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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

Confiança da Construção Civil Cai em Abril e bate o Menor Nível Desde 2022

A confiança do setor da construção civil voltou a recuar em abril e alcançou o menor nível em mais de dois anos. De acordo com o Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o indicador caiu 1,4 ponto no mês, fechando em 93,6 pontos — valor mais baixo desde março de 2022. A coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo, explicou que a retração reflete uma piora tanto na percepção dos negócios atuais quanto nas expectativas para os próximos meses. “A melhora observada em março não se sustentou. Em abril, a confiança diminuiu devido a uma visão mais negativa sobre a situação corrente e o futuro próximo”, afirmou Castelo. O recuo foi generalizado: o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 1,6 ponto, para 92,6 pontos — também o menor nível desde fevereiro de 2022. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) cedeu 1,2 ponto, chegando a 94,8 pontos. Dentro do ISA, o volume de carteira de contratos sofreu a maior queda, perdendo 2,6 pontos e marcando 92,2 pontos. O indicador de situação atual dos negócios também caiu, mas de forma mais leve, com 0,5 ponto de retração. No IE-CST, tanto a demanda prevista para os próximos três meses quanto a tendência dos negócios apresentaram queda, demonstrando o aumento da cautela entre as empresas do setor. Apesar do cenário desafiador, o segmento de Edificações Residenciais demonstrou certo otimismo, impulsionado pelas recentes alterações no programa Minha Casa Minha Vida, que agora contempla famílias com renda de até R$ 1.000. A expectativa é que os novos recursos ajudem a sustentar o mercado imobiliário nos próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Construção também caiu, passando de 79,5% em março para 78,7% em abril. Tanto o NUCI de Mão de Obra quanto o de Máquinas e Equipamentos registraram queda de 0,4 ponto percentual. O resultado acende um alerta para o setor, que vinha ensaiando uma recuperação, mas volta a sentir os efeitos de um ambiente econômico instável e de expectativas menos favoráveis.

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Custo da construção civil tem alta de 0,35% em março, aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma variação de 0,35% em março de 2025. A taxa é 0,12 ponto percentual superior ao índice observado em fevereiro (0,23%). Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses atingiu 4,69%, superando os 4,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No mesmo período de 2024, o índice havia sido de apenas 0,07%. De acordo com o IBGE, o custo médio nacional da construção civil por metro quadrado subiu de R$ 1.803,90 em fevereiro para R$ 1.810,25 em março. Desse total, R$ 1.043,45 referem-se ao custo com materiais e R$ 766,80 correspondem à mão de obra. Os materiais de construção apresentaram variação mensal de 0,35%, levemente acima dos 0,29% observados no mês anterior. Já a mão de obra registrou avanço de 0,36%, refletindo alguns reajustes salariais aplicados em categorias profissionais, o que representa uma alta de 0,22 ponto percentual em relação a fevereiro. No primeiro trimestre do ano, o acumulado foi de 0,82% para os materiais e 1,48% para a mão de obra. No acumulado de 12 meses, esses percentuais ficaram em 3,71% e 6,04%, respectivamente. Região Sul lidera aumento Entre as regiões do país, o Sul apresentou a maior variação mensal, com alta de 0,43% em março. Em seguida, aparecem as regiões Norte (0,42%), Nordeste (0,35%), Sudeste (0,34%) e Centro-Oeste (0,24%). No recorte estadual, o Acre teve o maior destaque do mês, com um aumento expressivo de 4,11% no custo da construção, impulsionado por reajustes na mão de obra e elevação no custo de materiais. Sinapi: referência nacional Criado em 1969, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem como objetivo oferecer dados confiáveis para elaboração e acompanhamento de orçamentos na área da construção. Os índices e custos são divulgados mensalmente pelo IBGE e estão disponíveis no site oficial da instituição: www.ibge.gov.br. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Coordenação de Índices de Preços.

