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Author name: Assessoria de Comunicação Asbraco

Revogação da reoneração da folha de pagamentos

Medida Provisória prejudica o próprio governo, afirma manifesto liderado pelo SindusCon-SP  Em manifesto liderado pelo SindusCon-SP, 138 entidades da indústria da construção alertaram em 3 de janeiro para os prejuízos advindos da Medida Provisória 1.202, de 28 de dezembro (DOU de 29/12/2023), que entre outras disposições determinou a reoneração da folha de pagamentos do setor. As entidades reivindicaram a devolução da MP ao Executivo, medida que neste 9 de janeiro começou a ser objeto de consulta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, às lideranças partidárias.  Editada no mesmo dia em que o Congresso publicou a Lei 14.784, que havia derrubado o veto presidencial e mantido a desoneração da folha de pagamentos até 31 de dezembro de 2027, a MP revogou esta legislação. Em seu lugar, estabeleceu que as empresas da indústria da construção e de outros setores listados em seu Anexo II deverão, a partir de 1º de abril, optar entre voltar a recolher a contribuição previdenciária de 20% ou recolhê-la sobre a parcela correspondente ao valor de um salário mínimo, dos salários de contribuição, com as seguintes alíquotas:  Sobre a parcela dos salários de contribuição que exceder o valor de um salário mínimo, deverá se recolher a contribuição previdenciária à alíquota de 20%.  Para optar por este novo recolhimento, a empresa deverá se comprometer a manter o nível de emprego que tinha em janeiro do ano-calendário. Os partidos de oposição ao governo defendem a devolução da MP ao governo, enquanto o Executivo pressiona por sua manutenção no Congresso, mediante negociações de mudanças em seu teor. Insegurança aos investimentos É a seguinte a íntegra do manifesto liderado pelo SindusCon-SP:  Indústria da construção alerta para prejuízos da MP da reoneração   Medida deveria ser imediatamente devolvida ao Executivo, defende o setor   A indústria da construção manifesta-se veementemente contra a Medida Provisória de reoneração da folha de pagamentos. O simples anúncio da MP no mesmo dia da promulgação da lei que estendeu até 2027 a desoneração desrespeitou o Legislativo e trouxe insegurança aos investimentos.   Durante todo o ano de 2023, a indústria da construção, que necessita de previsibilidade para se planejar e investir a longo prazo, ficou na expectativa da extensão da desoneração da folha. Aprovada pelo Legislativo, vetada pelo Executivo e finalmente restabelecida por ampla maioria pelo Congresso, a desoneração assegura a continuidade do crescimento do emprego formal neste setor.   Este crescimento do emprego agora volta a ser ameaçado com a edição da MP. Seu efeito imediato sobre os custos da construção nos próximos 120 dias levará inapelavelmente à elevação dos preços das obras em andamento. A indústria da construção, seus contratantes e consumidores serão prejudicados.   Entre estes, figura o próprio governo federal, que precisará pagar mais por obras habitacionais e de infraestrutura, contratadas dentro de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o de Aceleração do Crescimento. Desequilíbrios econômico-financeiros dos contratos em vigor poderão levar à paralisação de obras e demissões.   Ou seja, boa parte do almejado esforço por um equilíbrio fiscal pretendido pela MP terá sido em vão.   Outro efeito da edição da medida será uma revisão dos projetos de novos contratos e de lançamentos imobiliários, até que haja clareza sobre o destino da MP. Isto implicará adiamento de contratações futuras de mão de obra, queda na oferta de moradias e diminuição da arrecadação prevista, prejudicando mais uma vez o próprio governo.   Governar por medidas provisórias sem que haja justificativa de urgência para sua edição é um enorme retrocesso para a governabilidade necessária à estabilidade política e econômica e à melhora do ambiente de negócios.   Não havendo qualquer justificativa de urgência para que o governo trate da desoneração por meio de uma MP, ela deveria ser imediatamente devolvida pelo Legislativo ao Executivo.  Veja o Manifesto aqui Fonte: Sinduscon SP

