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Como a construção civil brasileira enfrenta o “novo normal” – custos elevados, juros altos, inovação acelerada e políticas públicas em movimento

Em 2025, o setor da construção civil brasileiro vive um cenário de tensão: apesar de demanda ainda significativa por moradia e obras, os custos de materiais, equipamentos e mão de obra seguem em patamar elevado, e o custo de financiamento ainda pesa sobre lançamentos e incorporações. Neste contexto, empresas do setor começam a mudar de estratégia: aceleram a adoção de tecnologias digitais, industrialização e métodos construtivos mais eficientes, enquanto o governo federal lança um novo programa habitacional voltado para reformas e ampliações – o Reforma Casa Brasil – para apoiar a cadeia. O resultado é que o setor está em mutação: para quem se adaptar, há oportunidades; para quem não, o risco de ser deixado para trás cresce. 1. Panorama de custos e financiamento: aperto real Os dados mais recentes mostram que os custos de construção seguem elevados. Por exemplo, o INCC‑M (Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado) registrou variação acumulada em 12 meses de 7,32% em março de 2025, mesmo após uma desaceleração no mês (-0,38% em março) em relação ao mês anterior. FGV Portal+2ABRAINCEm agosto de 2025, por sua vez, o índice acumulado alcançou 7,49% em 12 meses. ConVisão CNCEsses números indicam que, embora o ritmo mensal possa oscilar, os custos permanecem significativamente acima do que se via alguns anos atrás (em março de 2024, o acumulado era de cerca de 3,29%). Construa Negócios+1 Esses aumentos são puxados por diversos fatores, entre eles: Na prática, esse aperto de custos + financiamento significa que os orçamentos de obras ficam mais delicados. Se houver imprevistos, atrasos ou problemas de fornecimento, a margem de segurança das empresas é menor — o que gera maior risco de estouro de custo ou atraso de entrega. 2. Mercado e demanda: oportunidade com cautela Embora os custos e os riscos estejam elevados, a demanda por moradia e obras de construção ainda não se apagou. Em capitais e grandes áreas metropolitanas, há sinais de que o mercado imobiliário residencial continua ativo, com intenção de compra forte e lançamentos em curso. No entanto, o contexto exige mais cautela: o financiamento imobiliário ficou mais caro e seletivo, o que pode reduzir a velocidade de vendas ou exigir maior desconto/incentivo por parte das incorporadoras. Esse “gap” entre demanda persistente + custo pressionado exige que empresas repensem o ritmo de lançamentos, a localização, o padrão e a forma de entrega do produto. Para edificadoras e construtoras, isso significa: não basta apenas “lançar” — é necessário que o produto atenda ao perfil do comprador (custo x benefício), que o cronograma seja realista e que a cadeia esteja preparada para entregar no prazo com qualidade. 3. Respostas da indústria: inovação, digitalização e industrialização Diante do aperto de custos e financiamento, o setor está reagindo com mudanças estruturais. Três frentes principais se destacam: a) Digitalização / BIM / Construção 4.0O uso da metodologia BIM (Modelagem de Informação da Construção) está cada vez mais presente como ferramenta estratégica para aumentar produtividade, reduzir erros, retrabalho e desperdício. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reforçou que o BIM já é uma ferramenta central para transformar o setor e aumentar competitividade. CBICAlém disso, o governo, por meio do Nova Estratégia BIM BR, vinculada ao Nova Indústria Brasil, está promovendo planos de capacitação, laboratórios em universidades e aplicação em obras públicas para impulsionar o uso da tecnologia no país. Serviços e Informações do BrasilPor fim, os eventos e estudos apontam que o setor já está apostando no BIM como caminho para ganhos reais de eficiência. Construa Negócios+1 b) Industrialização e sistemas construtivos pré-fabricadosOutro movimento importante é a adoção mais intensa da industrialização da construção — ou seja, modulação, pré-fabricação, montagem “off-site” e métodos que reduzam o trabalho no canteiro. A sondagem mais recente indica que cerca de 64,5% das obras no país já incorporam algum sistema industrializado. Modern Construction ShowEm particular, a construção modular, o uso de estruturas metálicas e fábricas de pré-moldados vêm sendo apontados como caminhos para encurtar prazos, reduzir desperdício e tornar as obras mais sustentáveis. CBICEste movimento ajuda a mitigar alguns dos efeitos negativos da escassez ou custo elevado da mão-de-obra direta no canteiro, além de permitir maior previsibilidade de custos e prazo. c) Sustentabilidade e economia circularEmbora menos visível em manchetes cotidianas, o setor também está incorporando práticas de construção mais sustentável — seja por meio de materiais de menor impacto ambiental, seja pela adoção de processos que permitam menor consumo de energia, reutilização ou modularidade que facilita desmontagem e reuso. A digitalização via BIM e a industrialização ajudam a viabilizar essa transição. 4. Políticas públicas recentes: o programa Reforma Casa Brasil Uma das peças mais recentes da política pública para o setor da construção é o lançamento do programa Reforma Casa Brasil, pelo governo federal. ABRAINC+3Serviços e Informações do Brasil+3Agência GovPrincipais características do programa: Impacto esperado Desafio de implementaçãoEntretanto, para que o programa atinja seu potencial pleno, será necessário que o acesso ao crédito seja realmente rápido, que a cadeia local de prestadores e fornecedores possa absorver a demanda de forma qualificada, e que os materiais/serviços estejam disponíveis em todo o país — o que pode exigir logística organizada, além de mecanismos de fiscalização/qualidade para evitar problemas. 5. Riscos e oportunidades para o setor Riscos principais: Oportunidades mais evidentes: 6. Recomendações práticas para curto e médio prazo Para quem atua na construção civil — seja incorporadora, construtora, pequeno empreiteiro ou fornecedor — seguem algumas recomendações práticas à luz do cenário atual: Conclusão O setor da construção civil brasileiro está em meio a uma transformação forçada: os custos e o crédito não estão mais “amigáveis”, o que obriga todos os players da cadeia — de grandes incorporadoras a pequenos prestadores — a se adaptarem. Ao mesmo tempo, a demanda por moradia e reforma ainda está presente, e a adoção de tecnologias, industrialização e políticas públicas (como o Reforma Casa Brasil) oferecem vias de escape e vantagem competitiva. Quem souber operar nesse “novo normal” — com eficiência, flexibilidade e foco em produtividade — poderá sair na frente. Já quem insistir em modelos antigos, com pouca inovação ou pouco planejamento, corre o

