Construção Civil
Índice Nacional da Construção Civil avança 0,99% em agosto
O número recuou em relação à taxa observada em julho, que foi de 1,89%, e representa também a menor variação desde agosto de 2020 O custo do m² na construção foi de R$ 1.463,11 (Foto: winnievinzence/Shutterstock) – Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou alta de 0,99% no último mês de agosto. O número recuou em relação à taxa observada em julho, que foi de 1,89%, e representa também a menor variação desde agosto de 2020. O indicador atingiu 22,74% no acumulado de 12 meses e neste ano o crescimento é de 14,61%. Já o custo do m² na construção foi de R$ 1.463,11 em agosto de 2021. Desse total, R$ 866,89 correspondem aos materiais e R$ 596,22 são relativos à mão de obra – considerando a desoneração da folha de pagamento. Em julho, o valor havia ficado em R$ 1.448,78. Para Augusto Oliveira, gerente do Sinapi, alguns dissídios pesaram nos resultados. “No caso da mão de obra, houve dissídios em Santa Catarina e no Ceará, locais com as maiores taxas, 3,65% e 2,5%, respectivamente”, diz. Nos demais estados, a variação ficou em torno de 1%. O índice que não considera a desoneração da folha de pagamento fechou o mês de agosto a R$ 1.554,73/m², com alta de 0,94% em relação ao mês anterior. Em 12 meses acumulados, a alta registrada foi de 21,63%. Considerando apenas 2021, o aumento é de 14,05%. Números regionais Em agosto, a maior variação foi observada no sul do país. O índice de 1,71% pode ser explicado pela alta na parcela dos materiais em todos os estados da região e pelo acordo coletivo em Santa Catarina. Já no restante do país, a taxa foi de 1,23% no Centro-Oeste; 1,03% no Nordeste; 0,90% no Norte; e 0,68% no Sudeste. Em relação ao custo por metro quadrado, o Sul registrou R$ 1.547,75; o Sudeste R$ 1.526,39; o Centro-Oeste R$ 1.424,02; o Norte R$ 1.413,47; e o Nordeste R$ 1.378,49. fonte:AECWEB
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“DF: após conter incêndio, Hospital de Santa Maria retoma atendimento.
Com a situação normalizada após um princípio de incêndio atingir o subsolo do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, determinou a retirada da bandeira negra decretada na tarde dessa quinta-feira (9/9). O atendimento aos pacientes no pronto-socorro adulto foi normalizado, e aqueles que têm consultas agendadas podem comparecer normalmente para serem atendidos no Ambulatório.
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“O tema do Quintas da CBIC.”
O tema do Quintas da CBIC mudou! O bate-papo sobre a reforma do IR e o lançamento do 93º Enic foram adiados devido aos acontecimentos dos últimos dias. Hoje, às 17h, vamos promover uma conversa sobre a repercussão dos atos de 7 de setembro no país. Até lá! Garanta já o seu lugar: http://bit.ly/quintascbic-0909
“GDF ANUNCIA O FIM DO TOQUE DE RECOLHER.”
A partir da próxima quarta-feira(8), o Distrito Federal já não terá mais restrições de horário no comércio nem de toque de recolher para a população. A decisão foi autorizada ontem pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, e publicada em edição extra do Diário Oficial. As restrições, porém, permanecem para shows que exijam a autorização do Executivo para acontecerem. Casamentos, batizados, e a venda de bebidas alcoólicas também não têm mais restrições. De acordo com Ibaneis, as flexibilizações são possíveis devido às baixas taxas de mortalidade e internações pela covid-19 no Distrito Federal. “O momento nos permite essa abertura. Avançamos na vacinação e estamos com uma boa quantidade de leitos na rede hospitalar. Se houver qualquer agravamento, voltamos a restringir”, afirmou
CODESE DF VAI AVANÇAR NO ACOMPANHAMENTO DAS METAS E ATUALIZAR EIXOS ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTO DO DF.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (CODESE DF) elegeu a nova diretoria para o biênio 2021-2023, colegiado que será liderado pelo empresário Leonardo Ávila. Diretor de Assuntos Legislativos da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), ele tem ampla atuação no associativismo e foi eleito presidente da instituição na quinta-feira (15/07), em chapa única, pela unanimidade dos votos dos 15 votantes aptos. “Vamos reforçar as iniciativas de acompanhamento da implantação das ações propostas pelo CODESE DF ao Governo do Distrito Federal. A pandemia criou um novo ambiente, em que garantir a saúde pública era prioridade e nos adaptamos”, afirma o novo presidente. “Agora, com