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Índice Nacional de Custo da Construção sobe em dezembro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) revelou uma variação de 0,26%, marcando uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia apresentado um aumento de 0,10%. Segundo dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), no mês de dezembro, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) revelou uma variação de 0,26%, marcando uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia apresentado um aumento de 0,10%. O relatório ainda aponta os dados acumulados de 3,32% no ano e comparou com dezembro de 2022, quando o índice aumentou 0,27% no mês, apresentando um crescimento acumulado de 9,40% ao longo de 12 meses. Ainda sobre o estudo, dentro do INCC-M, a análise por categorias revela que a taxa relacionada a Materiais, Equipamentos e Serviços teve um aumento, passando de -0,12% em novembro para 0,28% em dezembro. Ainda dentro do assunto, o relatório apontou que a taxa relacionada a Materiais e Equipamentos teve uma variação de 0,30% em dezembro, representando um aumento em relação aos -0,17% observados no mês anterior. Nota-se que dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, incluindo o subgrupo “materiais para instalação”, que passou de -1,24% para 1,09%. A variação relativa a Serviços passou de 0,39% em novembro para 0,09% em dezembro. Além disso, nota-se uma queda na taxa do item “projetos”, que passou de 0,36% para -0,12%. Os números sobre a taxa de variação relacionada à Mão de Obra foram registrados na publicação. O relatório indicou uma redução em dezembro, marcando 0,23%, em comparação com 0,42% observado no mês anterior do mesmo ano. A análise por níveis de especialização revela variações de 0,21%, 0,25% e 0,14% para as categorias de Auxiliar, Técnico e Especializado, respectivamente, conforme registrado na publicação. José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos para construção civil Franquias Trans Obra comentou sobre a taxa de variação relacionada à Mão de Obra e afirmou que a dinâmica específica de cada componente desse grupo pode influenciar diretamente nos custos da construção e isso demanda uma análise mais detalhada para compreensão dos fatores que estão por trás dessas variações. “Essa variação pode ser reflexo de diversos fatores, como ajustes sazonais ou uma estabilização no mercado da construção civil”. Ainda sobre o relatório, é possível verificar informações sobre o INCC-M de capitais. A publicação apontou que três delas registraram aumento em suas taxas de variação: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. O estudo também revelou que Salvador apresentou recuo na taxa. Matéria completa em: TERRA .

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Entorno do DF terá novo hospital estadual em 2024

Com 86% das obras concluídas, Hospital Estadual de Águas Lindas consolida regionalização da saúde em Goiás; unidade vai oferecer 164 leitos, sendo 40 de UTI, maternidade e exames pelo SUS Com obras retomadas pela gestão do governador Ronaldo Caiado, após 20 anos de paralisação, o Hospital Estadual de Águas Lindas vai ser entregue aos moradores do Entorno do Distrito Federal em 2024. As obras estão com 86% execução e investimentos já aplicados de mais de R$ 87 milhões do Tesouro Estadual. A unidade vai se juntar aos Hospitais Estaduais de Formosa e de Luziânia para ampliar o atendimento na região.  “Nós triplicamos o tamanho do Hospital de Águas Lindas”, cita Caiado, ao lembrar as mudanças no projeto inicial. “O Hospital é muito importante para a política de regionalização implementada em 2019”, complementa o secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, ao contar também seis policlínicas, 33 hospitais próprios e 48 conveniados que oferecem atendimento pelo Sistema Único da Saúde no estado.  “Em 2019, quando o governador Caiado assumiu, nós contávamos com 189 leitos de UTI, concentrados basicamente em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Agora são quase mil leitos em todo o estado”, enumera ainda o secretário.  Visita técnicaO Hospital Estadual de Águas Lindas vai exercer o perfil geral de média e alta complexidade, com entradas de pacientes referenciadas pelo Complexo Regulador Estadual. Com esse objetivo, uma comissão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) realizou em dezembro uma visita técnica minuciosa à unidade e vai avaliar as propostas técnicas apresentadas pelas organizações sociais civis (OSCs) interessadas em administrar a unidade. Com 15 mil metros quadrados de área construída, a estrutura do Hospital Estadual de Águas Lindas é composta de 18 blocos, reunindo recepção, ambulatório, enfermarias, setor de emergência, unidades de terapia intensiva adulta e infantil, refeitório, auditório, sala de classificação de risco, banco de sangue, banco de leite e centro cirúrgico.  Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade vai beneficiar 1,2 milhão de moradores da Macrorregião Nordeste, composta por 31 municípios, com seus 164 leitos, incluindo uma maternidade. Dos 40 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), 20 serão destinados a bebês e crianças. O hospital também vai oferecer exames de tomografia, ressonância magnética, raio-X, ultrassom e bancos de sangue e leite. Foto: Marco MonteiroSecretaria de Comunicação – Governo de Goiás Fonte: Governo de Goiás