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Setor da Construção Civil Impulsiona Empregos com Expansão das Obras de Saneamento

Desde a implementação do Marco Legal do Saneamento, em 2020, o setor de saneamento tem se consolidado como um dos principais motores da construção civil no Brasil. A previsão de investimentos de aproximadamente R$ 70 bilhões em 2025 promete aquecer ainda mais o mercado, com potencial para gerar quase um milhão de novos empregos ao longo do ano. Os dados são da Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), que destaca o impacto positivo dessas obras para a economia. De acordo com Carlos Eduardo Lima Jorge, vice-presidente de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o setor tem se beneficiado diretamente desse crescimento, já que cerca de 68% dos recursos investidos em saneamento são direcionados para a construção civil. O restante se destina à aquisição de equipamentos, tubulações e sistemas de automação. A expansão das concessões também contribui para um ciclo de desenvolvimento que envolve diversos estados, como Pará, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Obras Milionárias e Tecnologias Sustentáveis O crescimento do setor tem refletido diretamente na receita das construtoras. A Passarelli, por exemplo, tem 75% do seu backlog composto por projetos de saneamento, somando mais de R$ 5 bilhões. Um dos principais contratos da empresa, avaliado em R$ 1 bilhão, é a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Parque Novo Mundo, em São Paulo. A obra, prevista para ser concluída em 2027, dobrará a capacidade de atendimento de 1,2 milhão para 2,4 milhões de pessoas. Durante o pico das obras, serão gerados 500 empregos diretos. A Passarelli utilizará uma tecnologia desenvolvida pela empresa holandesa Royal HaskoningDHV, que reduz em até 40% o consumo de energia e pode diminuir em 20% o custo total da obra. Segundo Paulo Bittar, CEO da empresa, as novas oportunidades se dão tanto no setor público, com novas licitações, quanto no privado, com concessões e parcerias. Expansão e Desafios do Setor Outras construtoras também têm direcionado atenção especial ao saneamento. A Carioca Engenharia, por exemplo, conta com R$ 445 milhões em contratos ativos no setor. Em 2025, o saneamento representará cerca de 40% do faturamento da empresa, que já entregou importantes projetos, como as ETEs em Petrópolis e São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Para Daniel Rizzotti, diretor-geral da empresa, apesar do otimismo com os investimentos, o setor enfrenta desafios como a falta de mão de obra qualificada e a disponibilidade de equipamentos especializados. A Concrejato também tem ampliado sua atuação no segmento e criou uma área específica para atender à demanda crescente. Desde o fim de 2023, a empresa fechou seis contratos, totalizando R$ 200 milhões, para projetos como instalação de válvulas, macromedidores e redes de água e esgoto. “Nosso crescimento no mercado de saneamento é fruto de um planejamento estratégico focado na prospecção de novos contratos”, afirma Eduardo Viegas, presidente da empresa. Com um mercado aquecido e projeções otimistas, o setor de construção civil segue como um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da infraestrutura urbana no Brasil. No entanto, para garantir que os investimentos sejam plenamente aproveitados, é essencial enfrentar desafios estruturais e qualificar a mão de obra disponível, assegurando que o crescimento do setor se traduza em benefícios duradouros para a população.

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Asbraco destaca urgência na aprovação do PDOT em encontro com autoridades e empresários

Foto: Erivelton A Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) promoveu, nesta quinta-feira (27), a primeira edição do ano de 2025 do evento “Quinta do Presidente”.O encontro reuniu parlamentares, autoridades distritais e empresários do ramo da construção civil para debater pautas estratégicas, com destaque para a urgência na aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). O presidente da Asbraco, Afonso Assad, destacou a necessidade de segurança jurídica para o setor e cobrou agilidade da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na votação do PDOT. “Esse plano é fundamental para o desenvolvimento ordenado da capital. A CLDF tem um papel decisivo, e precisamos desse avanço para garantir investimentos e crescimento sustentável”, afirmou.Além do PDOT, Assad abordou os entraves nas licitações públicas e propôs a criação de uma tabela de preços de referência para agilizar processos. “Uma padronização de valores traria mais transparência e eficiência às contratações. Esperamos que o Legislativo apoie essa medida”, completou. Compromisso da CLDF e apoio do governo O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, reforçou o compromisso de aprovar o PDOT ainda em 2025, com trâmite nas comissões até novembro antes de seguir para votação em Plenário. “Estamos em um momento de diálogo aberto com o setor produtivo. A construção civil é vital para a economia do DF, e vamos trabalhar para destravar projetos essenciais”, declarou. Networking e debates estratégicos O evento reuniu diversas autoridades, incluindo representantes de entidades e órgãos governamentais importantes como: • Wellington Luiz – Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF)• Adalberto Valadão Junior, Presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon);• Adriana Resende, Presidente do CREA-DF.• Luís Antônio Reis, Presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb);• Fauzi Nacfur, Presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER);• Eduardo Aroeira, Vice-Presidente da CBIC;• Bruno Oliveira, Administrador do SIA; Além de debates técnicos relevantes, os participantes desfrutaram de um jantar sofisticado, com vinhos selecionados e apresentação musical, em um ambiente ideal para networking e alinhamento de estratégias.Com a proposta de aproximar o setor privado das decisões públicas, “A Quinta do Presidente” se consolida como um espaço fundamental para o avanço de políticas que impactam o desenvolvimento urbano e econômico de Brasília. A expectativa agora é que as demandas apresentadas ganhem velocidade na CLDF, especialmente a aprovação do PDOT, considerado peça-chave para o futuro do Distrito Federal.