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Custo da construção civil acumula alta de 7,49% em 12 meses no Brasil, aponta FGV Ibre

São Paulo registra o maior avanço entre as capitais avaliadas; mão de obra é principal fator de pressão sobre os custos O setor da construção civil vem enfrentando um cenário de custos mais elevados no país. De acordo com dados do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o indicador acumulou alta de 7,49% nos últimos 12 meses, revelando um encarecimento consistente no setor. A pesquisa mostra que a mão de obra foi o principal vetor de aumento, com avanço de 10,43% no mesmo período. Já os materiais, equipamentos e serviços registraram elevação de 3,2% no acumulado do ano e 0,59% apenas em agosto, evidenciando uma pressão contínua sobre os insumos do setor. Para o diretor regional do SindusCon-SP em Santos, Lucas Muniz, o resultado ainda está dentro do comportamento histórico do índice. “Essas variações costumam ficar entre 6% e 8% ao ano. O percentual atual está dentro dessa faixa e reflete a dinâmica natural dos reajustes no setor”, explicou o dirigente. Muniz também ponderou que, apesar da tendência de alta, não há indicativos de que os custos ultrapassem a média do mercado em 2025. “Há espaço para pequenas variações, mas esperamos estabilidade em torno dos 8%”, completou. Materiais em alta e desafios para o setor O levantamento da FGV Ibre indica que produtos essenciais para as obras continuam com preços ascendentes. O aço, por exemplo, apresentou reajuste em torno de 8% no início de outubro, enquanto o concreto acumulou aumento de 5% a 6% nos últimos 12 meses. Segundo Muniz, o conjunto desses reajustes resulta em um encarecimento médio de cerca de 10% nos insumos utilizados nas construções. Esses aumentos impactam diretamente o custo final das obras, tanto no segmento habitacional quanto em empreendimentos comerciais e de infraestrutura, exigindo das construtoras uma gestão mais criteriosa dos contratos e dos orçamentos. São Paulo lidera entre as capitais Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV Ibre, São Paulo apresentou o maior aumento do INCC-M, com variação de 8,71% no acumulado de 12 meses. Porto Alegre (7,29%) e Recife (6,96%) aparecem na sequência. A tendência de crescimento reflete as condições regionais de mercado e as negociações salariais, além de oscilações na cadeia de suprimentos. Com isso, o setor da construção civil segue atento à evolução dos índices e aos desdobramentos da economia nacional nos próximos meses.