o avanço da imunização, o monitoramento e controle das ações pode ser retomado com maior força. Vamos buscar esse controle mais próximo e identificar como o CODESE DF pode auxiliar e produzir avanços”. O presidente eleito e sua diretoria serão empossados nesta terça-feira, 17 de agosto, em evento híbrido, presencial e online, com a presença do colegiado e transmissão ao vivo pelo canal do CODESE DF no Youtube – https://www.youtube.com/c/CodeseDF A gestão do CODESE DF é eleita pelos mantenedores da instituição, grupo que reúne representantes de 15 entidades e empresas do Distrito Federal. Leonardo Ávila também integra as diretorias do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (SINDUSCON-DF) e da Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA-DF), atuação que permite um acompanhamento próximo da economia do DF. Ele adianta que o plano de metas também será atualizado, com vistas ao pleito de 2022. “Vamos reunir as Câmaras Técnicas Setoriais para discutir e planejar um novo cronograma de serviços e ações para o curto, o médio e o longo prazos”, afirma. “Esse plano atualizado será apresentado aos futuros candidatos ao governo do Distrito Federal em 2022, sinalizando o que a sociedade quer para o seu futuro, e vamos buscar o compromisso de que o candidato eleito trabalhará por essa agenda, como realizado no pleito eleitoral anterior”, comenta o novo presidente do CODESE DF. Gratidão e compromisso – “Para mim, é uma mistura de muito orgulho e o sentimento de grande responsabilidade, assumir esse desafio. O CODESE DF conquistou em pouco tempo, mas com muito trabalho e seriedade, prestígio e respeito não apenas do poder público, como também entre as muitas entidades empresariais e a sociedade civil no Distrito Federal”, afirma Leonardo. “Tenho que destacar que também é uma forma de retribuir tudo o que DF tem feito por mim e pela minha família”, comenta. Nascido em Goiânia (GO), o empresário deixou a cidade natal e escolheu Brasília há 21 anos. Formado engenheiro civil pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Leonardo Ávila é pós-graduado em gestão e gerenciamento de obras e em gestão financeira. Fundou a Figueiredo Ávila Engenharia (FAENGE) há 21 anos e em Brasília formou sua família – o novo presidente do CODESE DF é casado e pai de dois filhos. “O desenvolvimento econômico e social é uma vocação natural do Distrito Federal. Com planejamento e união dos diversos setores econômicos e da sociedade, podemos garantir que esse potencial se realize de fato”, avalia o empresário. “Esse é o trabalho a que se propõe o CODESE DF e vou somar a minha experiência nessa contribuição”. Conheça a diretoria eleita para o biênio 2021-2023: • DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE: LEONARDO OLIVEIRA DE ÁVILA ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL (ADEMI DF) VICE-PRESIDENTE: ALVARO SILVEIRA JÚNIOR FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO DISTRITO FEDERAL (FECOMERCIO) SUPERINTENDENTE: RUYTER KEPLER DE THUIN ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CONTRUTORES (ASBRACO) DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: DIONYZIO ANTÕNIO MARTINS KLAVDIANOS SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO D ISTRITO FEDERAL (SINDUSCON DF) • CONSELHO DELIBERATIVO PAULO DE MORAIS MUNIZ CONBRAL S A – CONSTRUTORA BRASILIA LUIZ AFONSO DELGADO ASSAD ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CONTRUTORES (ASBRACO) WAGNER GONÇALVES DA SILVEIRA JUNIOR CÂMARA DE DIRIJENTES LOJISTAS DO DISTRITO FEDRAL (CDL DF) PEDRO HENRIQUE ACHCAR VERANO FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL (FIBRA) PAULO OCTÁVIO ALVES PEREIRA PAULO OCTÁVIO INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. TALAL AHMAD ISAMAIL KABU ALLAN GOLFO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VESTUÁRIO LTDA. • CONSELHO FISCAL (TITULARES) EDUARDO AROEIRA ALMEIDA ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL (ADEMI DF) DÁRIO DE SOUZA CLEMENTINO CLUBE DE ENGENHARIA DE BRASÍLIA (CEnB) ANTÔNIO JOSÉ MATHIAS DE SOUZA RPA CONTRUÇÕES E PARTICIPAÇÕES LTDA. • CONSELHO FISCAL (SUPLENTES) CELESTINO FRACON JÚNIOR ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL (ADEMI DF) JAEL ANTÔNIO SILVA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO DISTRITO FEDERAL (FECOMERCIO) SANDRA SANTANA SOARES COSTA LABORATÓRIO SABIN DE ANÁLISES CLÍNICAS LTDA
Mato Grosso do Sul é o segundo estado do Brasil que mais emite alvarás para construção civil.
Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais emite alvarás para construção civil Relatório do Ranking do Doing Business Subnacional, que mede facilidade de se fazer negócios em 190 países, destacou Mato Grosso do Sul 15/08/2021 16:49 – Gabrielle Tavares A informação foi divulgada no Relatório do Ranking do Doing Business Subnacional , elaborado pelo Banco Mundial, que mede a facilidade de fazer negócios em 190 países. É a primeira vez que a entidade avalia todas as unidades federativas brasileiras. Até o ano passado, somente dados das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro foram utilizados. Em Mato Grosso do Sul, as análises foram coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). “O Doing Business é o indicador internacional de avaliação de ações inovadoras. No relatório apresentado, que trata especificamente de alvará de construção, revelado que nós temos um dos menores níveis de procedimentos e de burocracia do país ”, avaliou o último responsável pela pasta, Jaime Verruck. Últimas notícias O indicador Obtenção de Alvará mede o número de procedimentos, tempo e custo que uma empresa (sociedade limitada) leva para obter as aprovações necessárias para construir um armazém comercial e conectá-lo às redes de água e esgoto. Em todo o país, a média é de 25 procedimentos principais para obter o documento, que envolve mais de seis órgãos federais, estaduais e municipais. Já Mato Grosso do Sul apresentou média de 18 procedimentos, ficando atrás somente de Roraima, que teve 19. Verruck avalia que a implantação do alvará digital, da prefeitura de Campo Grande, contribuiu para a agilidade das transmitidas. “Isso tem propiciado rapidez na desburocratização e, quando falamos reduzir a burocracia e dar mais agilidade, estamos falando em obras sendo executadas mais rapidamente e mais empregos sendo gerados em nosso Estado”, ressaltou. Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais emite alvarás para construção civil – Arquivo / Correio do Estado Relatório O Doing Business mede cinco indicadores na versão subnacional, ou seja, nas capitais dos 27 estados brasileiros. São eles: Abertura de Empresas, Obtenção de Alvará, Registro de Propriedades, Execução de Contratos e Pagamentos de Impostos. O relatório com os indicadores subnacionais foi produzido após a coleta de informações realizada de março de setembro de 2020. Em Mato Grosso do Sul, além da Semagro, a aplicação aplicada contou com a participação de órgãos estaduais como a Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul (Jucems) e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MS). Além do Corpo de Bombeiros Militar; Prefeitura de Campo Grande e órgãos municipais; Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS); e Receita Federal. Também foi considerada a opinião do setor privado do Estado. As respostas de contadores, empreendedores, advogados, etc., tiveram maior peso para o cálculo das pontuações e colocação.
Cientistas desenvolvem materiais a partir de restos da construção civil Com ajuda da impressão 3D, os especialistas alcançaram versões resistentes e, ao mesmo tempo, menos nocivas à natureza
Postado em 16/08/2021 06:00 (crédito: Universidade Nacional de Singapura (NUS)/Divulgação) Nos últimos anos, os danos ambientais gerados pela produção e pelo acúmulo de materiais criados pelo homem, como o plástico, têm sido um tema cada vez mais discutido. Cientistas procuram alternativas para substituir esses elementos prejudiciais, porém a poluição desencadeada por um deles, o concreto, ainda é um problema sem soluções viáveis disponíveis. Para tornar esse material de construção menos poluente, pesquisadores investiram numa produção alternativa, com a ajuda da impressão 3D e de resíduos descartados em obras. Com os novos métodos, eles obtiveram versões mais resistentes e menos nocivas à natureza desse elemento essencial à construção civil. O concreto é o produto feito pelo homem mais consumido na Terra. A cada ano, cerca de três toneladas desse material de construção são usadas por pessoa. Ele é feito de água, cimento e areia, que “dão liga” à sua forma e garantem uma alta resistência. Essa mistura é simples, porém gera grandes prejuízos ao meio ambiente. “Sozinha, a indústria de concreto é responsável por cerca de 8% das emissões mundiais de dióxido de carbono, e a sua produção consome 10% da água industrial do globo. Além disso, a quantidade desse recurso produzida a cada dois anos é superior ao montante de plástico fabricado nos últimos 60 anos”, explicou Pang Sze Dai, professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Nacional de Cingapura (NUS, na sigla em inglês). PUBLICIDADE O pesquisador explica que Cingapura está passando por um ritmo acelerado de desenvolvimento urbano, o que requer