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“QUINTA DO PRESIDENTE” 1ºEDIÇÃO 2025

Por :Sandra Barbosa A Reunião de Diretoria será realizada no dia 27 de março, às 17h, em formato híbrido (presencial e online), e contará com a presença do Presidente da CLDF, Wellington Luiz. Logo após, ocorrerá a Quinta do Presidente, um momento especial de interação, que contará também com a presença do Presidente da CLDF e de ilustres Deputados Distritais. Confirmar presença, nome na lista. 📅 Data: 27/03/2025🕔 Horário: 17h📍 Formato: Presencial e Online ❓ DÚVIDAS?📞 (61) 3361-6595 ✅ CONFIRME SUA PRESENÇA!Sua participação faz toda a diferença! Acompanhe os debates e fortaleça sua representatividade no setor da construção civil. 💬 Por que participar?✔ Esclareça dúvidas sobre o futuro da construção civil no DF✔ Interaja diretamente com o Presidente da CLDF✔ Escolha sua modalidade de participação: Presencial ou Online 🔗 PARTICIPE PELO ZOOM🔹 Acesse aqui: https://us02web.zoom.us/j/4576200363?pwd=eDZVS1VFSmhOQ04wZ2JRZDQ3RzhIQT09&omn=88969376723#success📌 ID da reunião: 457 620 0363🔑 Senha: 1234 A ASBRACO conta com você!

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Reunião na CBIC com Delegação da OCDE Discute Avanços e Desafios na Infraestrutura Brasileira

Reunião na CBIC com Delegação da OCDE Discute Avanços e Desafios na Infraestrutura Brasileira Nesta manhã de terça-feira (18), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) recebeu em sua sede, a delegação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para um encontro estratégico sobre infraestrutura. A reunião contou com a presença do Presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, que participou ativamente das discussões, representando o setor da construção e reforçando a importância da colaboração entre instituições nacionais e organismos internacionais para o avanço da infraestrutura no Brasil. Entre os participantes da OCDE, estiveram Dejan Makovsek, PhD, líder da estratégia de compras na Divisão de Infraestrutura e Compras Públicas; Anna Bilous, da Diretoria de Governança Pública; e Rafael Herz, vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento da Colômbia, que atua na orientação dos trabalhos do grupo da OCDE. Além da delegação da OCDE, participaram representantes do setor da construção no Brasil, incluindo o diretor da Asbraco e da Comissão de Infraestrutura (Coinfra), Ruyter Thuin e o Vice-Presidente da CBIC, Eduardo Aroeira, que trouxeram contribuições relevantes sobre os desafios enfrentados pelo segmento. A CBIC também apresentou um panorama das principais dificuldades do setor e discutiu tendências e boas práticas que podem ser adaptadas à realidade nacional. A reunião abordou temas fundamentais, como estratégias para o desenvolvimento da infraestrutura, novas plataformas de colaboração entre os setores público e privado, e um panorama das economias mais avançadas no que se refere a parcerias público-privadas (PPPs) e modelos de entrega de projetos. O encontro reafirmou o compromisso das entidades envolvidas em buscar soluções inovadoras e sustentáveis para o desenvolvimento da infraestrutura brasileira, alinhando-se às melhores práticas globais e fortalecendo parcerias estratégicas.

