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Reforma Tributária e Segurança Jurídica no Setor da Construção: Um Debate Crucial no 99º ENIC

O 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), será palco de um dos debates mais aguardados do setor produtivo. O tema central da edição deste ano, que ocorrerá em 26 de novembro, será “A Reforma Tributária e a Segurança Jurídica: Garantindo Estabilidade e Crescimento do País”. O painel, que reunirá especialistas de diversas áreas, terá como foco as implicações da reforma tributária para o setor da construção e a necessidade de um ambiente de negócios estável para promover o crescimento econômico no Brasil. A mesa de discussões será mediada por Daniel Rittner, jornalista da CNN Brasil e ex-colunista do Valor Econômico, e contará com a participação de grandes nomes como Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, e líderes da CBIC, como o presidente Renato Correia e Ely Wertheim, vice-presidente da área de Indústria Imobiliária. Além disso, o evento terá a presença de autoridades políticas, entre elas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o senador e relator da reforma, Eduardo Braga, e o deputado federal Reginaldo Lopes. A Importância da Reforma Tributária para o Setor da Construção A reforma tributária é um dos assuntos mais relevantes para o setor da construção, especialmente em um momento em que o Brasil busca impulsionar o crescimento econômico e garantir a estabilidade jurídica. Para o setor da construção civil, a segurança jurídica é fundamental para atrair investimentos e garantir a continuidade de projetos essenciais, como programas habitacionais e infraestrutura. Ao longo das discussões sobre a reforma, a CBIC tem desempenhado um papel fundamental, apresentando contribuições técnicas que buscam aprimorar o projeto de lei e proteger os interesses da indústria da construção e do setor imobiliário. A entidade preparou um conjunto de documentos com sugestões específicas para cada segmento da construção civil – como habitação, loteamentos, obras industriais e públicas, entre outros –, com a participação de diversas entidades representativas do setor. Entre as principais preocupações da CBIC está a preservação de regimes especiais tributários que incentivem a produção habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem sido uma ferramenta essencial para a inclusão social e o desenvolvimento urbano no país. A entidade também tem enfatizado a necessidade de ajustes na reforma para que o novo sistema tributário não prejudique a competitividade e a continuidade de investimentos no setor. A Atuação da CBIC e Parcerias Estratégicas A CBIC tem trabalhado em estreita colaboração com autoridades e especialistas para garantir que os efeitos da reforma tributária sejam bem compreendidos e que as mudanças necessárias sejam implementadas de forma a proteger o setor da construção. A entidade realizou diversas reuniões técnicas com a equipe da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (SERT) e com parlamentares integrantes do Grupo de Trabalho (GT) da Câmara dos Deputados, buscando assegurar que as especificidades do setor sejam adequadamente contempladas no novo sistema tributário. Além da CBIC, importantes entidades do setor da construção civil têm se mobilizado para garantir a efetividade da reforma, como o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON-SP). ENIC 2024: Um Encontro de Relevância Nacional O 99º ENIC, que conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), além do patrocínio de entidades como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), ApexBrasil e Softplan, se consolidou como um dos maiores eventos do setor no Brasil. A edição deste ano tem o potencial de gerar discussões relevantes para a economia nacional, com a reforma tributária no centro das atenções, e de influenciar diretamente as políticas públicas voltadas para o setor da construção e da infraestrutura. Ao abordar temas como segurança jurídica e crescimento econômico, o ENIC 2024 será uma oportunidade única para que lideranças políticas e empresariais discutam soluções concretas para os desafios do setor da construção e para o futuro do país. Fonte: CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção

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Expansão da Construção Civil Impulsiona Franquias de Locação de Equipamentos no Brasil

