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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

Indústria da Construção Encerra 2024 com Otimismo Moderado e Perspectivas de Crescimento para 2025

Os empresários da indústria da construção civil fecharam 2024 com boas expectativas para o novo ano, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento destaca um aumento em todos os indicadores de expectativa para os próximos meses, apesar de apontar desafios que podem impactar o setor em 2025. Crescimento nas Expectativas Em dezembro, os índices de expectativa do setor registraram crescimento generalizado. O nível de atividade subiu 1,8 ponto, atingindo 53,8 pontos, enquanto o indicador de novos empreendimentos e serviços avançou 2,1 pontos, chegando à mesma marca. Já o índice relacionado ao número de empregados teve um acréscimo de 0,5 ponto, alcançando 52,5 pontos. A expectativa de compras de insumos e matérias-primas também apresentou leve crescimento, com 51,4 pontos após um aumento de 0,3 ponto. Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, avaliou o cenário com otimismo, mas também alertou para os possíveis obstáculos. “Encerramos 2024 com expectativas positivas, mas é importante destacar a cautela devido a fatores como a taxa de juros e a elevação dos custos, que já preocupam os empresários e podem influenciar a atividade do setor em 2025”, pontuou. Intenção de Investimento e Confiança O índice de intenção de investimento variou apenas 0,1 ponto entre novembro e dezembro, ficando em 45,9 pontos. Ainda assim, o indicador segue 8,1 pontos acima da média histórica, que é de 37,8 pontos. Por outro lado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção recuou de 53,8 para 51 pontos em dezembro, revelando um otimismo mais contido. Segundo a CNI, a queda ocorreu em todos os segmentos e reflete a percepção menos favorável dos empresários tanto em relação às condições atuais quanto às expectativas para o futuro. Resultados Acima da Média Em termos de atividade, o índice de evolução do nível de atividade da construção alcançou 49,7 pontos em novembro, superando a média histórica para o mês em 2,8 pontos. A percepção sobre o emprego também se manteve acima da média histórica, com 47,8 pontos em novembro, 2,5 pontos acima do habitual. Já a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) registrou queda, passando de 70% para 67% entre outubro e novembro. No entanto, o patamar segue elevado, três pontos percentuais acima da média histórica para o período. Perspectivas para 2025 Embora os números indiquem um cenário promissor para o início de 2025, o setor deve permanecer atento aos fatores econômicos que podem influenciar o ritmo de crescimento. Com custos elevados e juros altos ainda no horizonte, a capacidade de adaptação será crucial para manter o ímpeto positivo alcançado em 2024. A indústria da construção inicia o ano com avanços significativos, mas com um equilíbrio entre otimismo e cautela. O foco agora estará em superar os desafios para garantir a continuidade do crescimento.

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Construção civil registra crescimento de 4,1% em 2024 e projeta nova alta para 2025