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Inauguração dos Módulos Educacionais em Planaltina: Um Avanço para a Educação na Região

Na manhã ensolarada desta sexta-feira (15), a comunidade de Planaltina celebrou um marco significativo para a educação local com a inauguração das salas modulares que criarão 770 novas vagas em escolas da região. O evento contou com a presença de um dos nossos associados, a empresa Mevato, uma figura notável na promoção do desenvolvimento educacional no Distrito Federal. Os novos módulos educacionais representam um passo crucial na busca por soluções eficazes para a crescente demanda por vagas escolares na comunidade de Planaltina. As 770 vagas adicionais irão aliviar a pressão sobre as escolas já existentes, proporcionando mais oportunidades de aprendizado para os jovens estudantes da região. Representantes do nosso associado mevato, uma empresa defensora incansável da educação de qualidade, estiveram presente para testemunhar a concretização deste projeto que representa um compromisso real com o futuro educacional de Planaltina. As novas instalações, equipadas com tecnologia de ponta e ambientes propícios ao aprendizado, refletem o comprometimento das autoridades locais e de parceiros como a Mevato em proporcionar condições ideais para o desenvolvimento acadêmico dos estudantes. A iniciativa visa não apenas aumentar a capacidade de ensino, mas também elevar os padrões de qualidade na educação pública. Além do nosso associado Mevato, a cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades locais como Ibaneis Rocha, governado do Distrito Federal, educadores, pais e alunos, todos unidos pelo entusiasmo e esperança de um futuro educacional mais promissor em Planaltina. O evento marcou não apenas a abertura de novas salas de aula, mas também o começo de uma era de oportunidades e crescimento para a comunidade educacional da região. Com os olhos voltados para o futuro, a inauguração dos módulos educacionais em Planaltina representa um passo significativo na direção de uma educação mais acessível e de qualidade para todos. A presença da Mevato, cujo compromisso com a causa educacional é notável, ressalta a importância de parcerias entre o setor público e privado para impulsionar o desenvolvimento educacional em comunidades como a de Planaltina.

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Conheça o estudo sobre evolução das construtechs no Brasil

Fonte:  Startup Landscape: Construtechs./SENCONCI/SP Startup Landscape: Construtechs acaba de ser lançado pela Liga Ventures e Secovi-SP  A Liga Ventures, maior rede de inovação aberta da América Latina, que conecta startups e grandes empresas para geração de negócios, e o Secovi-SP  anunciam o lançamento do estudo que mostra a evolução das construtechs no País. Ao todo, foram mapeadas 251 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias, com o objetivo de transformar o universo da construção civil e entregar melhores soluções e produtos para os consumidores. O levantamento aponta que as construtechs estão divididas em 24 categorias: gestão e controle de obra (10,76%); cotação e compra de insumos (7,17%); realidade virtual e interatividade (5,58%); redução e destinação de resíduos (5,58%); construção modular (4,78%); prospecção e geração de leads (4,78%); fidelização de clientes (4,78%); desenvolvimento imobiliário (4,38%); orçamento de obra (4,38%); smart buildings (4,38%); conteúdo e educação (3,98%); gestão de colaboradores (3,98%); inspeção e monitoramento (3,98%); novos produtos e insumos (3,98%); reforma (3,98%); inteligência imobiliária (3,59%); captação de recursos (2,79%); contratação de mão de obra (2,79%); gestão administrativa (2,79%); planejamento de obra (2,79%); pós-obra (2,79%); gestão de estoques (2,39%); segurança no trabalho (2,39%) e aluguel e aquisição de maquinários/equipamentos (1,2%). Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 26,4% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Já as principais categorias de construtechs ativas fundadas de 2020 a 2023 foram cotação e compra de insumos (18%); construção modular (12%); realidade virtual e interatividade (9%); geração e controle de obra (6%) e inspeção e monitoramento (6%); “As construtechs são peças fundamentais para o mercado de construção civil e estão incentivando cada vez mais a modernização do setor. Além de impulsionar a eficiência e a inovação do segmento, trabalhar em parceria com essas startups oferece às empresas a oportunidade de incorporar tecnologias avançadas internamente, que otimizam os processos; promover a sustentabilidade, pauta que é cada vez mais relevante na nossa sociedade, e elevar os negócios a um novo patamar, ajudando a entregar soluções que atendam às reais necessidades da população”, analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures. Sobre os investimentos no setor, foram realizados 21 deals entre janeiro de 2022 e novembro de 2023, que movimentaram cerca de R$ 748 milhões. As startups de construção modular (66%) e desenvolvimento imobiliário (18%) tiveram a maior participação no montante total investido no período. O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (41%), seguido por Minas Gerais (14%), Paraná (12%), Santa Catarina (11%), Rio Grande do Sul (6%), Rio de Janeiro (5%), Distrito Federal (3%), Goiás (2%), Pernambuco (2%) e Bahia (1%). Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das construtechs mapeadas, onde 29% são emergentes, 42% estão estáveis, 21% são nascentes e 8% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Marketplace (23%), Dashboard (17%), Data Analytics (15%), API (14%) e Relatórios Automatizados (12%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 93% das startups têm como foco o mercado B2B. “O Secovi-SP, por meio do seu Núcleo de Empreendedorismo e Inovação (NE), tem buscado aproximar o mercado imobiliário das startups. Dentre outras, desenvolve iniciativas como o Hub MoviMente e parcerias com players importantes na área de inovação”, afirma Rodrigo Abrahão, coordenador geral do NE. “Apoiar a divulgação deste importante estudo sobre as construtechs no País, por meio da parceria com a Liga Ventures, reforça o compromisso do Secovi-SP em estar cada vez mais próximo e ampliar a visibilidade deste ecossistema de startups, que desenvolve soluções para os setores da construção civil e do mercado imobiliário”, destaca Abrahão. Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação. Clique aqui e conheça o estudo Startup Landscape: Construtechs.