O mercado de locação de equipamentos para a construção civil segue em forte expansão no Brasil em 2024, reflexo do bom desempenho do setor de infraestrutura e da crescente demanda por soluções flexíveis e econômicas. Nesse cenário, as franquias especializadas nesse segmento se consolidam como uma das principais alternativas de investimento, acompanhando o aumento da atividade no setor. De acordo com o Informativo Econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 3,5% no segundo trimestre de 2024, superando as previsões de 0,9%. Esse avanço gerou mais de 200 mil empregos formais no setor até julho, segundo dados do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A criação de postos de trabalho foi liderada por estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que tiveram um papel importante na expansão da construção civil e, consequentemente, na crescente demanda por serviços e locação de maquinários. Esse movimento positivo se reflete também nas estatísticas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor de construção civil foi o maior gerador de empregos no país, com um aumento de 6,8% nos vínculos formais (+181.588 postos), seguido pelo setor de Serviços, que adicionou quase 1 milhão de postos de trabalho (+4,8%). O Desempenho Econômico da Construção Civil de 2024 destaca que 42,48% dos novos empregos gerados neste ano foram na área de Construção de Edifícios. Esse dado reforça a relevância da construção civil como motor de crescimento econômico, o que, por sua vez, impulsiona a demanda por materiais e equipamentos especializados, abrindo espaço para a expansão das franquias de locação de maquinários. O setor de locação de equipamentos tem se mostrado um campo fértil para empreendedores que buscam capitalizar o dinamismo da construção civil. A procura por soluções que ofereçam maior flexibilidade, como o aluguel de máquinas pesadas, andaimes e ferramentas especializadas, tem aumentado à medida que as empresas do setor buscam reduzir custos com a compra de equipamentos e garantir maior agilidade em suas operações. A popularização de modelos de negócios baseados em franquias oferece um caminho mais acessível e estruturado para novos investidores, ao mesmo tempo em que contribui para a formação de uma rede nacional de fornecimento de equipamentos. Com o crescimento do mercado e a maior necessidade de serviços de locação, o segmento de franquias na construção civil se mostra promissor, acompanhando o bom momento do setor como um todo. Com o aumento da demanda por mão de obra e materiais, a tendência é que o mercado de locação de equipamentos continue a se expandir, oferecendo novas oportunidades para empreendedores e atendendo às necessidades de um setor em plena recuperação e crescimento.

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Inflação na Construção Civil Registra Alta em Outubro, Aponta IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou uma aceleração na inflação do setor, atingindo 0,53% em outubro. Em comparação com setembro, quando a variação foi de 0,35%, o aumento reflete o impacto de diversos fatores econômicos no segmento. No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 3,86%, acima dos 3,46% observados até setembro, evidenciando um ritmo de crescimento na inflação do setor. Vale ressaltar que, em outubro de 2023, a taxa registrada foi de apenas 0,14%, apontando para uma elevação significativa nos custos da construção ao longo de 2024. Em termos de custos, o preço médio nacional da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 destinados a materiais e R$ 755,19 relacionados à mão de obra. No mês anterior, esse valor era de R$ 1.773,20, com R$ 1.019,25 para materiais e R$ 753,95 para mão de obra, o que demonstra uma elevação tanto nos custos de insumos quanto nos salários e encargos da força de trabalho. A alta nos custos reflete desafios do setor em lidar com pressões inflacionárias e variações de preço em insumos, além de ajustes salariais. Especialistas destacam que essas variações impactam diretamente o mercado imobiliário e as obras de infraestrutura, influenciando orçamentos e cronogramas de projetos em andamento.

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Feira Morar e Construir inaugura o Construa Sul Fluminense, promovendo inovação e sustentabilidade na construção civil

A Feira Morar e Construir, que realiza sua 4ª edição este ano, está trazendo uma grande novidade para o setor: a primeira edição do Construa Sul Fluminense. Este evento pioneiro, organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil e Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon-SF), acontecerá no próximo dia 8 de novembro e reunirá especialistas e empresas para debater o futuro da construção civil na região. Com uma programação diversificada, o Construa Sul Fluminense incluirá painéis técnicos e gerenciais voltados a práticas de gestão, inovação tecnológica, sustentabilidade e marketing imobiliário. “Nosso objetivo é proporcionar uma visão ampla sobre os rumos do setor em 2025 e oferecer ferramentas para que empresas e profissionais estejam prontos para os desafios e oportunidades que virão”, afirmou o Sinduscon-SF. Destaques na Programação Entre as principais atrações, estarão painéis sobre as tendências para 2025 e o impacto da inteligência artificial no marketing imobiliário. Marcelo Gonçalves, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, abrirá o evento com uma palestra sobre as perspectivas do setor para os próximos anos. Em seguida, Cassiano Cipolla, da Gadioli Branding, apresentará estratégias de vendas baseadas em IA para o setor imobiliário. Outro ponto alto será a palestra de Rafaella Carvalho, diretora executiva de jurídico e sustentabilidade da Cyrela, que abordará a importância da governança e da qualificação de fornecedores. Já Natália Xavier, da MP Construtora e Incorporadora, discutirá os desafios da sustentabilidade na construção civil, tema essencial para empresas que buscam um futuro mais responsável. Completando o time de especialistas, Ayrton Sérgio Rochedo Ferreira, consultor empresarial, trará insights sobre o desenvolvimento de lideranças no setor. A vice-presidente de Responsabilidade Social da CBIC, Ana Cláudia Gomes, moderará as sessões, trazendo sua experiência em projetos sociais ligados à construção civil. Uma Oportunidade para o Consumidor Final A Feira Morar e Construir, que ocorre em paralelo ao Construa Sul Fluminense, continuará oferecendo um espaço dedicado aos consumidores que buscam adquirir a casa própria. Com condições especiais de crédito e financiamento, a feira é uma oportunidade única para quem deseja realizar o sonho da casa própria, com opções de imóveis prontos e em lançamento. Informações sobre Inscrição As inscrições para o Construa Sul Fluminense estão abertas, com vagas limitadas. O ingresso custa R$ 30, sendo gratuito para associados ao Sinduscon-SF. Para garantir sua participação, os interessados podem se inscrever no link disponibilizado pelo evento. Um marco para o futuro da construção civil A Feira Morar e Construir, com a estreia do Construa Sul Fluminense, se consolida como um dos eventos mais importantes para o setor na região. Esta edição promete não apenas capacitar e atualizar os profissionais da construção civil, mas também fortalecer o ecossistema do setor, promovendo inovação e sustentabilidade como pilares para o desenvolvimento futuro.