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Palavra do Presidente

Realizamos mais uma edição da Quinta do Presidente, um encontro que reafirma a força da construção civil e a importância da parceria com o Governo do Distrito Federal. Foi uma noite especial, marcada pela presença do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, que trouxeram ao setor a certeza de que estamos construindo, juntos, um caminho de desenvolvimento sólido e duradouro.Mais do que anunciar obras, o GDF tem mostrado compromisso efetivo com a geração de empregos, a habitação, a saúde, a educação e a infraestrutura da nossa cidade. Sob essa gestão, a construção civil vive um dos momentos mais intensos da sua história recente, com obras em andamento, novas licitações e investimentos garantidos. 📌 Inspirados por essa parceria, reafirmamos compromissos que norteiam a atuação da ASBRACO:✔ Fortalecer o diálogo permanente entre governo e setor produtivo;✔ Apoiar iniciativas que ampliem emprego e renda no DF;✔ Promover inovação e responsabilidade social na construção;✔ Trabalhar por um desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo. Agradecemos ao governador e à vice-governadora por caminharem ao lado da construção civil. Como disse nesta edição: “a construção civil nunca trabalhou tanto como está trabalhando agora”. Essa é a prova viva de que, quando governo e setor produtivo se unem, o resultado é mais do que obras — é futuro, prosperidade e oportunidade para todos os brasilienses.

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Nota de pesar

É com extrema dor e profundo pesar que a Associação Brasiliense de Construtores – ASBRACO, por meio de seu presidente Luiz Afonso Delgado Assad, comunica o falecimento do senhor Jocires Maciel Pires, pai do nosso estimado sócio Luciano Pires (Empresa AJL). Neste momento de despedida, não podemos deixar de expressar nossa imensa gratidão por sua vida, pelos valores que transmitiu e pelo legado de dignidade, trabalho e exemplo que permanecerá para todos que o conheceram. A ASBRACO se solidariza com familiares e amigos, compartilhando a dor da perda e desejando que Deus, em Sua infinita misericórdia, conceda conforto, força e paz aos corações enlutados. Brasília, 15 de setembro de 2025Luiz Afonso Delgado AssadPresidente – ASBRACO

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Salários da construção civil registram alta de 1,18% em agosto, aponta IBGE

O setor da construção civil voltou a apresentar crescimento nos rendimentos dos trabalhadores em agosto. Segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE, os salários tiveram aumento de 1,18% no mês, impulsionados principalmente pelos acordos e convenções coletivas firmados em diversas regiões do país. O levantamento mostra que o reajuste salarial foi superior ao de julho, quando a variação havia sido de 0,42%. Na comparação com agosto de 2024, também houve avanço, já que naquele período a alta registrada foi de 0,81%. Para o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, os resultados refletem o impacto direto das negociações coletivas realizadas no setor. Além da valorização da mão de obra, os custos da construção também seguiram em alta. O Sinapi registrou variação geral de 0,79% em agosto, a segunda maior do ano, atrás apenas de junho (0,88%). O acumulado em 12 meses atingiu 5,42%, acima dos 5,25% do período imediatamente anterior. O custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 1.848,39 em julho para R$ 1.863,00 em agosto. Desse valor, R$ 1.064,10 correspondem a materiais e R$ 798,90 à mão de obra. No recorte regional, o Sul do país liderou a variação, com aumento de 2,19%, puxado por reajustes salariais em todos os estados. Em seguida aparecem Centro-Oeste (0,81%), Norte (0,73%), Sudeste (0,65%) e Nordeste (0,36%). Entre os estados, Mato Grosso do Sul foi o destaque, com alta de 2,97% nos custos da construção, influenciada pelo aumento no preço dos materiais e pela assinatura de acordos coletivos. Paraná (2,79%) e Rio Grande do Sul (2,66%) também registraram elevações expressivas. Os números reforçam a tendência de valorização dos profissionais do setor e demonstram o peso das negociações coletivas na composição dos custos da construção civil. 📌 Fonte: IBGE / Agência Gov

