando novos conceitos no mercado. Fatores como sustentabilidade, bem-estar e a conexão com a natureza estão no topo das prioridades dos consumidores. As construtoras que entendem essas demandas conseguem desenvolver empreendimentos que proporcionam uma vida mais completa e harmoniosa, integrando áreas verdes, espaços de lazer e serviços nas proximidades. A localização estratégica e a acessibilidade também são pontos-chave para quem busca um imóvel que facilite o dia a dia. A preferência por moradias sustentáveis tem se tornado um diferencial decisivo na escolha de um imóvel. Uma pesquisa recente da Brain Consultoria revelou que 59% dos compradores priorizam empreendimentos que incorporam soluções sustentáveis. Isso demonstra que, além do conforto e funcionalidade, os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental e à qualidade de vida que suas futuras residências podem proporcionar. O impacto dessas mudanças vai além das características físicas dos imóveis. Ao atender plenamente as expectativas dos moradores, as construtoras criam um vínculo mais forte com seus clientes, gerando confiança e satisfação. Essa nova abordagem no setor imobiliário não apenas transforma o mercado, mas também redefine a relação entre o consumidor e o espaço em que ele vive. Essa tendência reflete um futuro promissor para o mercado imobiliário, onde a qualidade de vida, a sustentabilidade e o bem-estar estão no centro das decisões de compra.

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Construção civil se destaca e alimenta expectativas positivas para 2024

O setor da construção civil apresentou um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2024, com alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023, superando o desempenho geral da economia brasileira, que avançou 2,9%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o otimismo em torno do setor, que no segundo trimestre deste ano cresceu 3,5%, em contraste com o aumento de 1,4% da economia nacional no mesmo período. Esse desempenho vai além das expectativas, já que analistas previam um crescimento econômico de apenas 0,9%. Diversos fatores contribuíram para esse cenário positivo. A recuperação do mercado de trabalho, a reformulação do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), e a leve queda da taxa de juros impulsionaram a demanda no setor imobiliário. O número de empregos no setor também cresceu, refletindo o dinamismo observado nos últimos meses. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou suas projeções de crescimento para o setor, elevando a previsão para 3%, acima da estimativa inicial de 2,3%. Entre janeiro e julho de 2024, o setor criou mais de 200 mil vagas formais de trabalho, com destaque para a construção de edifícios, responsável por 40,32% das novas vagas. Por outro lado, as obras de infraestrutura enfrentaram dificuldades, com uma queda de 21,28% na criação de empregos, resultado do encerramento de projetos e do impacto do período eleitoral. O mercado imobiliário também apresentou números promissores, com um aumento de 5,7% nos lançamentos de imóveis e 15,2% nas vendas. O Programa Minha Casa, Minha Vida teve um papel central nesse desempenho, com crescimento de 65,9% nos lançamentos e 37,4% nas vendas de unidades. Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. O custo elevado da construção, a falta de mão de obra qualificada e questões tributárias continuam a ser obstáculos. Além disso, o setor está 14,98% abaixo do pico de crescimento registrado no primeiro trimestre de 2014, o que mostra que há espaço para recuperação. O Índice de Confiança do Empresário da Construção segue em alta, refletindo o otimismo em relação ao futuro do setor. A previsão é de que, com a continuidade de obras importantes, como as de reconstrução no Rio Grande do Sul, e a manutenção das condições econômicas favoráveis, a construção civil continue a ser um motor importante para a economia brasileira no restante de 2024. Para a economista Ieda Vasconcelos, da CBIC, as perspectivas são animadoras. “O dinamismo da economia brasileira traz boas expectativas, especialmente para a construção civil, que continua gerando empregos e se beneficiando de um mercado imobiliário aquecido”, destacou.

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7º Congresso Internacional “A Era BIM” Discute Transformação Digital no Setor de Arquitetura e Engenharia

De 26 a 28 de novembro, o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) realiza o 7º Congresso Internacional “A Era BIM”, reunindo especialistas de destaque para explorar a evolução do Building Information Modeling (BIM) no Brasil e seu impacto na digitalização da Arquitetura, Engenharia, Construção e Operações (AECO). O evento, que ocorrerá em São Paulo, promete trazer discussões inovadoras e práticas imersivas sobre o futuro do setor. Nos dois primeiros dias, o congresso será marcado por palestras, debates e mesas redondas com experts brasileiros e internacionais, além de apresentações de trabalhos acadêmicos e profissionais. Em paralelo, a AEC Expo apresentará uma feira de inovações, com soluções tecnológicas avançadas para o setor. Já no dia 28, o foco será em atividades práticas, com workshops, cursos e demonstrações de novas tecnologias. Entre as novidades deste ano está a criação de um conselho curador, presidido pelo vice-presidente de Arquitetura do Sinaenco, Prof. Dr. Eduardo Sampaio Nardelli, que organizou o evento em torno de cinco temas principais: Inovação, Sustentabilidade, Gestão da Informação, Educação e Contratação. Além disso, o evento abriu uma chamada pública para submissão de trabalhos, atraindo 107 projetos, dos quais cerca de 70 serão apresentados, abordando tópicos como inteligência artificial, drones, gêmeos digitais, impressão 3D, realidade aumentada e HBIM. Nardelli destacou que os trabalhos recebidos evidenciam o avanço do BIM no Brasil e a crescente digitalização do setor de construção, fatores essenciais para a competitividade das empresas no futuro. “Estamos testemunhando uma transformação digital que vai moldar a forma como o setor AECO opera nos próximos anos”, afirmou. Com um programa diversificado e trilhas de conhecimento específicas, o congresso visa atrair empresários, gestores públicos, arquitetos, engenheiros, pesquisadores e estudantes, independentemente do nível de conhecimento sobre BIM e outras tecnologias disruptivas.