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Visita especial ao Secretário de Estado de Governo José Humberto

Nesta terça-feira (31), o presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, realizou uma visita ao Secretário de Estado de Governo, José Humberto. Em uma recepção marcada pela cordialidade, o secretário elogiou a atuação de Assad, destacando seu incansável compromisso em fortalecer o setor da construção civil no Distrito Federal. Aproveitando a ocasião, José Humberto parabenizou o presidente pelo seu aniversário, celebrado nesta data, e reconheceu a importância de sua liderança na Asbraco. A reunião, além das homenagens, também reforçou o comprometimento mútuo em continuar desenvolvendo iniciativas que impulsionem o setor. A Asbraco, sob a gestão de Assad, tem se destacado pelo trabalho em prol da construção civil e pela busca constante de soluções que favoreçam a infraestrutura local.

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Carga tributária pesa e desafia a construção civil brasileira

A indústria da construção civil no Brasil enfrenta obstáculos consideráveis, e a carga tributária desponta como o principal desafio para o setor no terceiro trimestre de 2024. Dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que 29,2% dos empresários identificam a alta carga tributária como o principal problema, impactando diretamente a sustentabilidade financeira das empresas. Além disso, outras questões estruturais também afetam o setor. O custo elevado da mão de obra qualificada e as altas taxas de juros foram citados por 25,4% dos entrevistados, enquanto a falta de mão de obra não qualificada, lembrada por 22%, e a burocracia excessiva, mencionada por 20,5%, completam a lista dos principais entraves para o crescimento da construção civil. Para Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, “a combinação desses fatores aumenta a pressão financeira sobre as empresas, resultando em menor lucratividade e dificuldades operacionais”. A sondagem também apontou uma deterioração na situação financeira das empresas. O índice que mede essa avaliação caiu para 47,7 pontos, enquanto o lucro operacional recuou para 45,4 pontos, indicadores que reforçam a insatisfação do setor. O custo com insumos e matérias-primas também permanece elevado, embora com um leve arrefecimento comparado ao segundo trimestre, atingindo 61,3 pontos. Esses aumentos impactam diretamente a margem operacional das construtoras, que veem seus custos de produção subirem sem a contrapartida de um mercado aquecido. Outro desafio destacado é o acesso ao crédito. Embora tenha havido uma leve melhora de 1,2 ponto, o índice de facilidade para obtenção de crédito permanece em apenas 40,3 pontos, dificultando investimentos e expansões. “Mesmo com a pequena melhora, a obtenção de crédito ainda é uma barreira significativa para a maior parte dos empresários, limitando a capacidade de inovação e crescimento do setor”, acrescenta Azevedo. Perspectiva de confiança e investimentos Apesar do cenário adverso, o setor demonstra certo otimismo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção registrou alta de 1,2 ponto em outubro, chegando a 54,5 pontos, o segundo maior valor do ano. Esse otimismo parece derivar das expectativas para o próximo semestre, com destaque para a expectativa de novos empreendimentos e a ampliação da força de trabalho. Além disso, o índice de intenção de investimento subiu 2,5 pontos, marcando 46,4 pontos e superando a média histórica, o que sinaliza um potencial interesse do setor em expandir suas operações nos próximos meses. Contudo, os números atuais de atividade e emprego ainda sugerem uma retração. O índice de nível de atividade ficou abaixo dos 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, em 49,4 pontos, e o índice de emprego caiu para 48,4 pontos, indicando uma redução no quadro de trabalhadores. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu um ponto percentual, atingindo 67%, embora continue acima da média histórica, mostrando que há espaço para crescimento se as condições do mercado melhorarem. Uma sondagem que reflete desafios e esperanças A pesquisa, realizada pela CNI entre 1º e 10 de outubro de 2024 com 322 empresas, aponta um cenário complexo para a construção civil, que, apesar dos desafios financeiros e estruturais, ainda vislumbra oportunidades de expansão. A busca por uma estrutura tributária mais equilibrada e políticas de crédito mais acessíveis se torna essencial para que o setor possa alcançar um desenvolvimento mais sustentável e sólido. Para mais informações, consulte a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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Confiança da Construção Sobe em Outubro, Mas Setor Segue com Cautela, Aponta FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma leve alta de 0,1 ponto em outubro, alcançando 97,2 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). Apesar do avanço, o índice ainda está abaixo do patamar de neutralidade (100 pontos), refletindo um cenário de cautela no setor, impulsionado por incertezas fiscais e financeiras. Esse aumento modesto indica uma expectativa de melhora para os próximos meses, ainda que a percepção sobre o momento atual tenha mostrado uma leve retração. O Índice de Expectativas (IE-CST), responsável por medir a confiança futura, cresceu 0,7 ponto, atingindo 97,8 pontos. Em contraste, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,5 ponto, fechando em 96,8 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), destacou que, embora o índice apresente sinais de recuperação, ele permanece em um nível cauteloso. “A acomodação do ICST abaixo dos 100 pontos sinaliza uma prudência das empresas frente às dificuldades fiscais dos entes governamentais, alta de juros e mudanças nas regras de financiamento habitacional, que representam um cenário desafiador,” comentou Castelo. Ela acrescenta, no entanto, que o pessimismo com relação ao futuro do setor diminuiu, apesar das dificuldades atuais superarem as projeções feitas no início do ano. O levantamento apontou ainda uma melhora no Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, que subiu 0,5 ponto e agora está em 79,7%. Os índices específicos para Mão de Obra e para Máquinas e Equipamentos também mostraram crescimento, avançando 0,6 ponto e 1,0 ponto, respectivamente, alcançando 81% e 74,8%. O resultado de outubro sugere que, embora o setor continue atento aos desafios econômicos, há um gradual aumento da confiança no futuro, refletido no leve crescimento do Índice de Expectativas.