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Construção Civil Brasileira ganha força na agenda climática antes da COP 30

Brasília, 8 de setembro de 2025 Na véspera da COP 30, a construção civil brasileira enfatiza seu protagonismo na discussão climática global. Em evento realizado em Brasília no dia 28 de agosto de 2025, lideranças do setor destacaram o papel essencial da indústria na mitigação de emissões de carbono e na adaptação às mudanças climáticas — com foco em soluções práticas e autossuficientes alinhadas à realidade tropical brasileira CBIC. Setor em números e demandas reais do Brasil Segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o setor emprega mais de 3 milhões de pessoas, envolve cerca de 200 mil empresas e representa 7 % do PIB nacional, quando toda a cadeia da construção é considerada CBIC. Ainda assim, enfrenta desafios estruturais — como um déficit habitacional de 7 milhões de moradias e falta de infraestrutura superior a R$ 200 bilhões por ano CBIC. Em 2025, os investimentos em habitação e infraestrutura devem alcançar R$ 680 bilhões CBIC. Soluções brasileiras com ambição global O Green Building Council Brasil destaca que o país já é o 5º maior mercado mundial com edifícios certificados, totalizando mais de 70 milhões de m² sob protocolos nacionais — antecipando resultados esperados apenas para os anos 2035 ou 2050 CBIC. Da norma à prática: enfrentando eventos extremos e emissões O cenário nacional de mudanças climáticas exige adaptação imediata. O cadastro de 1.942 cidades brasileiras em risco de desastre ambiental orienta a execução de projetos das novas fases do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Agência Brasil. Por outro lado, o IFSC Verifica, canal de comunicação do Instituto Federal de Santa Catarina, trouxe um alerta: “não é possível que continuem sendo construídos edifícios e infraestruturas urbanas sem considerar que o clima está mudando” Portal do IFSC+1. Conforme pesquisadores do IFSC, a resiliência térmica deve ser prioridade: edifícios com inércia térmica elevada, isolamento, sombreamento, ventilação natural e materiais locais — como madeira certificada e tijolos cerâmicos — ajudam a garantir conforto térmico, segurança e sustentabilidade Normalização EEPortal do IFSC. Também se destaca a taipa de pilão — técnica ancestral revisitada como alternativa sustentável para estruturas de múltiplos pavimentos Normalização EEPortal do IFSC. Do planejamento ao canteiro: usando dados climáticos e tecnologia O Sebrae destaca o uso da meteorologia como recurso estratégico para evitar paralisações, perdas de materiais e desperdícios, ao orientar o cronograma das atividades conforme previsões climáticas Sebrae. Além disso, a necessidade de descarbonização e resiliência tem mobilizado empresas e governos. A WayCarbon, em evento focado em resiliência urbana, reforçou a importância da “dupla materialidade”: avaliar os impactos da empresa no clima e do clima sobre a empresa, adotando construções de baixo carbono e políticas climáticas integradas com o setor privado, sociedade e poder público WayCarbon. Impactos sociais e seguros: o risco ignorado custa caro O setor de seguros aponta que o Brasil ainda subestima os eventos extremos. Em 2023, 90 % das perdas seguradas derivaram de eventos climáticos mais frequentes e menos intensos — que não estavam previstos nos modelos tradicionais CNseg. A cobertura foi baixa: na tragédia no Rio Grande do Sul, menos de 15 % das residências afetadas tinham seguro, com 95 % das perdas arcadas pela sociedade CNseg. O governo estima perdas anuais entre R$ 40 e 50 bilhões CNseg. Conclusão O Brasil chega à COP 30 com uma construção civil empenhada em profissionalizar-se diante do clima que muda. Não se trata apenas de reduzir emissões ou construir com mais eficiência — mas de projetar, planejar e construir com resiliência e justiça social. Tecnologias já disponíveis, normas adaptadas, mecanismos de seguros mais eficazes e políticas públicas adequadas podem transformar esse setor vital em vetor de segurança, inovação e sustentabilidade — e o Brasil, em uma referência global.