O setor da construção civil encerra 2024 com um crescimento de 4,1%, segundo o relatório Desempenho da Construção Civil em 2024 e Perspectivas para 2025, divulgado nesta segunda-feira (16) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A expectativa para 2025 é de uma expansão mais moderada, com alta de 2,3%, conforme previsões iniciais. O avanço do setor reflete o impacto de diversos fatores, como o reaquecimento do mercado imobiliário impulsionado pela retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida, além do dinamismo do mercado de trabalho, maior estabilidade econômica e obras relacionadas ao ano eleitoral. “A performance da construção civil em 2024 também foi evidenciada no aumento das vendas de cimento, que atingiram 64,5 milhões de toneladas no mercado interno entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período anterior”, destacou Ieda Vasconcelos, economista da CBIC. Renato Correia, presidente da CBIC, ressaltou a relevância do setor para a economia como um todo: “Quando a construção cresce, há reflexos em toda a cadeia produtiva. Setores como o de aço, louças, tintas, portas, esquadrias e vidros são diretamente impulsionados, gerando maior dinamismo econômico.” Geração de empregos e aumento salarial A construção civil também apresentou resultados expressivos no mercado de trabalho. De janeiro a outubro de 2024, foram criadas mais de 230 mil vagas formais, sendo 52% destinadas a jovens entre 18 e 29 anos. Com isso, o setor alcançou 2,98 milhões de trabalhadores com carteira assinada, retomando o patamar de 2014. Outro destaque foi o salário médio de admissão, que alcançou R$ 2.335,69 em outubro, superando a média nacional de R$ 2.153,18. “Isso demonstra que, além de empregar significativamente, o setor oferece remunerações competitivas em relação a outros segmentos”, pontuou Ieda Vasconcelos. Mercado imobiliário aquecido O segmento imobiliário acompanhou o bom desempenho do setor, registrando um aumento de 20% nas vendas de apartamentos novos entre janeiro e setembro, totalizando 292.557 unidades comercializadas. Os lançamentos também cresceram 17,3% no período. Os financiamentos imobiliários foram outro fator de destaque, com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) financiando 516.207 unidades nos primeiros dez meses de 2024, uma alta de 28,1%. Esse movimento gerou R$ 107,3 bilhões em operações, representando um aumento de 37,8% em relação a 2023. Perspectivas para 2025 Embora a expectativa de crescimento para 2025 seja mais modesta, o setor mantém otimismo. A continuidade de projetos estruturais e a demanda por novas obras devem sustentar o desempenho positivo, consolidando a construção civil como um dos pilares da economia brasileira. Com geração de empregos, aumento salarial e dinamismo no mercado imobiliário, o setor reafirma seu papel estratégico no desenvolvimento do país.

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Construção Civil: Preços têm alta moderada de 0,24% em novembro, aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), registrou variação de 0,24% em novembro, uma desaceleração em relação a outubro, quando a alta foi de 0,53%. Esse recuo reflete a queda nos custos dos materiais e a estabilidade no segmento da mão de obra. O custo nacional da construção por metro quadrado aumentou ligeiramente, passando de R$ 1.782,51 em outubro para R$ 1.786,82 em novembro. Desse total, R$ 1.031,57 correspondem aos materiais e R$ 755,25 à mão de obra. Segundo Augusto Oliveira, gerente da pesquisa, “a parcela dos materiais registrou uma queda significativa na taxa de novembro, que, mesmo assim, figura entre as quatro maiores do ano”. Acumulado anual e variações regionais De janeiro a novembro de 2024, os materiais acumulam uma alta de 2,98%, enquanto a mão de obra apresenta um aumento mais expressivo, de 4,83%. No acumulado de 12 meses, esses números foram de 3,25% e 5,09%, respectivamente. Entre as regiões, o Sudeste liderou com a maior variação mensal (0,30%), impulsionada pela alta nos preços dos materiais em todos os estados. Na sequência, estão as regiões Sul (0,26%), Nordeste (0,22%), Norte (0,16%) e Centro-Oeste (0,10%). No Espírito Santo, os materiais apresentaram a maior alta estadual, com variação de 0,68%. Sobre o SINAPI Criado em 1969, o SINAPI tem como objetivo fornecer informações detalhadas sobre custos e índices da construção civil em todo o Brasil. Esses dados são fundamentais para a elaboração de orçamentos e o acompanhamento das variações de preços no setor. A desaceleração observada em novembro indica um cenário mais estável para o setor, embora o acumulado do ano ainda demonstre desafios no controle dos custos. A tendência será acompanhada de perto, especialmente com o início de novos contratos e projetos em 2025.

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Reunião no Senado: Presidente da ASBRACO Discute Vetos na Lei de Licitações com Senador Alan Rick