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Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) Varia 0,35% em Setembro e Aponta Desaceleração no Setor

Em setembro de 2024, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) apresentou uma variação de 0,35%, marcando uma desaceleração em comparação ao índice registrado em agosto, que foi de 0,63%. A queda de 0,28 ponto percentual reflete um cenário de estabilidade no setor, após meses de altas mais expressivas. O acumulado dos últimos 12 meses foi de 3,46%, superior ao valor observado nos 12 meses anteriores, que foi de 3,12%. Em setembro de 2023, a variação havia sido mínima, de apenas 0,02%, demonstrando uma recuperação nos índices ao longo de 2024. Custo da Construção Sobe para R$ 1.773,20 por Metro Quadrado O custo médio nacional da construção por metro quadrado subiu de R$ 1.767,09 em agosto para R$ 1.773,20 em setembro de 2024. Esse valor é composto por R$ 1.019,25 relativos aos materiais e R$ 753,95 referentes à mão de obra. Apesar do aumento, os dados revelam que a desaceleração ocorreu principalmente na mão de obra, cujo índice cresceu apenas 0,16% em setembro, após ter registrado 0,81% em agosto, uma queda significativa de 0,65 ponto percentual. Já a parcela dos materiais variou 0,49% no mês, levemente abaixo dos 0,50% observados em agosto, e 0,71 ponto percentual acima do valor registrado em setembro de 2023, quando a taxa foi de -0,22%. A variação acumulada dos materiais entre janeiro e setembro de 2024 foi de 1,75%, enquanto a mão de obra acumulou 4,66% no mesmo período. Nos últimos 12 meses, o aumento nos preços dos materiais foi de 2,13%, enquanto a mão de obra cresceu 5,32%. Nordeste Lidera Variação Regional com Alta de 0,49% Dentre as regiões do Brasil, o Nordeste registrou a maior variação em setembro de 2024, com uma alta de 0,49%. A elevação foi impulsionada pelo aumento no custo dos materiais em todos os estados da região. O Ceará foi o destaque, com um crescimento de 0,73%, sendo o estado que apresentou a maior variação individual no país. As demais regiões do Brasil também apresentaram variações positivas, com o Norte registrando 0,27%, o Sudeste 0,34%, o Sul 0,12%, e o Centro-Oeste 0,31%. Os dados do SINAPI revelam que, embora o setor continue apresentando crescimento, o ritmo desacelerou, especialmente nos custos relacionados à mão de obra, o que pode ser um reflexo da ausência de novos acordos coletivos de trabalho em setembro. Esse cenário aponta para uma possível estabilização nos custos da construção civil, o que pode ser um alívio para construtoras e incorporadoras que vinham enfrentando um cenário de alta constante nos últimos meses. Comparação entre Estados: Rondônia e Ceará Sobem Mais, Paraná e Rio Grande do Sul Crescem Menos Entre os estados, Rondônia e Ceará foram os que apresentaram as maiores altas no custo da construção civil em setembro de 2024. Rondônia, na região Norte, registrou um aumento de 0,55%, e o Ceará, no Nordeste, teve a maior variação do país, com 0,73%. Em contrapartida, estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Sul, mostraram variações menores, com 0,08% e 0,01%, respectivamente. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul e Goiás apresentaram variações mais moderadas, de 0,21% e 0,20%, respectivamente. Já o Distrito Federal teve uma variação mínima de 0,03%, indicando uma maior estabilidade nos custos da construção na capital do país. Impacto no Setor e Perspectivas para os Próximos Meses Com a desaceleração registrada em setembro, o setor da construção civil pode experimentar um período de maior estabilidade nos custos. A variação menos intensa tanto nos materiais quanto na mão de obra pode impactar positivamente os orçamentos das obras, tornando o planejamento financeiro das empresas mais previsível. Além disso, a ausência de grandes reajustes salariais e a queda no índice da mão de obra sugerem que a pressão sobre o aumento dos custos no setor pode estar diminuindo. Por outro lado, o cenário econômico ainda exige cautela, uma vez que o acumulado de 12 meses mostra um aumento contínuo nos custos, especialmente no Nordeste e no Norte do país. A previsão para os próximos meses dependerá, em grande parte, da retomada de negociações coletivas e da dinâmica do mercado de materiais de construção, que pode sofrer impactos das flutuações de oferta e demanda no mercado global. Conclusão A variação de 0,35% no Índice Nacional da Construção Civil em setembro de 2024 reflete uma leve desaceleração nos custos do setor, com destaque para a redução no índice da mão de obra. O Nordeste foi a região que mais contribuiu para o aumento, enquanto o Ceará liderou as variações estaduais. O comportamento dos preços de materiais e mão de obra continuará sendo crucial para o setor nos próximos meses, especialmente diante das incertezas econômicas globais.

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