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Palavras do Presidente

Nesta edição, celebramos entregas que traduzem, de forma muito concreta, o impacto positivo da construção civil e da infraestrutura na vida das pessoas. Duas áreas fundamentais para a qualidade de vida da população receberam investimentos importantes: segurança pública e abastecimento de água. A reinauguração da 10ª Delegacia de Polícia do Lago Sul representa mais do que a modernização de um prédio: simboliza o compromisso com a proteção da comunidade e com a valorização dos servidores da Polícia Civil. Um espaço renovado, acessível e adequado fortalece a investigação, o acolhimento e o atendimento ao cidadão. As inaugurações realizadas nesta semana tratam de um grande avanço para o Distrito Federal. De um lado, fortalecemos a segurança pública com uma delegacia moderna e eficiente; de outro, asseguramos a tranquilidade das famílias com obras estruturantes de abastecimento de água. Juntas, essas entregas demonstram que investir em infraestrutura é investir em dignidade, qualidade de vida e no futuro da nossa cidade. Na mesma linha de avanço, as obras inauguradas pela Caesb reforçam a segurança hídrica do Distrito Federal, garantindo água de qualidade para milhares de famílias. Investimentos robustos como esses demonstram a importância da integração de sistemas e do planejamento de longo prazo, fundamentais para a sustentabilidade e o crescimento da nossa cidade. O setor produtivo tem orgulho de participar ativamente dessas conquistas. Cada obra entregue é resultado da união entre governo, engenheiros, construtores e trabalhadores que, juntos, transformam projetos em benefícios reais para a sociedade. Como presidente da Asbraco, reafirmo nosso compromisso em seguir colaborando com o poder público na entrega de obras que unem técnica, responsabilidade e impacto social. Investir em infraestrutura é investir em dignidade, segurança e qualidade de vida para todos. Desejo a cada leitor desta edição confiança renovada em um futuro mais próspero e humano para o Distrito Federal. 🌟 ConstruçãoCivil #Infraestrutura #SegurançaPública #SegurançaHídrica #ObrasComQualidade #Asbraco #DF #AfonsoAssad #DesenvolvimentoUrbano #TrabalhoColetivo #GestãoPública #sociedade

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Três novas obras de água ampliam abastecimento no DF; governador destaca integração do sistema Corumbá

O Distrito Federal deu mais um passo importante para garantir segurança hídrica à população. Nesta quarta-feira (27), o governador Ibaneis Rocha (MDB) inaugurou um conjunto de obras da Caesb no Lago Norte e em outras regiões, que vão beneficiar mais de meio milhão de moradores. Durante a cerimônia, Ibaneis destacou que as entregas são fruto de um processo iniciado anos atrás, com a integração do sistema Corumbá. “Essas três obras inauguradas hoje começaram lá atrás, quando fizemos a ligação do Corumbá, integrando todos os sistemas de água do DF. Esse trabalho garante água de qualidade e segurança hídrica. Quando assumimos, o DF ainda sofria os reflexos da crise hídrica. Hoje, entregamos tranquilidade para a população”, afirmou. As inaugurações incluíram o novo sistema de abastecimento que vai atender comunidades como Nova Colina, Dorothy Stang e Nova Petrópolis, com a realização de 2.500 novas ligações de água; a adutora Corumbá–Jardim Botânico, responsável por reforçar a rede com capacidade de 700 litros por segundo; além da elevatória do Lago Norte e da Adutora do Taquari. A solenidade contou ainda com a presença da vice-governadora Celina Leão, do presidente da Caesb, Luiz Antônio Reis, do presidente da Asbraco, Afonso Assad, do deputado distrital Rogério Morro da Cruz, do deputado federal Júlio César, do administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira, e do administrador regional de Sobradinho, Paulo Izidoro. O presidente da Caesb, Luiz Antônio Reis, ressaltou o avanço que os investimentos representam. “Essas obras não apenas aumentam a capacidade de distribuição, mas garantem tranquilidade e qualidade de vida para milhares de famílias. É uma conquista para toda a população”, afirmou. O presidente da Asbraco, Afonso Assad, lembrou o papel do setor produtivo. “Esses investimentos mostram a força da engenharia e da construção civil do Distrito Federal. Cada obra entregue é resultado de planejamento e de muito trabalho, que se traduzem em benefícios diretos para a comunidade”, destacou. O deputado distrital Rogério Morro da Cruz classificou o momento como histórico. “É um dia histórico para o DF. Quero agradecer ao governador Ibaneis Rocha pela dedicação e lembrar da importância do cuidado da gestão atual com a população mais carente, que agora passa a ter mais dignidade com acesso à água de qualidade”, disse. O deputado federal Júlio César também ressaltou o significado das entregas. “Água é dignidade, é um dos maiores bens que uma pessoa pode receber. É uma alegria poder representar a Câmara Federal neste momento e testemunhar conquistas tão importantes para a população do Distrito Federal”, declarou. No total, as obras representam um investimento de mais de R$ 200 milhões e consolidam a integração dos sistemas de abastecimento do DF, garantindo fornecimento estável e seguro mesmo durante os períodos de estiagem.