No dia 03 de dezembro, terça-feira, o presidente da Associação Brasiliense de Construtores – ASBRACO, Afonso Assad, esteve presente em uma reunião com o senador Alan Rick do partido União Brasil para discutir pontos críticos dos vetos na Lei de Licitações. Entre os temas debatidos estavam o impacto do pregão eletrônico para serviços comuns de engenharia, os problemas decorrentes de pagamento e retirada do prazo de 30 dias para pagamento assumidos pelo governo e as dificuldades enfrentadas pelo setor de construção civil. Durante a reunião, o presidente Afonso Assad destacou os impactos negativos do uso indiscriminado de pregões eletrônicos para obras de engenharia. Ele apontou que essa prática frequentemente leva à participação de empresas aventureiras, que oferecem preços irrealistas para ganhar licitações. Assad citou exemplos de obras inacabadas, comumente associadas a empresas que não têm condições de executar os contratos. Segundo ele, “60% das obras paradas no Brasil têm origem em pregões, onde empresas mergulham nos preços, tornando inexequivel e abandonam o projeto.” O senador Alan Rick reforçou o problema, compartilhando o caso de uma emenda destinada à reforma de um hospital. A obra passou por cinco licitações diferentes devido a problemas com empresas vencedoras que não concluíram os serviços. “Esse tipo de prática prejudica o Brasil inteiro. Obras essenciais ficam abandonadas e a população é quem paga o preço,” afirmou o senador. Outro ponto levantado foi a prática de conceder descontos irreais sobre os valores das licitações. Ele relatou que empresas chegam a apresentar produtividades fictícias para justificar preços inviáveis, o que resulta em obras de baixa qualidade e constante necessidade de manutenção. “Em Brasília, temos exemplos claros, como calçadas malfeitas na Esplanada e estruturas trincadas em prédios públicos. Essa é a realidade do pregão eletrônico na construção civil,” declarou Assad. Além disso, a reunião abordou o veto presidencial ao dispositivo que previa o pagamento em até 30 dias pelo governo. Essa mudança aumenta os riscos financeiros para as empresas contratadas, desestimulando a participação de empresas qualificadas nos processos licitatórios. A reunião contou ainda com a participação de outras lideranças. O objetivo é garantir maior transparência, segurança e eficiência nos processos de contratação pública, fortalecendo o setor de engenharia e assegurando a qualidade das obras no Brasil. A Asbraco segue comprometida em lutar por melhores condições para o setor e continuará acompanhando os desdobramentos dessa discussão no Congresso Nacional.

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Aceleração dos Custos na Construção Civil em 2024 Reforça Desafios para o Setor

O setor da construção civil enfrenta um cenário de custos crescentes em 2024, destacando desafios que pressionam empresas e impactam a competitividade do mercado. Durante o Summit Imobiliário 2024, especialistas apontaram fatores críticos como o aumento dos preços de mão de obra e materiais, além de questões estruturais que exigem soluções de longo prazo. Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV/Ibre, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumulou 5,99% nos 12 meses até outubro, com previsão de atingir 6,08% em novembro. Esse crescimento contrasta com os 3,26% registrados no mesmo período de 2023. “A alta de quase 8% na mão de obra, combinada com a elevação dos custos dos materiais, impulsiona o aumento geral, diferentemente do ano passado, quando os materiais mostraram estabilidade”, destacou Ana Maria. A economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, reforçou o impacto dos custos elevados. “Desde janeiro de 2020, o INCC subiu mais de 40%, enquanto a inflação geral foi de cerca de 32% no mesmo período. Agora, os custos ultrapassam a inflação projetada para 2024, que gira em torno de 4,4%,” explicou. Escassez de Mão de Obra: Um Problema Conjuntural e Estrutural A escassez de mão de obra qualificada e não qualificada é outro grande obstáculo para o setor. Com a taxa de desemprego em baixa e o mercado de trabalho aquecido, a dificuldade de contratação tem se intensificado, afetando especialmente a construção civil. “O envelhecimento populacional e a falta de atratividade para os jovens tornam o desafio ainda maior. Apesar de a maioria dos novos empregados no setor terem até 29 anos, muitos deixam a área rapidamente,” observou Ieda. Ana Maria Castelo apontou que a modernização e a produtividade são caminhos essenciais para enfrentar essa crise. “O setor precisa de uma mudança sistêmica nos processos, investindo na industrialização e na modernização das práticas para superar as limitações estruturais,” afirmou. Mulheres na Construção: Um Potencial Inexplorado Uma alternativa promissora é aumentar a participação feminina no setor. Atualmente, as mulheres representam apenas 12% da força de trabalho formal na construção civil em São Paulo, segundo dados do Ministério do Trabalho. Para Ana Maria, a inclusão feminina está intimamente ligada à modernização do setor. “Há um grande potencial de crescimento ao atrair mulheres para a construção civil. Isso não apenas amplia a força de trabalho, mas também fortalece o foco em produtividade e inovação,” concluiu. Com custos crescentes e desafios estruturais, o setor da construção civil precisa buscar soluções integradas que combinem tecnologia, qualificação de mão de obra e inclusão para garantir sua sustentabilidade no futuro.