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O Congresso Nacional do Brasil recentemente aprovou uma significativa alteração na Lei nº 14.133, datada de 1º de abril de 2021, conhecida como a Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

Essa revisão legislativa, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, traz importantes mudanças para o processo de licitação e contratação de obras e serviços no país. Uma das principais alterações é a introdução do modo de disputa fechado em licitações com valor estimado acima de R$ 1.500.000,00, especialmente para obras ou serviços especiais de engenharia, serviços comuns de engenharia com serviços técnicos especializados de natureza intelectual, e serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esta medida visa proporcionar maior eficiência e transparência nas licitações públicas. Outra mudança significativa é a possibilidade de municípios aderirem a atas de registro de preços licitadas por outros entes do mesmo nível federativo. Isso facilitará o acesso dos municípios a serviços e produtos com preços e condições já negociados, promovendo economia e eficiência na administração pública. Além disso, a lei traz novidades em relação à execução e liquidação de contratos administrativos rescindidos, permitindo maior flexibilidade e eficiência na gestão dos contratos. A nova legislação também introduz a opção de prestação de garantia na forma de título de capitalização, uma inovação no contexto das licitações públicas. Essa revisão legislativa é um marco importante na gestão de contratos e licitações no Brasil, e é um passo positivo rumo a uma maior eficiência e transparência na administração pública. É importante destacar o papel do Senhor Carlos Eduardo e do CBIC ( Câmara Brasileira da Indústria da Construção) que têm sido atores fundamentais nesse processo de reforma e melhoria contínua. Sua dedicação e envolvimento na luta por licitações mais justas e bem regulamentadas são louváveis e dignas de reconhecimento. Parabenizamos o Senhor Carlos Eduardo e a CBIC por sua contribuição significativa para essa importante conquista na legislação brasileira. Seus esforços são um exemplo de compromisso com a integridade, eficiência e transparência no setor público. ressaltou, Presidente Afonso Assad. https://asbraco.org.br/wp-content/uploads/2023/11/PL-3954-2023-1.pdf

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Lei de parcelamento do solo é sancionada na inauguração do Balcão Único

