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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

PDDC realiza inspeção técnica nas obras de revitalização do Autódromo Internacional de Brasília

A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) realizou, nesta segunda-feira (3/11), uma inspeção técnica nas obras de revitalização do Autódromo Internacional de Brasília, que seguem em fase final de execução. O objetivo da vistoria foi verificar a qualidade dos serviços e garantir que todas as etapas atendam aos padrões de segurança exigidos para pilotos, equipes e público. Durante a inspeção, foram avaliadas as intervenções no paisagismo, na sinalização e no sistema de drenagem da pista, que está sendo aprimorado para proporcionar maior eficiência em dias de chuva. Segundo o procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo, a visita foi produtiva e demonstrou o alto nível técnico da obra. “A pista está em excelentes condições. Escolhemos um dia chuvoso justamente para observar o desempenho do sistema de drenagem, que está funcionando adequadamente”, afirmou. O novo asfalto, produzido com tecnologia gap graded, garante melhor escoamento da água e mais segurança durante as provas. A pista, que possui 5.384 metros de extensão e 16 curvas, recebeu ainda 15 mil metros lineares de guard-rail de barreira tripla, estruturas que absorvem impactos e evitam a saída de veículos do traçado. Além das melhorias na pista, o projeto contempla a revitalização das arquibancadas e das áreas cobertas, preparando o espaço para o retorno das competições. A inauguração oficial está marcada para o dia 30 de novembro, quando Brasília voltará a sediar uma etapa da Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro. De acordo com a PDDC, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) segue acompanhando o andamento das obras e o planejamento do evento inaugural, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, que coordena as ações voltadas à organização e à segurança do público. Participaram da vistoria o procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo, o engenheiro civil perito do MPDFT Willian Bessa, o engenheiro responsável pela obra Luango Ahualli e o coordenador da reforma do autódromo Fernando Distretti.

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DF investe R$ 1,45 milhão na revitalização do principal complexo esportivo de Santa Maria

Divulgação/Administração Regional de Santa Maria Reformas no campo sintético, quadras de areia e pista de skate transformam a Praça Central em polo de lazer e integração social O coração esportivo de Santa Maria está passando por uma grande transformação. Com investimento de R$ 1,45 milhão, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à revitalização completa do complexo esportivo da Praça Central, um dos espaços mais frequentados e simbólicos da região. As obras, executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), incluem a reforma do campo sintético, das quadras de areia e da pista de skate. A reestruturação é parte de um amplo plano de melhorias nos espaços públicos do Distrito Federal, com foco na valorização do esporte, da convivência e da segurança da comunidade. Em Santa Maria, a iniciativa é conduzida em etapas para garantir o funcionamento progressivo das áreas. “Estamos executando o projeto por fases. Neste momento, o campo sintético passa por reforma e ampliação, enquanto o espaço de areia será dividido em quatro quadras, permitindo a prática de futebol e vôlei”, explica o administrador regional Josiel França Penha Neto. O investimento foi dividido entre R$ 750 mil destinados à ampliação do campo sintético e R$ 700 mil aplicados na reforma das quadras de areia. Os serviços incluem a substituição completa da areia, nova drenagem da base, construção de mureta de contenção com um metro de altura, reforma dos alambrados, pintura das estruturas metálicas e instalação de postes para iluminação e uso esportivo. Segundo o administrador, o impacto das obras vai muito além da estética. A Praça Central é reconhecida como um ponto de encontro da comunidade, com movimento constante de pedestres, ciclistas e famílias, especialmente nos fins de semana. “Este é o principal espaço de convivência da cidade. As reformas fortalecem o sentimento de pertencimento, estimulam hábitos saudáveis e mantêm nossos jovens em atividades positivas”, destaca Josiel França. Pista de skate ganha nova vida Outra atração que recebeu melhorias foi a pista de skate de 655 m², recentemente reformada pela Diretoria das Cidades da Novacap. O local, que sofria com infiltrações, buracos e ferrugem, foi totalmente recuperado. A obra, iniciada em agosto e concluída em outubro, trouxe novas rampas, pintura, corrimãos e iluminação em LED, garantindo mais segurança e conforto aos praticantes do esporte. Detalhes do investimento Um novo capítulo para o esporte e o lazer A modernização da Praça Central de Santa Maria representa mais do que uma obra física: simboliza o compromisso do GDF em revitalizar espaços públicos como instrumentos de convivência e cidadania. Com o novo complexo, a expectativa é de que o local volte a ser palco de torneios, encontros e momentos de lazer, reafirmando o papel do esporte como motor de inclusão social. “Essas reformas trazem de volta o brilho da praça e o orgulho da comunidade. É um investimento que se reflete diretamente na qualidade de vida dos moradores”, conclui o administrador regional.