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Desafios para construção civil e indústria de locação

Após quase quatro décadas de debates, o Brasil finalmente avança em direção à implementação da reforma tributária, prevista para ocorrer entre 2026 e 2033. Trata-se de um marco histórico, com o objetivo de modernizar, simplificar e tornar mais transparente o complexo sistema fiscal do país. A promessa é de benefícios significativos, como a redução da quantidade de tributos, a unificação de impostos e a facilitação das obrigações fiscais para empresas, fomentando investimentos e dinamizando a economia. Além da simplificação, outro ponto central da reforma é permitir que a população compreenda claramente quanto paga de impostos, promovendo maior conscientização e controle social. Contudo, apesar das perspectivas otimistas, as mudanças geram preocupações em setores como a construção civil e a indústria de locações, que podem enfrentar desafios substanciais. Impacto na Construção Civil e Locações Estudos realizados pelo Banco Itaú indicam que a reforma pode acarretar um aumento significativo na carga tributária para esses setores, com elevações de até oito pontos percentuais na proporção da receita. Em alguns casos, isso pode triplicar os valores cobrados atualmente. O resultado provável é o encarecimento dos serviços, que deve refletir no preço final de imóveis e locações, penalizando tanto os empresários quanto os consumidores. Em audiência pública recente no Senado Federal, especialistas destacaram que o impacto sobre a construção civil pode ser ainda mais severo, com um aumento considerável nos custos habitacionais. Esse cenário coloca em xeque a acessibilidade da casa própria para muitas famílias e pressiona toda a cadeia produtiva do setor. Os Desafios da Reforma Apesar das críticas, a reforma tributária busca solucionar um sistema que, há anos, tem sido um entrave ao desenvolvimento econômico. A complexidade do modelo atual não apenas aumenta os custos operacionais das empresas, mas também compromete a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Atualmente, o Brasil se destaca negativamente por ter uma estrutura fiscal fragmentada e confusa, com múltiplos tributos incidentes sobre o consumo, como ICMS, ISS, IPI, PIS/Pasep e Cofins. Em contraste, a maioria dos países adota o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), mais simples e uniforme. A descentralização das normas tributárias entre estados e municípios brasileiros adiciona mais camadas de complexidade, dificultando o planejamento e os investimentos. Equilíbrio Necessário Para que a reforma cumpra sua promessa de impulsionar o crescimento econômico e melhorar a competitividade do Brasil, ajustes são indispensáveis. É fundamental garantir que as mudanças não resultem em aumento de impostos para setores que já enfrentam uma carga tributária elevada e uma conjuntura desafiadora. Um sistema tributário mais simples, além de reduzir custos e burocracia, pode abrir caminho para um ciclo virtuoso de investimentos, geração de empregos e maior qualidade de produtos e serviços para a população. Contudo, o equilíbrio será a chave para evitar que setores estratégicos, como a construção civil, sejam desproporcionalmente onerados. Enquanto o debate avança, a esperança é que o texto final da reforma leve em consideração as particularidades de cada setor, equilibrando progresso e sustentabilidade econômica. Afinal, uma reforma que moderniza sem sobrecarregar pode ser a alavanca que o Brasil precisa para avançar no cenário global.