o uso de grandes quantidades de concreto, criando, assim, uma enorme demanda por água e areia — recursos que faltam à cidade-estado. Para resolver essa limitação, Dai e sua equipe decidiram usar uma quantidade bem menor de areia na mistura, substituindo o material por uma argila marinha comum, obtida em escavações feitas em portos e que compõe a maior parte dos resíduos descartados durante essas construções. Os cientistas recolheram a matéria-prima em canteiros de obras do país. Em seguida, aqueceram o material a 700°C para “ativar” a argila, o que aumentou sua capacidade de ligação com os outros elementos da mistura do concreto. A argila modificada substituiu até metade da areia fina utilizada na “receita original”. Os resultados foram positivos: os pesquisadores obtiveram um tipo de concreto de ultra-alto desempenho, incrivelmente forte, que gera mais economia, pois pode ser usado em quantidades menores sem gerar complicações. Consumo de energia Flávio de Andrade Silva, professor do Departamento de engenharia civil e ambiental, do Centro Técnico Científico (CTC) da PUC-Rio, destacou que a pesquisa internacional tem um aspecto sustentável muito importante, além de gerar uma maior segurança no uso do produto. “O trabalho propõe a substituição parcial do pó de quartzo (areia) por essa argila marinha. O primeiro, além de caro, é um material cancerígeno”, frisou. “Porém vale ressaltar que, antes da sua utilização, o resíduo foi seco, moído e queimado a 700 °C. Dessa forma, existe um certo consumo de energia em todo o processo”, ressalvou. O professor assinalou que o concreto de ultra-alto desempenho é utilizado em construções mais complexas. “Esse tipo de material apresenta uma resistência à compressão (impacto) extremamente elevada e alta durabilidade. Normalmente, ele é utilizado para a recuperação e o reforço estrutural de pontes. A eficiência desse novo material desenvolvido em Cingapura parece ser a mesma apresentada pelo concreto de ultra-alto desempenho tradicional”, detalhou. Além do uso de argila residual, o grupo de pesquisa da NUS avalia atualmente outros materiais residuais para substituir a areia usada na produção do concreto tradicional. “Pretendemos avaliar com cuidado o uso da areia e da água do mar. Acreditamos que esses recursos podem se encaixar muito bem nessa proposta, caso passem por algumas modificações químicas”, adiantou Dai. Flávio Silva assinalou que, durante a busca por um concreto mais ecologicamente correto, uma série de elementos podem ser avaliados. “O uso de agregados diversos, presentes em descartes da construção e demolição, a utilização de rejeitos de minério de ferro e resíduos agrícolas são alguns exemplos”, elencou. Para o professor da PUC-Rio, mais estudos devem surgir nos próximos anos com o objetivo de transformar a área de construção menos agressiva ao meio ambiente, o que ele considera uma demanda urgente. “Muitos trabalhos têm utilizado materiais menos agressivos e facilmente encontrados na natureza, como as fibras naturais, para serem usados nessa área, como o bambu”, disse, acrescentando: “O Departamento de engenharia civil e ambiental da PUC-Rio é referência mundial no uso e desenvolvimento de novos materiais e tecnologias sustentáveis para a construção civil.” Palavra de especialista Setor em crescimento “Essa área de pesquisa, nós chamamos de novos materiais. São recursos aprimorados que apresentam mais resistência e têm uma pegada de carbono menor. A busca por produtos mais eficazes para serem usados na construção civil é algo arcaico até. Um exemplo disso é o óleo de baleia, que foi utilizado como impermeabilizante em muitos prédios antigos do estado da Bahia, assim que a cidade foi construída. Hoje, repetimos isso, mas com as tecnologias que estão disponíveis, como a impressão 3D, e priorizando a proteção ao meio ambiente. A única limitação que vejo nesse tipo de trabalho é que os cientistas usam materiais obtidos em suas regiões. Precisamos ver se o resultado seria o mesmo em outros países, pode ser que isso não ocorra pela diferente composição de cada argila. Porém, acredito que trabalhos semelhantes surgirão para esclarecer essas questões. Esse tipo de recurso é algo que as empresas do setor têm buscado cada vez mais, entretanto, faltam especialistas que respondam a essas demandas. É uma lacuna do mercado a ser preenchida.” Paulo Miyagi, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor de Engenharia Mecatrônica da Universidade de São Paulo (USP) Do quintal crédito: Aayushi Bajpayee/ Universidade do Texas Assim como os cientistas de Cingapura, pesquisadores americanos trabalham em um novo tipo de concreto menos agressivo ao planeta. Para essa tarefa, eles contaram com a ajuda da impressão 3D. “O impacto ambiental da indústria da construção é