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ASBRACO NA MÍDIA | ENTREVISTA DF2

O presidente Afonso Assad concedeu entrevista ao DF2, veiculada na noite de ontem (03/11/2025), onde abordou um tema de grande relevância para o setor da construção: os preços defasados em licitações. A entrevista destacou a representação apresentada pela ASBRACO junto ao TCDF, em razão de vícios no Procedimento Licitatório da NOVACAP, que visava a contratação de empresa de engenharia para a implantação da galeria pluvial às margens da BR-060 e complementação do sistema de drenagem pluvial em Samambaia/DF. 💡 Decisão importante:O TCDF deu parcial provimento à representação da ASBRACO, determinando que a NOVACAP atualize o orçamento estimativo do certame, com base em tabelas referenciais recentemente publicadas, permitindo a continuidade da licitação apenas após a correção dos valores. 📈 Essa é mais uma conquista da ASBRACO em defesa da concorrência justa e da sustentabilidade econômica das obras públicas.

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Obra da nova sede do CAPS da PMDF entra na reta final e destaca compromisso com infraestrutura moderna e humanizada

Fotos: Matheus H. Souza/Agência A construção da nova sede do Centro de Atendimento Psicológico e Social (Caps) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) chega à fase final, marcando mais um importante investimento em infraestrutura pública voltada ao cuidado e valorização dos profissionais da segurança. Localizado no Setor Policial Sul, o edifício soma R$ 15,1 milhões em investimentos e foi projetado para ser uma referência em arquitetura humanizada e funcional. Com 2,9 mil metros quadrados de área construída, o projeto arquitetônico alia estética moderna, conforto e acessibilidade. A nova estrutura abrigará consultórios, salas de terapia individual e em grupo, enfermagem, farmácia, auditório, piscina terapêutica e amplas áreas de convivência, todas planejadas para promover bem-estar e integração entre pacientes e profissionais. Segundo o capitão Geraldo Neiva de Almeida, chefe da Seção de Fiscalização de Obras da PMDF, o foco da construção é unir eficiência técnica e sensibilidade no acolhimento. “É uma estrutura que foge do conceito tradicional de hospital. O prédio foi desenhado com linhas curvas e espaços amplos para transmitir acolhimento e fluidez. Cada detalhe foi pensado para oferecer conforto e humanização”, explica. A obra foi idealizada e coordenada por profissionais da própria PMDF, incluindo arquitetos e engenheiros da Seção de Controle da corporação, o que garantiu um planejamento alinhado às reais necessidades do serviço. O sargento Ricardo Naves, responsável pelo projeto, destaca a importância dessa integração entre técnica e propósito: “Desenvolvemos o conceito junto à área de saúde da PMDF, para que cada espaço atendesse às demandas do atendimento psicológico e social. A antiga estrutura já não comportava a crescente demanda, e agora teremos um prédio completo e moderno, com ambientes pensados para cada tipo de terapia.” Além de priorizar o conforto interno, a nova sede aposta em fachadas envidraçadas e iluminação natural, favorecendo a ventilação e o aproveitamento da luz do dia — elementos que contribuem para a eficiência energética e o aspecto acolhedor da construção. As linhas arquitetônicas curvas e o uso de áreas verdes complementam o projeto, reforçando a proposta de um espaço funcional e esteticamente harmonioso. De acordo com o cronograma, a obra deve ser concluída e entregue definitivamente em 2026, após os ajustes finais e a vistoria técnica. A nova estrutura promete elevar o padrão de atendimento e consolidar o Caps da PMDF como referência em arquitetura institucional voltada à saúde mental. Com essa obra, a Polícia Militar do Distrito Federal reafirma o compromisso não apenas com a ampliação de serviços, mas também com a qualidade da infraestrutura pública, criando um espaço que simboliza cuidado, modernidade e respeito aos servidores que dedicam suas vidas à segurança da sociedade.