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Expansão da Construção Civil Impulsiona Franquias de Locação de Equipamentos no Brasil

O mercado de locação de equipamentos para a construção civil segue em forte expansão no Brasil em 2024, reflexo do bom desempenho do setor de infraestrutura e da crescente demanda por soluções flexíveis e econômicas. Nesse cenário, as franquias especializadas nesse segmento se consolidam como uma das principais alternativas de investimento, acompanhando o aumento da atividade no setor. De acordo com o Informativo Econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 3,5% no segundo trimestre de 2024, superando as previsões de 0,9%. Esse avanço gerou mais de 200 mil empregos formais no setor até julho, segundo dados do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A criação de postos de trabalho foi liderada por estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que tiveram um papel importante na expansão da construção civil e, consequentemente, na crescente demanda por serviços e locação de maquinários. Esse movimento positivo se reflete também nas estatísticas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor de construção civil foi o maior gerador de empregos no país, com um aumento de 6,8% nos vínculos formais (+181.588 postos), seguido pelo setor de Serviços, que adicionou quase 1 milhão de postos de trabalho (+4,8%). O Desempenho Econômico da Construção Civil de 2024 destaca que 42,48% dos novos empregos gerados neste ano foram na área de Construção de Edifícios. Esse dado reforça a relevância da construção civil como motor de crescimento econômico, o que, por sua vez, impulsiona a demanda por materiais e equipamentos especializados, abrindo espaço para a expansão das franquias de locação de maquinários. O setor de locação de equipamentos tem se mostrado um campo fértil para empreendedores que buscam capitalizar o dinamismo da construção civil. A procura por soluções que ofereçam maior flexibilidade, como o aluguel de máquinas pesadas, andaimes e ferramentas especializadas, tem aumentado à medida que as empresas do setor buscam reduzir custos com a compra de equipamentos e garantir maior agilidade em suas operações. A popularização de modelos de negócios baseados em franquias oferece um caminho mais acessível e estruturado para novos investidores, ao mesmo tempo em que contribui para a formação de uma rede nacional de fornecimento de equipamentos. Com o crescimento do mercado e a maior necessidade de serviços de locação, o segmento de franquias na construção civil se mostra promissor, acompanhando o bom momento do setor como um todo. Com o aumento da demanda por mão de obra e materiais, a tendência é que o mercado de locação de equipamentos continue a se expandir, oferecendo novas oportunidades para empreendedores e atendendo às necessidades de um setor em plena recuperação e crescimento.

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Inflação na Construção Civil Registra Alta em Outubro, Aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou uma aceleração na inflação do setor, atingindo 0,53% em outubro. Em comparação com setembro, quando a variação foi de 0,35%, o aumento reflete o impacto de diversos fatores econômicos no segmento. No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 3,86%, acima dos 3,46% observados até setembro, evidenciando um ritmo de crescimento na inflação do setor. Vale ressaltar que, em outubro de 2023, a taxa registrada foi de apenas 0,14%, apontando para uma elevação significativa nos custos da construção ao longo de 2024. Em termos de custos, o preço médio nacional da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 destinados a materiais e R$ 755,19 relacionados à mão de obra. No mês anterior, esse valor era de R$ 1.773,20, com R$ 1.019,25 para materiais e R$ 753,95 para mão de obra, o que demonstra uma elevação tanto nos custos de insumos quanto nos salários e encargos da força de trabalho. A alta nos custos reflete desafios do setor em lidar com pressões inflacionárias e variações de preço em insumos, além de ajustes salariais. Especialistas destacam que essas variações impactam diretamente o mercado imobiliário e as obras de infraestrutura, influenciando orçamentos e cronogramas de projetos em andamento.

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Carga tributária pesa e desafia a construção civil brasileira