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Industrialização é a resposta para os desafios da construção civil no Brasil

A industrialização chegou como uma solução inadiável para a construção civil brasileira, atendendo a duas necessidades urgentes: a escassez de mão de obra e o desafio ambiental. Esse movimento é evidenciado por recentes estudos e debates no setor, indicando uma transição clara para métodos construtivos mais eficientes. Durante o Seminário AsBEA-SP, em São Paulo, foi apresentada a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que aponta que 64,5% das empresas do setor já utilizam componentes pré-fabricados, em parte devido à falta de jovens interessados nas atividades tradicionais da construção civil. “É um caminho sem volta”, afirma Robertto Freitas, vice-presidente da AsBEA-SP, destacando que a industrialização surge como uma resposta necessária frente ao envelhecimento da mão de obra e ao alto custo da construção convencional. O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas. O método já é amplamente adotado em projetos inovadores, como no Parque Global, em São Paulo, onde Luciano Amaral, diretor da Benx Incorporadora, explica que “a montagem de paredes pré-fabricadas reduz significativamente o tempo e o número de trabalhadores necessários.” Esse modelo, além de ser mais rápido, ajuda a reduzir o impacto ambiental, com materiais recicláveis e menos resíduos, essencial para atender às políticas de ESG das empresas. Outro exemplo é o Berrini One, um prédio na capital paulista, cuja estrutura metálica reduz o tempo de construção e os custos adicionais são compensados pela agilidade. Essa eficiência também se traduz em menor consumo de água e energia, fatores que estão alinhados com os compromissos ambientais e sociais do setor. A modernização exige investimentos em novas tecnologias de gestão, como ferramentas de inteligência artificial para coordenar melhor fornecedores e trabalhadores. Com o apoio de sistemas como o da Senior Sistemas, que desenvolve soluções para a construção civil, as empresas podem controlar desde os processos administrativos até o gerenciamento de pessoal, o que se reflete em uma operação mais sustentável e produtiva. Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a industrialização fortalece o setor, contribuindo com o desenvolvimento econômico e ambiental. “O setor se prepara para uma expansão sustentável e competitiva, com menos desperdício e mais inovação”, conclui Martins. Em um mercado que valoriza a sustentabilidade e eficiência, a industrialização na construção civil é mais que uma tendência: é o novo padrão.