Nova legislação facilita o parcelamento regular, aumentando a oferta de lotes legais e combatendo a grilagem. Central de licenciamento amplia desburocratização dos processos Adriana Izel, da Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader  Facebook Encaminhar Um passo importante foi dado para garantir mais moradias de interesse social e combater a grilagem de terras no Distrito Federal. Durante a inauguração da Central Integrada de Licenciamento Urbano e Arquitetônico (Cilurb), também conhecida como Balcão Único, nesta terça-feira (28), o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que consolida as normas para os procedimentos de parcelamento do solo urbano no território do DF. “Temos avançado muito na legislação de parcelamento do solo e de regularização fundiária do Distrito Federal, facilitando a vida dos empresários”Governador Ibaneis Rocha A medida trata de todas as etapas da aprovação de um projeto urbanístico, incluindo, além do licenciamento urbanístico, o registro cartorial, a fiscalização e as sanções. “Temos avançado muito na legislação de parcelamento do solo e de regularização fundiária do Distrito Federal, facilitando a vida dos empresários”, afirmou Ibaneis Rocha. Elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a proposta traz mais celeridade na aprovação de novos parcelamentos, ampliando a oferta de moradia em áreas que já nascem planejadas, beneficiando, em especial, a população de baixa renda. A iniciativa viabiliza, ainda, a participação do setor privado no desenvolvimento de habitações sociais, simplificando o processo e destinando parte da verba arrecadada com algumas contribuições, taxas e contrapartidas para o Fundo Distrital de Habitação de Interesse Social (Fundhis). “A partir de agora, nós temos a atualização de uma norma que, até então, era muito antiga e não se adequava ao território do Distrito Federal. É uma lei que vai facilitar o parcelamento do solo regular, aumentando a oferta de lotes regulares e de moradia, principalmente, de interesse social. Além de desburocratizar, vai coibir as ocupações irregulares”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. “É uma lei que vai facilitar o parcelamento do solo regular, aumentando a oferta de lotes regulares e de moradia, principalmente, de interesse social”Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação Como previsto na nova lei, para ser criado um parcelamento do solo, a área – que pode ser pública ou privada – deve estar em conformidade com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O parcelamento do solo também define as modalidades de parcelamento, que podem ser loteamento ou desmembramento. Entre as novidades está a criação da licença urbanística, que é uma figura nova na legislação do DF. Diferente do que ocorre atualmente, em que os interessados precisam levar diversos documentos ao cartório comprovando que o projeto de parcelamento foi aprovado, a licença urbanística demonstrará que todas as etapas referentes à aprovação foram cumpridas. Será necessário que o parcelador leve apenas esse documento para o cartório para registro do parcelamento, simplificando os procedimentos. “É uma lei que, de fato, agrega tudo aquilo que era necessário para avançar com o parcelamento do solo. Ela inova no sentido de que traz instrumentos que foram identificados necessários no DF, como por exemplo, a figura do reparcelamento, que permite que áreas que já foram parceladas possam ser reparceladas para atender à demanda da população”, acrescentou o secretário. Para o governador, o próximo passo é a aprovação do novo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). “[A proposta] Está aí para ser encaminhada à Câmara Legislativa. Já passou por audiência pública e pelo Iphan. Está em fase final de conclusão. Esperamos ter esse grande instrumento de desenvolvimento também à disposição da sociedade e dos empresários a partir do próximo ano”, definiu. Balcão Único O Balcão Único consiste na reunião dos principais órgãos e entidades envolvidos no processo de licenciamento O Balcão Único consiste na reunião dos principais órgãos e entidades envolvidos no processo de licenciamento: Seduh, Caesb, CEB, Novacap, Neoenergia, Instituto Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros e Detran. O objetivo é unificar o atendimento, reduzir a burocracia, melhorar a interlocução entre os órgãos envolvidos e proporcionar maior transparência e agilidade nas análises. “Essa central inaugurada hoje vem exatamente nesse sentido de fazer com que os projetos tramitem de forma mais rápida. Em vez de sair de um órgão para o outro, aqui dentro de uma sala será possível ter acesso total. A ideia é desburocratizar e facilitar a vida”, afirmou Ibaneis Rocha. Após a criação, por meio do decreto n° 44.660/2023, o espaço começou a funcionar em agosto, na sede da Seduh (no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte), de forma presencial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, em fase experimental. No período de funcionamento, já foram recebidos na central aproximadamente 480 processos, sendo em sua maioria providências para emissão da carta de habite-se, o que resultou na emissão de mais de 200 cartas. Leia também Operação fiscaliza parcelamento do solo no Tororó CLDF aprova projeto que cria primeira legislação sobre parcelamento do solo Além disso, foram feitos 73 atendimentos ao cidadão, número que deve aumentar exponencialmente após a inauguração oficial e divulgação dos serviços, que garantem uma maior agilidade na tramitação processual e celeridade na resposta desejada pelo interessado. “É um processo extremamente complexo. Antes, o interessado tinha que ir em cada órgão do governo. Agora, ele não precisa mais. Vindo aqui na central de licenciamento ele consegue o contato com todos os responsáveis e resolver seus problemas. Assim, a gente consegue dar agilidade ao processo”, avaliou Marcelo Vaz. O atendimento do Balcão Único é feito presencialmente, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e pelo site da Central Integrada de Licenciamento Urbano e Arquitetônico. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação  Facebook Encaminhar ÚLTIMAS NOTÍCIAS