A indústria da construção civil no Brasil enfrenta obstáculos consideráveis, e a carga tributária desponta como o principal desafio para o setor no terceiro trimestre de 2024. Dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que 29,2% dos empresários identificam a alta carga tributária como o principal problema, impactando diretamente a sustentabilidade financeira das empresas. Além disso, outras questões estruturais também afetam o setor. O custo elevado da mão de obra qualificada e as altas taxas de juros foram citados por 25,4% dos entrevistados, enquanto a falta de mão de obra não qualificada, lembrada por 22%, e a burocracia excessiva, mencionada por 20,5%, completam a lista dos principais entraves para o crescimento da construção civil. Para Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, “a combinação desses fatores aumenta a pressão financeira sobre as empresas, resultando em menor lucratividade e dificuldades operacionais”. A sondagem também apontou uma deterioração na situação financeira das empresas. O índice que mede essa avaliação caiu para 47,7 pontos, enquanto o lucro operacional recuou para 45,4 pontos, indicadores que reforçam a insatisfação do setor. O custo com insumos e matérias-primas também permanece elevado, embora com um leve arrefecimento comparado ao segundo trimestre, atingindo 61,3 pontos. Esses aumentos impactam diretamente a margem operacional das construtoras, que veem seus custos de produção subirem sem a contrapartida de um mercado aquecido. Outro desafio destacado é o acesso ao crédito. Embora tenha havido uma leve melhora de 1,2 ponto, o índice de facilidade para obtenção de crédito permanece em apenas 40,3 pontos, dificultando investimentos e expansões. “Mesmo com a pequena melhora, a obtenção de crédito ainda é uma barreira significativa para a maior parte dos empresários, limitando a capacidade de inovação e crescimento do setor”, acrescenta Azevedo. Perspectiva de confiança e investimentos Apesar do cenário adverso, o setor demonstra certo otimismo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção registrou alta de 1,2 ponto em outubro, chegando a 54,5 pontos, o segundo maior valor do ano. Esse otimismo parece derivar das expectativas para o próximo semestre, com destaque para a expectativa de novos empreendimentos e a ampliação da força de trabalho. Além disso, o índice de intenção de investimento subiu 2,5 pontos, marcando 46,4 pontos e superando a média histórica, o que sinaliza um potencial interesse do setor em expandir suas operações nos próximos meses. Contudo, os números atuais de atividade e emprego ainda sugerem uma retração. O índice de nível de atividade ficou abaixo dos 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, em 49,4 pontos, e o índice de emprego caiu para 48,4 pontos, indicando uma redução no quadro de trabalhadores. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu um ponto percentual, atingindo 67%, embora continue acima da média histórica, mostrando que há espaço para crescimento se as condições do mercado melhorarem. Uma sondagem que reflete desafios e esperanças A pesquisa, realizada pela CNI entre 1º e 10 de outubro de 2024 com 322 empresas, aponta um cenário complexo para a construção civil, que, apesar dos desafios financeiros e estruturais, ainda vislumbra oportunidades de expansão. A busca por uma estrutura tributária mais equilibrada e políticas de crédito mais acessíveis se torna essencial para que o setor possa alcançar um desenvolvimento mais sustentável e sólido. Para mais informações, consulte a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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Confiança da Construção Sobe em Outubro, Mas Setor Segue com Cautela, Aponta FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma leve alta de 0,1 ponto em outubro, alcançando 97,2 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). Apesar do avanço, o índice ainda está abaixo do patamar de neutralidade (100 pontos), refletindo um cenário de cautela no setor, impulsionado por incertezas fiscais e financeiras. Esse aumento modesto indica uma expectativa de melhora para os próximos meses, ainda que a percepção sobre o momento atual tenha mostrado uma leve retração. O Índice de Expectativas (IE-CST), responsável por medir a confiança futura, cresceu 0,7 ponto, atingindo 97,8 pontos. Em contraste, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,5 ponto, fechando em 96,8 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), destacou que, embora o índice apresente sinais de recuperação, ele permanece em um nível cauteloso. “A acomodação do ICST abaixo dos 100 pontos sinaliza uma prudência das empresas frente às dificuldades fiscais dos entes governamentais, alta de juros e mudanças nas regras de financiamento habitacional, que representam um cenário desafiador,” comentou Castelo. Ela acrescenta, no entanto, que o pessimismo com relação ao futuro do setor diminuiu, apesar das dificuldades atuais superarem as projeções feitas no início do ano. O levantamento apontou ainda uma melhora no Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, que subiu 0,5 ponto e agora está em 79,7%. Os índices específicos para Mão de Obra e para Máquinas e Equipamentos também mostraram crescimento, avançando 0,6 ponto e 1,0 ponto, respectivamente, alcançando 81% e 74,8%. O resultado de outubro sugere que, embora o setor continue atento aos desafios econômicos, há um gradual aumento da confiança no futuro, refletido no leve crescimento do Índice de Expectativas.

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