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Hoje é dia de celebrar uma trajetória inspiradora!

A ASBRACO tem a honra de parabenizar o presidente Afonso Assad, que celebra 63 anos de vida, marcados por dedicação, compromisso e uma história de grandes conquistas à frente da Associação Brasiliense de Construtores. Há mais de uma década, o presidente Afonso vem conduzindo a ASBRACO com liderança, coragem e propósito, transformando desafios em oportunidades e fortalecendo o papel da entidade como uma das vozes mais atuantes da construção civil no Distrito Federal. Sua jornada é marcada pelo trabalho incansável em defesa do setor, pelo diálogo aberto com as instituições públicas e, sobretudo, pela capacidade de unir pessoas e construir pontes — dentro e fora da entidade. Porque o verdadeiro sucesso não se constrói sozinho.Ele é erguido com grandes parcerias, com o apoio de uma diretoria engajada, de associados comprometidos, colaboradores dedicados e parceiros que acreditam no mesmo propósito: fortalecer a engenharia e o desenvolvimento da nossa cidade. Hoje, expressamos nossa gratidão e reconhecimento por todo o legado que vem sendo construído ao longo desses anos — um legado de ética, representatividade e amor pelo que se faz. Que este novo ciclo seja repleto de saúde, alegrias e novas realizações, sempre guiado pela fé, pela sabedoria e pela mesma paixão que move quem acredita em um futuro melhor para Brasília e para o Brasil. Parabéns, Presidente Afonso Assad!A ASBRACO se orgulha de caminhar ao seu lado nessa jornada de conquistas e transformação.

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Indústria do DF cresce acima da média nacional e impulsiona geração de empregos e renda