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Novo Cras de Santa Maria atende 5 mil famílias em vulnerabilidade

Segunda unidade da região vai aumentar a capacidade de atendimento e ampliar rede de proteção social a quem mais precisa Catarina Loiola e Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger  Facebook Encaminhar A população de Santa Maria terá o acesso a atendimentos socioassistenciais ampliado com o novo Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O equipamento público, o segundo da cidade, terá capacidade para atender 5 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. A nova unidade está instalada no Condomínio Porto Rico, Conjunto F, Casa 9. O espaço é provisório e tem vigência prevista para durar 60 meses. O objetivo é assegurar uma solução temporária para garantir atendimento aos moradores do residencial e residentes de quadras adjacentes até uma estrutura definitiva ser viabilizada. “O Porto Rico é uma das áreas de maior vulnerabilidade de Santa Maria, então essa unidade do Cras se torna ainda mais essencial para atender toda essa população carente que necessita dos serviços e benefícios do governo, além de desafogar o outro Cras de Santa Maria, que estava sobrecarregado”, afirma o governador Ibaneis Rocha. A primeira-dama Mayara Noronha reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o desenvolvimento social. “O Cras Porto Rico amplia a rede de atendimento socioassistencial do DF e reafirma o compromisso desse governo em promover a dignidade e a cidadania da nossa população. Agradeço a todos os envolvidos nessa entrega e reforço nosso empenho contínuo em oferecer serviços públicos eficazes, que promovam o desenvolvimento e o bem-estar da nossa comunidade”, destaca. “O Cras Porto Rico vai complementar os atendimentos socioassistenciais que já são realizados no Cras Santa Maria e no Cras Gama, que são os mais próximos daquela região. A nova unidade é uma demanda antiga da comunidade”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social O espaço, mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), conta com área total de 500 m², sendo 459 m² de área construída. Serão oito espaços para atendimentos, almoxarifado, banheiros para beneficiários e servidores, copa e cozinha, além de uma área externa. O efetivo de servidores será composto por quatro agentes sociais, quatro especialistas e um gerente. “O Cras Porto Rico vai complementar os atendimentos socioassistenciais que já são realizados no Cras Santa Maria e no Cras Gama, que são os mais próximos daquela região. A nova unidade é uma demanda antiga da comunidade”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Mais atendimentos ‌O administrador regional de Santa Maria, Josiel França, afirma que a entrega vai aumentar o acesso da população aos atendimentos, serviços e benefícios governamentais. “É interessante trazer um Cras para outra região da cidade, para ofertar um atendimento melhor à comunidade mais vulnerável e ampliar o acesso, que estava concentrado na primeira unidade”, pontua. ‌A dona de casa Ana Paula Duarte, 35 anos, mora próximo ao Condomínio Porto Rico e está contente com a chegada do novo Cras. Ela conta que, para muitos moradores da região, se deslocar à outra unidade era difícil, devido à distância. “Será muito importante atender as pessoas que têm dificuldade para se deslocar. Abrindo um novo ponto, vai ficar melhor para assegurar e agregar o atendimento de todos”, diz ela, mãe de quatro crianças. Leia também GDF libera mais de R$ 35 milhões para cartões Prato Cheio e DF Social Governo investe em capacitação e bem-estar dos servidores públicos ‌Quem também comemora a entrega do equipamento é a manicure Patrícia Nunes, 40. Mãe solo de seis filhos, sendo a mais nova a pequena Bela, de 3 meses, ela recebeu o auxílio natalidade neste ano e é uma das beneficiárias do Cesta Verde. “O Cras foi excepcional na minha vida neste ano, me ajudou muito. E agora, com mais um, será ótimo. Vai ajudar muito, porque às vezes a gente não tem condução e não dá para vir a pé com criança pequena. Vai ser uma felicidade, principalmente para as mães e idosos”, comenta. ‌Esta é a 31ª unidade do Cras do Distrito Federal. O equipamento é a porta de entrada da população de maior vulnerabilidade para os programas socioassistenciais oferecidos pelo GDF. Para ter acesso aos benefícios, é preciso estar inscrito no Cadastro Único. O atendimento é feito com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. Verifique aqui o contato e endereço de todas as unidades. Fonte: agência brasilia

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