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Mudanças de Estilo de Vida Redefinem o Mercado Imobiliário e Influenciam o Setor da Construção Civil

Os desejos de consumo de quem busca um novo lar estão passando por uma transformação significativa, refletindo as profundas mudanças no estilo de vida e nas prioridades das pessoas. Mais do que simplesmente um local para morar, os novos consumidores querem espaços que ofereçam uma experiência de vida conectada com o que realmente importa. Esse novo comportamento tem impactado diretamente o setor da construção civil, que agora foca na jornada de vida dos futuros moradores em seus projetos. As construtoras estão indo além dos aspectos técnicos da obra, oferecendo soluções que atendem às necessidades e aspirações dos clientes. A humanização dos empreendimentos, com foco no bem-estar, funcionalidade e qualidade de vida, é uma tendência que vem ganhando força e moldando novos conceitos no mercado. Fatores como sustentabilidade, bem-estar e a conexão com a natureza estão no topo das prioridades dos consumidores. As construtoras que entendem essas demandas conseguem desenvolver empreendimentos que proporcionam uma vida mais completa e harmoniosa, integrando áreas verdes, espaços de lazer e serviços nas proximidades. A localização estratégica e a acessibilidade também são pontos-chave para quem busca um imóvel que facilite o dia a dia. A preferência por moradias sustentáveis tem se tornado um diferencial decisivo na escolha de um imóvel. Uma pesquisa recente da Brain Consultoria revelou que 59% dos compradores priorizam empreendimentos que incorporam soluções sustentáveis. Isso demonstra que, além do conforto e funcionalidade, os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental e à qualidade de vida que suas futuras residências podem proporcionar. O impacto dessas mudanças vai além das características físicas dos imóveis. Ao atender plenamente as expectativas dos moradores, as construtoras criam um vínculo mais forte com seus clientes, gerando confiança e satisfação. Essa nova abordagem no setor imobiliário não apenas transforma o mercado, mas também redefine a relação entre o consumidor e o espaço em que ele vive. Essa tendência reflete um futuro promissor para o mercado imobiliário, onde a qualidade de vida, a sustentabilidade e o bem-estar estão no centro das decisões de compra.

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Construção civil se destaca e alimenta expectativas positivas para 2024

O setor da construção civil apresentou um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2024, com alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023, superando o desempenho geral da economia brasileira, que avançou 2,9%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o otimismo em torno do setor, que no segundo trimestre deste ano cresceu 3,5%, em contraste com o aumento de 1,4% da economia nacional no mesmo período. Esse desempenho vai além das expectativas, já que analistas previam um crescimento econômico de apenas 0,9%. Diversos fatores contribuíram para esse cenário positivo. A recuperação do mercado de trabalho, a reformulação do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), e a leve queda da taxa de juros impulsionaram a demanda no setor imobiliário. O número de empregos no setor também cresceu, refletindo o dinamismo observado nos últimos meses. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou suas projeções de crescimento para o setor, elevando a previsão para 3%, acima da estimativa inicial de 2,3%. Entre janeiro e julho de 2024, o setor criou mais de 200 mil vagas formais de trabalho, com destaque para a construção de edifícios, responsável por 40,32% das novas vagas. Por outro lado, as obras de infraestrutura enfrentaram dificuldades, com uma queda de 21,28% na criação de empregos, resultado do encerramento de projetos e do impacto do período eleitoral. O mercado imobiliário também apresentou números promissores, com um aumento de 5,7% nos lançamentos de imóveis e 15,2% nas vendas. O Programa Minha Casa, Minha Vida teve um papel central nesse desempenho, com crescimento de 65,9% nos lançamentos e 37,4% nas vendas de unidades. Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. O custo elevado da construção, a falta de mão de obra qualificada e questões tributárias continuam a ser obstáculos. Além disso, o setor está 14,98% abaixo do pico de crescimento registrado no primeiro trimestre de 2014, o que mostra que há espaço para recuperação. O Índice de Confiança do Empresário da Construção segue em alta, refletindo o otimismo em relação ao futuro do setor. A previsão é de que, com a continuidade de obras importantes, como as de reconstrução no Rio Grande do Sul, e a manutenção das condições econômicas favoráveis, a construção civil continue a ser um motor importante para a economia brasileira no restante de 2024. Para a economista Ieda Vasconcelos, da CBIC, as perspectivas são animadoras. “O dinamismo da economia brasileira traz boas expectativas, especialmente para a construção civil, que continua gerando empregos e se beneficiando de um mercado imobiliário aquecido”, destacou.

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