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COMUNICADO

ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CONSTRUTORES – ASBRACO, entidade civil de classe sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ n. 00.679.266/0001-02, com sede no SIA Trecho 4, Lote 2.000 – Bloco F, Brasília-DF, CEP 71.200-040, neste ato representada por seu Presidente, vem, com fundamento no §3º do artigo 10 e artigo 13 do seu Estatuto Social e artigo 17 do seu Regimento Interno NOTIFICARAs Empresas que consta inadimplentes que serão retiradas dos grupos, benefícios eventos com autoridades caso não regularize sua situação em nossa associação, acerca de sua eliminação automática do quadro de associados da entidade, em razão pela qual necessitamos, para que Presidente Afonso Assad possa ajudar a empresa junto ao Governo do Distrito Federal.Registra-se, por fim que, conforme artigo 13 do Estatuto Social da ASBRACO e artigo 17 de seu Regimento Interno, é franqueado à Associada o seu reingresso no quadro de associados através da quitação dos débitos pendentes, devidamente atualizados.Certa de sua compreensão, a ASBRACO se coloca à inteira disposição para fornecer outras informações, nossos cadastros em aberto o pagamento referente a joia da Entidade da Associação brasiliense de Construtores, que assim que a empresa assina filiação se compromete a pagar, ainda está em aberto, no valor da mensalidade, solicitamos para que entre em contato com financeiro o mais breve possível, para que não ocorra o desligamento.Retiraremos dos nossos grupos hoje, dia 17/03/02025.Caso tenha alguma dúvida referente à valores e prazos, ou já tenha sido realizado o pagamento desconsidere este e-mail e mensagem ou pode respondê-lo ou até mesmo entrar em contato por um de nossos telefones (3361-6595 Jose Bezerra).Teremos grande evento “Quinta do Presidente”, com autoridades do GDF, onde não entrará quem não for associado ou que estejam não esteja com sua situação estatutária em dia. AtenciosamenteADM.

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O Governo de Goiás encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que visa a introdução de um novo modelo de contratação para impulsionar obras de infraestrutura no estado.

A proposta se baseia no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (OSC) e, segundo a administração estadual, tem o potencial de reduzir a burocracia e otimizar o uso dos recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Esse novo formato será empregado na realização de 18 obras rodoviárias, incluindo a pavimentação de mais de 712 quilômetros de estradas, com um investimento total de R$ 1,49 bilhão. Entre os trechos contemplados estão rodovias como a GO-206, GO-050, GO-411, GO-180, GO-139, GO-439, GO-461, GO-470 e GO-220. O objetivo da mudança é contornar os entraves dos processos licitatórios tradicionais, que podem levar até 10 meses para serem finalizados, devido a contestações e prazos de recursos. Em diversas situações, empresas vencedoras desistem das obras, obrigando o Estado a reiniciar todo o procedimento, resultando em atrasos e prejuízos financeiros. Com o novo método, a expectativa é que a seleção de empresas qualificadas ocorra em aproximadamente um mês, agilizando a execução de obras fundamentais para o desenvolvimento de Goiás. O procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, ressalta que a medida está respaldada pela Lei Federal nº 13.019/2014, que permite dispensar o chamamento público em determinadas situações. “Isso representa um avanço para que os órgãos de controle possam aprofundar a compreensão sobre o regime jurídico das parcerias sociais”, afirmou. Já o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, destacou que o setor de infraestrutura está sujeito a riscos como corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo ele, a licitação convencional impõe prazos longos, mas não garante total segurança. “Nosso compromisso com a transparência e a correta aplicação dos recursos permanece, mas agora teremos mais qualidade, rapidez e entrega dentro dos prazos. O critério para seleção priorizará a capacidade técnica das empresas, em vez de apenas o menor preço”, explicou Sales.

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Inflação na Construção Civil desacelera para 0,23% em fevereiro, aponta IBGE

A inflação no setor da construção civil apresentou uma desaceleração no mês de fevereiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice medido pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) registrou um aumento de 0,23% no período, abaixo dos 0,51% observados em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor registrou uma alta de 4,39%, ligeiramente acima dos 4,31% computados nos 12 meses anteriores. Esse crescimento reflete as variações nos custos de materiais e mão de obra, componentes essenciais para o setor da construção. Custo por metro quadrado O custo nacional da construção por metro quadrado foi registrado em R$ 1.803,90 em fevereiro. Desse total, R$ 1.039,82 correspondem aos materiais e R$ 764,08 à mão de obra. Em janeiro, o valor era de R$ 1.799,82, mostrando um leve aumento nos custos. A parcela referente aos materiais teve um acréscimo de 0,29% em fevereiro, acima dos 0,18% registrados no mês anterior. Já a parcela da mão de obra apresentou um aumento de 0,14%, mas em ritmo inferior aos 0,97% observados em janeiro. Segundo o IBGE, não houve acordos coletivos firmados durante o período. No acumulado de 12 meses, a variação dos custos também apresenta diferenças entre materiais e mão de obra. Enquanto os materiais tiveram um aumento de 3,48%, os custos com mão de obra subiram 5,64%. Impactos e perspectivas A desaceleração no índice de inflação da construção pode refletir um menor impacto nos custos das obras, tanto para o setor imobiliário quanto para obras de infraestrutura. Especialistas do setor observam que a estabilidade nos preços de insumos e a ausência de novos reajustes salariais contribuíram para essa leve queda no ritmo inflacionário. Com a inflação em patamares moderados, espera-se que o setor continue crescendo de forma sustentável nos próximos meses, beneficiando tanto construtoras quanto consumidores finais.