Investimentos, qualificação profissional e incentivos fiscais consolidam Brasília como polo industrial em expansão O Distrito Federal vive um momento histórico de fortalecimento do setor industrial. Dados recentes do IBGE revelam que, em 2023, a capital registrou o maior número de estabelecimentos industriais com cinco ou mais empregados desde o início da série histórica da Pesquisa Industrial Anual (PIA-Empresa), iniciada em 2007. O crescimento foi de 8,4%, o maior entre todos os setores da economia local, superando até os serviços, tradicional motor econômico do DF. Embora o segmento represente 3,9% do PIB local, sua expansão tem gerado impactos diretos na geração de empregos, renda e novos investimentos. Foram contabilizadas 1.408 indústrias ativas, responsáveis por R$ 10,7 bilhões em receita líquida de vendas. A indústria de alimentos lidera o desempenho, seguida pelo setor de minerais não metálicos, que responde por 27,9% do Valor de Transformação Industrial (VTI). Formação profissional e inclusão social Para sustentar esse avanço, o Governo do Distrito Federal tem apostado na qualificação de mão de obra. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a formação profissional é peça-chave na engrenagem industrial. “A indústria precisa de pessoas qualificadas. Por isso, estamos lançando um pacote de quase 50 mil novas qualificações até o fim do ano. É um investimento que beneficia tanto os trabalhadores quanto as empresas”, explica o secretário. Programas como o QualificaDF, QualificaDF Móvel e o Renova-DF já capacitaram mais de 110 mil pessoas em áreas como agronegócio, comércio, saúde e tecnologia. Além de promover cursos gratuitos, as iniciativas garantem auxílio financeiro e benefícios aos participantes, possibilitando o ingresso no mercado de trabalho. A história de Jéssica Lopes, participante do Renova-DF, ilustra esse impacto. Após enfrentar dificuldades financeiras, ela viu o programa como uma oportunidade de recomeço. “Eu estava passando fome e devendo aluguel. Depois do Renova, tudo mudou. Consegui emprego e estabilidade”, conta. Parceria entre governo e setor produtivo O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, destaca que o crescimento é resultado da parceria entre o setor produtivo e o governo. “O GDF tem sido um grande parceiro da indústria. Os programas de incentivo e qualificação geram renda e ampliam a empregabilidade. É um cenário muito positivo”, afirma. Um dos pilares dessa política é o Programa Emprega DF, que concede incentivos fiscais a empresas que investem e contratam localmente. Atualmente, 40 companhias participam da iniciativa, movimentando cerca de R$ 16 bilhões em faturamento anual e gerando 55 mil empregos diretos e indiretos. Entre os investimentos mais expressivos estão grandes marcas como Amazon, Mercado Livre, Coca-Cola e ArcelorMittal, que escolheram o DF como base estratégica. A expansão do Aeroporto Internacional de Brasília e a desburocratização dos processos de licenciamento reforçam o papel da capital como polo logístico e industrial. Emprego e renda em alta O impacto também é sentido nos índices de ocupação. Segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), no primeiro trimestre de 2025, havia 67 mil pessoas empregadas na indústria, um aumento de 28,6% em relação ao período anterior. O salário médio do setor, de R$ 3.761, supera a média nacional. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o setor industrial emprega 46,5 mil trabalhadores formais no DF, com média salarial de R$ 4.206,74. Os ramos de alimentos, minerais não metálicos e produtos de metal são os que mais contratam, enquanto os setores de energia, gestão de resíduos e farmacêutico lideram as remunerações. Construção civil e modernização urbana Responsável por mais da metade da produção industrial do DF, a construção civil segue como um dos principais motores da economia local. Em 2022, o setor respondeu por R$ 5,9 bilhões do valor adicionado industrial. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, o desempenho está ligado à modernização da legislação urbana. “A nova lei de parcelamento do solo, a redução do ITBI e o Ppcub trouxeram segurança jurídica e impulsionaram o mercado imobiliário. Essas medidas destravaram investimentos e ampliaram as oportunidades no DF”, destaca Valadão. Tecnologia e sustentabilidade Empresas inovadoras também têm encontrado terreno fértil na capital. Um exemplo é a BubbleDeck, que utiliza tecnologia dinamarquesa para reduzir o uso de concreto nas obras. O diretor da companhia, Bruno Goretti, elogia o ambiente de negócios local. “Brasília é uma cidade empreendedora e aberta à inovação. O governo tem sido um facilitador importante para quem quer investir e produzir aqui”, afirma. Para trabalhadores como José da Cruz Martins, encarregado de produção na empresa, o emprego trouxe estabilidade e perspectiva de futuro. “Consegui melhorar a vida da minha família e me capacitar mais. Hoje, tenho qualidade de vida e orgulho do que faço”, diz. Com resultados expressivos e políticas integradas entre governo, empresários e trabalhadores, o Distrito Federal consolida-se como um dos principais polos emergentes da indústria nacional — um setor que, além de produzir riquezas, transforma vidas e fortalece a economia local.

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Aprovado projeto de reforma do Percurso Turístico Cultural de Planaltina