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Setor da Construção Enfrenta Queda de Desempenho e Aponta Juros Altos como Principal Obstáculo

Relatório aponta insatisfação crescente entre empresários, retração na atividade e alerta para desafios no acesso ao crédito. Inovação e eficiência surgem como caminhos para enfrentar o cenário adverso. O segundo trimestre de 2025 marcou um período de crescente insatisfação no setor da construção civil no Brasil. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pelo Portal da Indústria, empresários relataram piora na situação financeira de suas empresas e queda no lucro operacional, reflexo direto de fatores como o elevado custo do crédito e a manutenção de altas taxas de juros. O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI) caiu em julho, sinalizando deterioração na percepção sobre a economia nacional e a saúde financeira das empresas do setor. Apesar disso, as expectativas para os próximos seis meses ainda são moderadamente otimistas, com projeções positivas sobre geração de empregos, novos projetos e nível de atividade. Produtividade em retração A pesquisa também revelou uma queda na Utilização da Capacidade Operacional (UCO), que recuou para 66% em junho, depois de sete meses estável em 67%. O número é inferior aos registrados nos mesmos períodos de 2024 (68%) e 2023 (67%), apontando uma desaceleração produtiva. Indicadores como o nível de atividade (48,8 pontos) e o número de empregados (48,3 pontos) também ficaram abaixo da linha de estabilidade, indicando desaquecimento do setor. Cenário financeiro pressionado Do ponto de vista financeiro, o setor enfrenta ainda mais desafios. A satisfação com a situação financeira caiu para 45 pontos, enquanto a avaliação sobre o lucro operacional chegou a apenas 42,5 pontos. A maior crítica, porém, recai sobre o crédito: com um índice de apenas 35,5 pontos, o acesso ao financiamento foi apontado como uma das principais barreiras para o crescimento. As taxas de juros elevadas foram citadas por 37,7% dos empresários como o principal problema, superando a alta carga tributária (30,5%) e a escassez de mão de obra qualificada (24,6%). Outros entraves relatados incluem o custo elevado de trabalhadores não qualificados, a competição desleal e a demanda interna ainda insuficiente. Estratégia como resposta Para enfrentar o cenário adverso, especialistas do setor defendem a busca por soluções inovadoras e maior eficiência operacional. É o caso de José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos Trans Obra, que aposta em tecnologia, parcerias estratégicas e qualificação profissional para atravessar o momento de instabilidade. — Este é o momento de as empresas repensarem processos, reduzirem desperdícios e investirem em inovação. Na Trans Obra, temos reforçado nosso compromisso com a modernização e com o uso inteligente de recursos, como o aluguel de betoneiras e outros equipamentos de médio e grande porte, o que garante mais flexibilidade e menor custo fixo — afirma o executivo. José Antônio também reforça que os juros elevados continuam sendo o maior entrave para a retomada do crescimento robusto da construção civil. Segundo ele, o custo do capital e a dificuldade para obter crédito freiam os investimentos e minam a confiança do setor. Alívio parcial no custo dos insumos Apesar do cenário desafiador, o relatório também traz um dado positivo: houve desaceleração no aumento dos preços de insumos e matérias-primas. O Índice de evolução do preço médio desses itens recuou para 60,9 pontos no segundo trimestre, o que representa um alívio parcial diante da pressão inflacionária. Embora o número ainda indique alta nos preços — já que permanece acima dos 50 pontos —, a queda de 3,7 pontos em relação ao primeiro trimestre aponta para uma possível estabilização nos custos, o que pode abrir espaço para maior previsibilidade nas operações. Perspectiva O setor da construção civil segue pressionado, mas ainda vislumbra caminhos para recuperação. A combinação de juros altos, dificuldades no crédito e altos custos operacionais exige das empresas respostas ágeis e estratégicas. Enquanto o cenário macroeconômico não oferece alívio imediato, a eficiência interna e a inovação se mostram as melhores apostas para quem deseja não apenas sobreviver, mas também se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Tags: Construção Civil, Economia, Juros Altos, Indústria, Inovação, Crédito, ICEI, Emprego, Eficiência Operacional