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Construção Civil registra crescimento sólido e impulsiona economia em 2024

O setor da Construção Civil manteve um desempenho expressivo em 2024, registrando um crescimento de 4,3% e alcançando um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 359,523 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse avanço superou levemente as projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que estimava um crescimento de 4,1% para o setor. Entre os fatores que impulsionaram esse resultado, destacam-se o fortalecimento do mercado de trabalho, o impacto das obras públicas em ano eleitoral e a retomada das construções dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). “O setor acompanhou o dinamismo da economia nacional, refletindo em um desempenho positivo e sustentável ao longo do ano”, avalia Ieda Vasconcelos, economista da CBIC. Geração de empregos e expansão da construção Com o crescimento da atividade, a geração de empregos formais no setor também avançou significativamente. No total, foram criadas 110.133 novas vagas, elevando o número total de trabalhadores da Construção Civil para 2,858 milhões. “Os três principais segmentos da construção – Edificações, Serviços Especializados e Infraestrutura – registraram saldo positivo de admissões, reforçando a tendência de crescimento”, pontua Vasconcelos. Esse movimento reflete a confiança dos empresários e a ampliação dos investimentos no setor. O aumento da demanda também impulsionou a produção de insumos para a construção, que teve uma alta de 5,5% em 2024, revertendo a queda de 2,8% registrada no ano anterior. Esse cenário foi impulsionado pela retomada de obras habitacionais e projetos de infraestrutura em diversas regiões do país. Mercado imobiliário em ascensão O segmento imobiliário apresentou avanços expressivos, com crescimento de 20,9% nas vendas de apartamentos novos e um aumento de 18,6% nos lançamentos. Foram comercializadas 400.547 unidades em 2024, contra 331.359 no ano anterior, enquanto os lançamentos subiram de 323.329 para 383.483 unidades. “O crescimento do mercado imobiliário está diretamente relacionado à maior disponibilidade de crédito e ao fortalecimento de programas habitacionais”, destaca a economista. Dentro do Minha Casa, Minha Vida, o crescimento foi ainda mais acentuado, com alta de 43,3% nas vendas e de 44,2% nos lançamentos. Esses números reforçam a importância das políticas públicas para a expansão do setor e a geração de empregos. Contribuição para a economia nacional A Construção Civil consolidou-se como o terceiro setor de maior crescimento no PIB brasileiro em 2024, ficando atrás apenas de Serviços de Informação e Comunicação (6,2%) e Outras Atividades de Serviços (5,3%). Além disso, contribuiu diretamente para o aumento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos no país e registrou alta de 7,3%, elevando a taxa de investimento nacional para 17%. No último trimestre do ano, a Construção Civil cresceu 2,5% em relação ao período anterior, enquanto a economia nacional teve uma leve alta de 0,2%. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, o setor avançou 5,1%, superando o crescimento médio da economia, que foi de 3,6%. Perspectivas para 2025 As projeções para 2025 indicam um crescimento mais moderado para a economia nacional e para a Construção Civil. A CBIC estima um avanço de 2,3% no PIB do setor, refletindo desafios como o impacto das altas taxas de juros, que podem chegar a 15% ao ano, e a incerteza sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “O FGTS é uma peça-chave para o financiamento habitacional no Brasil. Qualquer mudança que comprometa sua sustentabilidade pode afetar diretamente a viabilidade dos projetos, principalmente para a população de baixa renda”, alerta Vasconcelos. Além disso, a economista destaca que os custos da construção seguem em alta, o que exige planejamento estratégico do setor para manter o crescimento sustentável. Diante desse cenário, a Construção Civil segue como um pilar fundamental para a economia brasileira, impulsionando investimentos, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento do país.

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