 Monumentos históricos e valorização de pedestres estão em destaque no trajeto O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, nessa quinta-feira (23), por ampla maioria de votos, o projeto de reforma do Percurso Turístico Cultural do Setor Tradicional de Planaltina. De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh), a iniciativa prevê, entre outras medidas, a construção de calçadas mais amplas que valorizem o pedestre, placas de sinalização que destaquem o valor histórico de monumentos, soluções compartilhadas entre pedestres e veículos com a diminuição da velocidade máxima da via, diferenciação do novo e do antigo, reforçando a história da região. A área de intervenção do projeto é de 42.452 m². O percurso contempla a entrada entre a Avenida Goiás até a Praça Coronel Salviano Monteiro, a própria Praça Coronel Salviano Monteiro, o trecho da Avenida Goiás até a Igreja Matriz, a Avenida Salvador Coelho, que interliga a Praça Coronel Salviano Monteiro à Praça da São Sebastião e o seu entorno, e a Rua 58. A iniciativa prioriza o turismo com ampliação de calçadas tanto para o pedestre quanto para ciclistas e prevê ainda reformas de acessibilidade. Mobiliário urbano especial e sinalização turística estão contemplados no texto, além de arborização urbana e iluminação pública para os monumentos. Todas as mudanças respeitam as edificações históricas existentes. Com relação à estrutura urbana, as obras também incluem drenagem urbana, instalação de um coreto na praça do Museu Histórico e Artístico de Planaltina, instalação de skate park na praça da Igreja São Sebastião, recuperação de ambiente para a prática de capoeira e similares, além da remoção de placas e elementos degradados nas praças. Trânsito No local de trânsito de veículos, o projeto visa a elevar o piso ao nível das calçadas e das praças com a implantação de piso intertravado ou similar nas vias. O objetivo é reduzir o fluxo de veículos, priorizando o pedestre e criando espaços compartilhados. A definição de pontos de travessia para pedestres também visa à segurança dos pedestres ao atravessarem a via.   “Na Seduh, sempre temos como diretriz garantir a acessibilidade dentro das intervenções no espaço público, garantir a melhoria da circulação das pessoas com substituição do pavimento de calçadas e também a redução da velocidade de veículos e diminuição do trânsito muito pesado, até para a segurança dos pedestres”, afirmou o diretor de Espaço Público e Qualificação Urbana da Seduh, Clécio Rezende. As reformas preveem ainda a instalação de bancos, lixeiras, paraciclos — suportes para travas de bicicletas —, quiosques, palcos para apresentações culturais, entre outras benfeitorias, respeitando e se adequando à característica local. Participação popular Relator no Conplan e secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes destacou que a população teve uma participação ativa na elaboração do projeto: “Foi um trabalho muito forte, com muita participação popular, demonstrada na audiência pública e também nas oficinas. Elas foram propostas com a finalidade de ampliar e também alterar com melhorias o projeto”. Para a elaboração do texto foram considerados os aspectos discutidos na oficina participativa com a comunidade de Planaltina, realizada em janeiro de 2016, e a elaboração de propostas e diretrizes a serem observadas na reforma da Praça Salviano Monteiro. Também foram realizadas diversas atividades junto aos moradores e mapeadas as necessidades e obras a serem feitas no espaço. Nesse ponto, ainda foi definida a padronização de sinalização turística, ecológica e educativa nas três praças do Percurso Turístico Cultural. Próximos passos Após o Conplan, o projeto segue para aprovação por portaria da Seduh, a ser publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois, será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração de projetos complementares e orçamento. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh) Fonte: Agência Brasília

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Brasília acelera obras da Epig e entrega quatro novos viadutos em 18 meses