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Lago Sul ganha delegacia modernizada: 10ª DP é reinaugurada após reforma de quase R$ 5 milhões

O Governo do Distrito Federal entregou, nesta segunda-feira (25), a nova sede da 10ª Delegacia de Polícia do Lago Sul. O prédio, inaugurado em 1983, passou por uma ampla reforma e ampliação, com investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, resultando em instalações modernas e adequadas às demandas da população e dos servidores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Autoridades presentes A solenidade de reinauguração contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão, do presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, do 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), desembargador Roberval Casemiro Belinati, do administrador do Lago Sul, Rubens Santoro, do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, do delegado-chefe da 10ª DP, Laercio Rosseto, e do presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, reforçando a interlocução entre o setor produtivo e o desenvolvimento urbano da capital. Estrutura renovada A unidade passou de 581 m² para 933 m², com a criação de áreas especializadas para atendimento a mulheres, crianças e adolescentes, além de espaços destinados a advogados, policiais militares e custodiados. Entre as melhorias estão a substituição das redes elétrica e hidráulica, a troca de pisos, a modernização de banheiros e a atualização da fachada, que agora exibe a nova identidade visual da PCDF. Compromisso com a segurança Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou que a revitalização integra um conjunto de ações para fortalecer a segurança pública do DF: “Ainda na transição de governo, trabalhamos para reabrir delegacias que não funcionavam 24 horas, em respeito à população. Hoje entregamos uma delegacia moderna, que melhora o atendimento e valoriza os policiais.” Ibaneis também ressaltou que sua gestão já promoveu mais de 4 mil nomeações entre policiais civis, militares e penais, e anunciou a entrega da delegacia do Sol Nascente nos próximos 45 dias. ” Segurança em destaque O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, frisou os avanços obtidos pelas forças policiais: “Hoje Brasília é a segunda capital mais segura do país, atrás apenas de Florianópolis. Nossa meta é alcançar o primeiro lugar, considerando a complexidade de uma cidade com quase 3 milhões de habitantes. Reconhecimento e integração O delegado-chefe da 10ª DP, Laercio Rosseto, ressaltou que a nova estrutura fortalece a investigação e o acolhimento da comunidade: “Essa delegacia passa a oferecer um espaço moderno e adequado, que garante melhores condições de trabalho aos servidores e um atendimento mais humanizado à população.” Representando o setor produtivo, o presidente da Asbraco, Afonso Assad, destacou a importância da parceria entre governo e iniciativa privada: “É essencial que o setor produtivo participe do fortalecimento da infraestrutura pública. Obras como esta demonstram o compromisso coletivo em garantir segurança e melhores condições de trabalho para quem protege a sociedade.” Avanço para a comunidade Com a modernização, a 10ª Delegacia de Polícia do Lago Sul passa a oferecer melhores condições de atendimento à população e de trabalho para os servidores, consolidando-se como um marco no fortalecimento da rede de segurança pública do Distrito Federal.

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