Fotos: Divulgação/SODF Investimento de R$ 160 milhões transforma mobilidade urbana e prepara a capital para novo padrão de transporte público O Governo do Distrito Federal (GDF) segue avançando na implantação do corredor exclusivo de ônibus da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), um dos maiores projetos de mobilidade urbana em andamento na capital. Em apenas 18 meses, quatro novos viadutos foram entregues — nos trechos 1, 2, Sudoeste e 5 —, marcando um importante passo na modernização do sistema viário de Brasília. Com investimento total de R$ 160 milhões, a obra visa ampliar a fluidez no trânsito, reduzir congestionamentos e garantir mais segurança para motoristas, ciclistas e pedestres. Além da construção de novas vias e viadutos, o projeto inclui ciclovias, passagens subterrâneas e corredores exclusivos de transporte público, reforçando o compromisso do GDF com a mobilidade sustentável. De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), a parte viária no sentido Eixo Monumental está praticamente concluída, e a previsão é que todo o sistema seja entregue no início de 2026. “Cada entrega reforça o compromisso do GDF com a mobilidade e o bem-estar da população. Estamos transformando o presente e construindo o futuro da nossa cidade com planejamento, trabalho e resultados concretos”, destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Avanço por trechos No Trecho 1, que faz a ligação entre a EPTG e o Setor Policial Sul, a faixa exclusiva de ônibus está em fase final, passando por baixo do novo viaduto. A passarela de pedestres da Octogonal também foi ampliada para oferecer mais segurança e acessibilidade aos pedestres. Já no Trecho 2, as estruturas dos dois viadutos estão concluídas, e a equipe trabalha na escavação que conectará a Octogonal e o Sudoeste à Epig, eliminando semáforos e melhorando a fluidez. Nesse trecho, o pavimento asfáltico está sendo substituído por concreto, mais resistente ao tráfego intenso. O Trecho 4, considerado o mais complexo, envolve a construção de dois novos viadutos e três passagens subterrâneas para pedestres. As fundações já estão prontas, e o foco atual é a aplicação do concreto em substituição ao asfalto, garantindo maior durabilidade à via. No Trecho 5, a substituição completa do pavimento foi finalizada nos dois sentidos da via em frente ao Setor de Indústrias Gráficas (SIG). O novo viaduto foi concluído, e os serviços se concentram na construção do corredor exclusivo de ônibus no canteiro central. Uma nova mudança de trânsito está prevista para os próximos dias, liberando duas faixas de rolamento sobre o viaduto no sentido Taguatinga. Por fim, o Trecho 6 segue dentro do cronograma, com duas novas pistas em concreto já concluídas, além da construção de ciclovia, estacionamentos em piso intertravado e paisagismo do canteiro central — elementos que prometem valorizar ainda mais a região. Mobilidade voltada para o futuro A obra da Epig é considerada estratégica para o Distrito Federal. O corredor exclusivo de ônibus deve reduzir o tempo de deslocamento entre regiões administrativas, modernizar o transporte público e integrar Brasília em um sistema viário mais eficiente e sustentável. Além de contribuir para a qualidade de vida da população, o projeto fortalece o papel da capital como referência em planejamento urbano e mobilidade inteligente. “Estamos construindo uma cidade preparada para o futuro, onde o transporte coletivo ganha prioridade e o cidadão tem mais conforto e segurança”, reforçou Casimiro. Com ritmo acelerado e obras dentro do prazo, o corredor da Epig se consolida como uma das maiores transformações urbanas recentes do DF — um investimento que promete mudar a forma de circular pela capital nos próximos anos. Fonte: Agência Brasília

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Como a construção civil brasileira enfrenta o “novo normal” – custos elevados, juros altos, inovação acelerada e políticas públicas em movimento

Em 2025, o setor da construção civil brasileiro vive um cenário de tensão: apesar de demanda ainda significativa por moradia e obras, os custos de materiais, equipamentos e mão de obra seguem em patamar elevado, e o custo de financiamento ainda pesa sobre lançamentos e incorporações. Neste contexto, empresas do setor começam a mudar de estratégia: aceleram a adoção de tecnologias digitais, industrialização e métodos construtivos mais eficientes, enquanto o governo federal lança um novo programa habitacional voltado para reformas e ampliações – o Reforma Casa Brasil – para apoiar a cadeia. O resultado é que o setor está em mutação: para quem se adaptar, há oportunidades; para quem não, o risco de ser deixado para trás cresce. 1. Panorama de custos e financiamento: aperto real Os dados mais recentes mostram que os custos de construção seguem elevados. Por exemplo, o INCC‑M (Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado) registrou variação acumulada em 12 meses de 7,32% em março de 2025, mesmo após uma desaceleração no mês (-0,38% em março) em relação ao mês anterior. FGV Portal+2ABRAINCEm agosto de 2025, por sua vez, o índice acumulado alcançou 7,49% em 12 meses. ConVisão CNCEsses números indicam que, embora o ritmo mensal possa oscilar, os custos permanecem significativamente acima do que se via alguns anos atrás (em março de 2024, o acumulado era de cerca de 3,29%). Construa Negócios+1 Esses aumentos são puxados por diversos fatores, entre eles: Na prática, esse aperto de custos + financiamento significa que os orçamentos de obras ficam mais delicados. Se houver imprevistos, atrasos ou problemas de fornecimento, a margem de segurança das empresas é menor — o que gera maior risco de estouro de custo ou atraso de entrega. 2. Mercado e demanda: oportunidade com cautela Embora os custos e os riscos estejam elevados, a demanda por moradia e obras de construção ainda não se apagou. Em capitais e grandes áreas metropolitanas, há sinais de que o mercado imobiliário residencial continua ativo, com intenção de compra forte e lançamentos em curso. No entanto, o contexto exige mais cautela: o financiamento imobiliário ficou mais caro e seletivo, o que pode reduzir a velocidade de vendas ou exigir maior desconto/incentivo por parte das incorporadoras. Esse “gap” entre demanda persistente + custo pressionado exige que empresas repensem o ritmo de lançamentos, a localização, o padrão e a forma de entrega do produto. Para edificadoras e construtoras, isso significa: não basta apenas “lançar” — é necessário que o produto atenda ao perfil do comprador (custo x benefício), que o cronograma seja realista e que a cadeia esteja preparada para entregar no prazo com qualidade. 3. Respostas da indústria: inovação, digitalização e industrialização Diante do aperto de custos e financiamento, o setor está reagindo com mudanças estruturais. Três frentes principais se destacam: a) Digitalização / BIM / Construção 4.0O uso da metodologia BIM (Modelagem de Informação da Construção) está cada vez mais presente como ferramenta estratégica para aumentar produtividade, reduzir erros, retrabalho e desperdício. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reforçou que o BIM já é uma ferramenta central para transformar o setor e aumentar competitividade. CBICAlém disso, o governo, por meio do Nova Estratégia BIM BR, vinculada ao Nova Indústria Brasil, está promovendo planos de capacitação, laboratórios em universidades e aplicação em obras públicas para impulsionar o uso da tecnologia no país. Serviços e Informações do BrasilPor fim, os eventos e estudos apontam que o setor já está apostando no BIM como caminho para ganhos reais de eficiência. Construa Negócios+1 b) Industrialização e sistemas construtivos pré-fabricadosOutro movimento importante é a adoção mais intensa da industrialização da construção — ou seja, modulação, pré-fabricação, montagem “off-site” e métodos que reduzam o trabalho no canteiro. A sondagem mais recente indica que cerca de 64,5% das obras no país já incorporam algum sistema industrializado. Modern Construction ShowEm particular, a construção modular, o uso de estruturas metálicas e fábricas de pré-moldados vêm sendo apontados como caminhos para encurtar prazos, reduzir desperdício e tornar as obras mais sustentáveis. CBICEste movimento ajuda a mitigar alguns dos efeitos negativos da escassez ou custo elevado da mão-de-obra direta no canteiro, além de permitir maior previsibilidade de custos e prazo. c) Sustentabilidade e economia circularEmbora menos visível em manchetes cotidianas, o setor também está incorporando práticas de construção mais sustentável — seja por meio de materiais de menor impacto ambiental, seja pela adoção de processos que permitam menor consumo de energia, reutilização ou modularidade que facilita desmontagem e reuso. A digitalização via BIM e a industrialização ajudam a viabilizar essa transição. 4. Políticas públicas recentes: o programa Reforma Casa Brasil Uma das peças mais recentes da política pública para o setor da construção é o lançamento do programa Reforma Casa Brasil, pelo governo federal. ABRAINC+3Serviços e Informações do Brasil+3Agência GovPrincipais características do programa: Impacto esperado Desafio de implementaçãoEntretanto, para que o programa atinja seu potencial pleno, será necessário que o acesso ao crédito seja realmente rápido, que a cadeia local de prestadores e fornecedores possa absorver a demanda de forma qualificada, e que os materiais/serviços estejam disponíveis em todo o país — o que pode exigir logística organizada, além de mecanismos de fiscalização/qualidade para evitar problemas. 5. Riscos e oportunidades para o setor Riscos principais: Oportunidades mais evidentes: 6. Recomendações práticas para curto e médio prazo Para quem atua na construção civil — seja incorporadora, construtora, pequeno empreiteiro ou fornecedor — seguem algumas recomendações práticas à luz do cenário atual: Conclusão O setor da construção civil brasileiro está em meio a uma transformação forçada: os custos e o crédito não estão mais “amigáveis”, o que obriga todos os players da cadeia — de grandes incorporadoras a pequenos prestadores — a se adaptarem. Ao mesmo tempo, a demanda por moradia e reforma ainda está presente, e a adoção de tecnologias, industrialização e políticas públicas (como o Reforma Casa Brasil) oferecem vias de escape e vantagem competitiva. Quem souber operar nesse “novo normal” — com eficiência, flexibilidade e foco em produtividade — poderá sair na frente. Já quem insistir em modelos antigos, com pouca inovação ou pouco planejamento, corre o

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